Quando uma família se depara com a questão das drogas, quando algum parente ou conhecido cai no vício, muitas vezes o sentimento de tristeza, preocupação e perplexidade é seguido pela sensação de desamparo, de falta de apoio ou informação sobre as formas de encarar o problema.
Tendo isso como ponto de partida, a Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deu um belo exemplo: lançou, em dezembro, a cartilha “A droga não me usa – Sou mais vida”.
A publicação traz informações sobre as drogas, seus efeitos e danos, além de endereços, sites e telefones úteis. Contém também um resumo sobre os trabalhos desenvolvidos pela Frente Parlamentar – criada no ano passado e composta por 29 deputados paulistas. Uma das principais iniciativas foi a realização de uma pesquisa em municípios paulistas, a fim de mapear o uso de drogas no estado. Participaram do levantamento 325 cidades.
Os dados, registrados em 2010, mostram o crack como a droga predominante na faixa etária de 16 a 35 anos. Mas seu uso também se mostra significativo entre crianças e adolescentes (9 a 17 anos). A questão se agrava se levarmos em conta que 79% desses municípios não dispõem de leitos públicos para tratar dependentes químicos, e que os casos de reincidência atingem índice superior a 50% dos pacientes.
A pesquisa, segundo o coordenador da Frente Parlamentar, deputado Donisete Braga, deve contribuir para a implementação de uma Política Estadual de Combate ao Crack e outras Drogas, com serviços de acolhimento, tratamento aos dependentes e ações mais efetivas de segurança pública.
Você pode ler a cartilha online clicando AQUI.
E pode baixar a versão em PDF clicando AQUI.
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