O TEMA CENTRAL DA
BÍBLIA
Jesus
é o tema central da Bíblia. Ele mesmo no-lo declara em Lucas 24.44 e João 5.39.
(Ler também Atos 3.18; 10.43; Apocalipse 22.16). Se olharmos de perto, veremos
que, em tipos, figuras, símbolos e profecias, Ele ocupa o lugar central das
Escrituras, isto além da sua manifestação como está registrada em todo o Novo
Testamento.
Em
Gênesis, Jesus é o descendente da mulher (Gn 3.15).
Em
Êxodo, é o Cordeiro Pascoal.
Em
Levítico, é o Sacrifício Expiatório.
Em
Números, é a Rocha Ferida.
Em
Deuteronômio, é o Profeta.
Em
Josué, é o Capitão dos Exércitos do Senhor.
Em
Juízes, é o Libertador.
Em
Rute, é o Parente Divino.
Em
Reis e Crônicas, é o Rei Prometido.
Em
Ester, é o Advogado.
Em
Jó, é o nosso Redentor.
Nos
Salmos, é o nosso socorro e alegria.
Em
Provérbios, é a Sabedoria de Deus.
Em
Cantares de Salomão, é o nosso Amado.
Em
Eclesiastes, é o Alvo Verdadeiro.
Nos
Profetas, é o Messias Prometido.
Nos
Evangelhos, é o Salvador do Mundo.
Nos
Atos, é o Cristo Ressurgido.
Nas
Epístolas, é a Cabeça da Igreja.
No
Apocalipse, é o Alfa e o Ômega; é o Cristo que volta para reinar.
A
Bíblia contém a mente de Deus, o estado do homem, o caminho da salvação, a
ruína dos pecadores e a felicidade dos crentes.
Suas
doutrinas são santas, seus preceitos obrigatórios e seus desígnios imutáveis.
Leia
para crer, acredite para sua segurança e pratique para ser santo.
É
o mapa do viajante, o cajado do peregrino, a bússola do piloto, a espada do
soldado e a cartilha do cristão.
É
aqui onde o paraíso é restaurado, o céu se abre e os portões do inferno são
descobertos.
Cristo
é o assunto do estudo, o nosso bem é o seu desígnio e o seu fim, a glória de
Deus.
Ela
deve nos inundar a memória, governar o coração e guiar os pés. Deve ser lida
devagar, diariamente e em atitude de oração.
É
uma mina de riqueza, um paraíso de glória e um rio de prazer. Ela se oferece
com vida, será aberta no dia do julgamento e durará para sempre.
Autor
desconhecido / Adolfo Robleto - 501 Ilustraciones Nuevas
Certo
jovem crente se preparava para sua primeira viagem missionária, a uma missão de
curto prazo no sertão nordestino. Quando seu amigo veio buscá-lo,
perguntou-lhe:
-
Já arrumou suas coisas, vamos? Tudo pronto?
-
Quase, respondeu ele, só falta pôr mais umas coisinhas na mala...
E
começou a ler uma lista:
*
um mapa
*
uma lâmpada
*
uma bússola
*
um espelho
*
alguns livros de poesia
*
algumas biografias
*
uma coletânea de cartas antigas
*
um livro de cânticos
*
um livro de histórias
*
um prumo
*
um martelo
*
uma espada
*
um capacete...
...
A essas alturas, o amigo já estava apavorado:
-
Mas, colega, o carro já está cheio, não vai dar para você levar tudo isso!
-
Acalme-se, está tudo aqui!, e mostrou-lhe sua Bíblia.
Há
muitos anos atrás um rapaz escreveu uma carta a uma jovem propondo-lhe casamento.
Ele deixou bem claro que a falta da resposta dela seria considerada como uma
recusa ao seu pedido. Ela escreveu imediatamente, ansiosa por aceitá-lo, mas como
o dia estava muito chuvoso, o irmão dela ofereceu-se para levar a carta ao correio.
Depois
disto ela nunca mais viu o seu amado. Mais tarde ela soube que ele havia se casado
com outra pessoa. Vinte e cinco anos se passaram e a família mudou-se para outra
casa. Durante a mudança foi encontrado um casaco do irmão daquela jovem.
Ao
serem examinados os bolsos foi encontrada uma carta – amarela e amarrotada!
A
carta nunca chegou às mãos do homem a quem ela amava. Oh, tragédia da mensagem que
não foi entregue!
Deus
também tem dado a cada um de nós uma Carta de Amor para ser entregue a alguém
muito especial, esteja perto ou distante. É a Palavra de Deus. Estamos entregando-a
a quem interessa? Que sejamos semeadores dessa santa Semente! Ela vai
frutificar para a felicidade de alguém!
Anônimo
– Blog Páginas Ilustrativas
O CÃO QUE COMEU AS ESCRITURAS NO CAMPO MISSIONÁRIO
Conta o célebre missionário Dr. Moffat que numa
ocasião um chefe negro veio a seu encontro, lamentando dolorosamente.
- Que se passa com você? - perguntou o
missionário.
- Ah! Ah! - gemia o negro.
- Vamos, homem, diga-me o que acontece, e não te
lamentes tanto.
- Meu senhor, é que aqui vai acontecer outra coisa
terrível - disse o negro.
- Mas que pode acontecer? Como?
- Meu cão para mais nada me vai servir.
- Por que não? - disse alarmado o Dr. Moffat,
sabendo que a posse mais valiosa daquele chefe era o seu próprio cão.
- Porque foi ele quem comeu uma folha de minha
Bíblia.
O Dr. Moffat ficou muito contente ao ver assim um
sinal bem claro de que a Bíblia estava sendo apreciada. Mas suspeitava que este
chefe tinha algo mais a dizer-lhe e não se enganou.
- Isto não lhe fará mal, respondeu o missionário.
Tem aparência de estar enfermo?
- Mas já não me servirá para nada. Comeu as
palavras da Bíblia e agora ficará tão manso que não se atirará mais sobre os
ladrões.
O missionário compreendeu então que o negro não se
preocupava tanto pela perda da folha da Bíblia como pela perda do cão.
Aquele homem tinha observado os efeitos produzidos
pela Bíblia na vida de seu povo.
Muitos homens violentos, intrigantes e ladrões,
tinham-se tornado humildes, pacíficos e bondosos. Estava contente, satisfeito
de que seus súditos experimentaram
semelhante mudança pelo poder do Evangelho. Mas não queria tal mudança para seu
cão. Temia que por ele ter engolido uma folha da Bíblia, nele se fizessem
sentir os mesmos efeitos.
- Por teu cão ter engolido uma folha da Bíblia -
disse o pastor - isto não lhe trará mal nem bem.
Meu desejo, amigo, é que você receba em seu
coração as verdades do Evangelho, para que alimente sua alma e seja
fortalecido. Isto é o que Jeremias expressa ao dizer:
“Achando tuas palavras logo as comi; e, tua
palavra foi para mim gozo e alegria do meu coração”. - Jr 15:16.
J.R.C. / D. P. Silva - Mil Ilustrações
Conta-se que certo colportor estava vendendo
exemplares da Bíblia nos vagões de um trem, quando um viajante o chamou e
comprou cinco exemplares. Depois de pagá-los, lançou-os pela janela, o que
muito entristeceu o colportor.
Na próxima estação, o servo de Deus tentou voltar
para apanhá-los, mas desanimou porque a distância era grande. Tempos depois,
esquecido o incidente, o colportor volta a viajar na mesma estrada de ferro,
tendo obtido licença para visitar os seus funcionários, que residiam dos lados
da via férrea. Ficou surpreso quando viu que em casa de um guarda existia um exemplar
da Bíblia, dos cinco que foram, havia tempo, lançados pela janela do trem.
Esse guarda contou ao colportor que quisera muito
ter um exemplar das Escrituras, mas que nunca teve dinheiro para adquiri-lo. E
que um dia achou no leito da estrada de ferro o exemplar que tinha em sua casa,
o qual lia com os seus diariamente.
Jogando pela janela os cinco exemplares, o
incrédulo quis acabar com os que eram vendidos pelo colportor. Entretanto, sem
jamais pensar, o seu gesto irreverente serviu para beneficiar pelo menos uma
família!
D. P. Silva - Mil Ilustrações
Talvez com razão, John Huss pode ser considerado
como profeta e reformador, sendo também mártir na Boêmia. Através de seu
testemunho fervoroso, milhares de pessoas reconheceram o sublime valor da Obra
da Redenção consumada por Cristo. Mas a pregação pública do Evangelho, nessa região,
não perdurou por muito tempo. John Huss foi queimado vivo, feito mártir dentre
muitos cristãos. O sangue vertia a torrentes. Buscava-se Bíblias por toda a
parte, com o fim de serem destruídas.
Uma mulher, cujo maior tesouro para ela era a sua
Bíblia, estava diante do forno para assar pães, quando naquele instante soube
que os homens da Inquisição estavam revistando a aldeia, prendendo pessoas, com
o fim de encontrarem Bíblias. Apreensiva, ela resolutamente tomou a sua Bíblia
e envolveu-a numa grande porção de massa de pão e colocou-a no forno, entre os
demais pães. Momentos depois sua casa era invadida e revistada, desde o porão
(a cave) ao sótão. Não encontrando nada, os inquisidores abandonaram a casa. O
pão já estava pronto e a Bíblia reapareceu do forno quente, para a sua grande
alegria.
Os descendentes dessa mulher guardaram a Bíblia
como uma herança preciosa. O último descendente, um agricultor chamado
Schebold, também natural da Boêmia, residente nos Estados Unidos, guardava essa
herança familiar com muito carinho e grande apreço.
Blog Páginas Ilustradas
UMA CONVERSÃO NOTÁVEL (CAPELANIA PRISIONAL) - EZ 36.26
Certo capelão tinha sob seu cuidado um certo
preso, excepcionalmente astuto e bruto. Era até repugnante em comparação com os
outros prisioneiros. Tornara-se conhecido pela sua audácia e pela completa
insensibilidade quando cometia atos de violência. Era chamado "o rei dos
criminosos".
Diversas vezes o capelão tinha-lhe aconselhado,
mas não recebia dele resposta alguma. O homem era intolerante quanto a qualquer
instrução. Finalmente, pediu um certo livro, mas como não o achasse na
biblioteca, o capelão indicou a Bíblia que pertencia ao quarto deste homem, perguntando:
"Já leu este livro?" O criminoso não
respondeu, somente olhou o pregador com maior ódio. Então o capelão repetiu a
pergunta, assegurando-lhe que valia a pena ler a Palavra de Deus. "Se o
senhor soubesse quem sou", disse o prisioneiro, "não me faria tal
pergunta. Que tenho eu com tal livro?" Disse-lhe então o capelão:
"Conheço muito bem a sua fama e o seu caráter, e é esta a razão por que
lhe ofereço a Bíblia como o livro que o ajudará". "Não me valerá
coisa alguma", insistiu o preso, "já não tenho mais sentimento";
e, fechando a mão, deu um murro na porta de ferro, gritando ao mesmo tempo:
"Meu coração é tão duro como este ferro; nenhuma coisa neste livro me
poderá tocar". "Bem", disse o capelão, "o senhor quer um
coração novo. Já leu o pacto da graça?" A isto o teimoso indagou do que
queria ele dizer com tal fala. "Escute estas palavras", disse o
capelão: "...e vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito
novo..." (Ezequiel 36.26).
O homem ficou muito admirado. Pediu que lhe
mostrasse a passagem na Bíblia. Leu as palavras repetidas vezes, e quando o
capelão voltou no dia seguinte a fera estava mansa. "Meu senhor",
disse ele, "nunca sonhei com uma tal promessa! Nunca tive a menor ideia de
que Deus pudesse falar de tal maneira com homens. Se Ele me conceder um coração
novo, será um milagre, porque somente a esperança de uma natureza nova me trará
a emoção que nunca senti na vida."
Este homem aceitou Jesus, e tornou-se manso,
obediente à autoridade e de espírito gentil igual ao de uma criança.
N. de Barros Almeida - Coletânea de
Ilustrações
O LIVRO PERDIDO, E SUA MENSAGEM DE VIDA - 2TM 3.14-17
No interior do estado de Minas Gerais, passei
certa vez, alguns dias, em casa de um amigo, a fim de ajudar na difícil tarefa
de evangelizar o povo. Uma tarde, visitamos um velho fazendeiro para falar-lhe
do amor de Deus.
Compreendendo a razão de nossa visita, falou-nos a
respeito de um livro que ganhara quando jovem: "Quanto mais eu o lia,
tanto mais queria ler. Às vezes eu me sentia confortado; outras, perturbado.
Perdi-o há quarenta anos atrás e nunca mais encontrei um outro igual a
ele".
"Conte-me algumas de suas histórias",
repliquei. O fazendeiro mencionou a história de Lázaro, Tabita e outras. Virei
as páginas da minha Bíblia e li as mesmas histórias.
Entusiasmado, ele gritou em alta voz: "É este
o livro! Justamente este!"
O Livro tinha sido perdido, mas suas palavras
haviam ficado gravadas no seu coração, claras e vivas, pois são eternas. Na
medida de nossas forças, levemos a Bíblia a cada ser humano da pátria e do
mundo!
José de Freitas (Brasil) / N. de Barros
Almeida - Coletânea de Ilustrações
CONVERSÃO NO SERTÃO NORDESTINO
De família muito católica, em sua adolescência o
pastor assembleiano João Ferreira Filho recebeu um Novo Testamento de um
crente. Colocou-o no bolso e foi a uma festa de São João, lá no Rio Grande do
Norte, onde aconteceu uma pequena baderna. "Eu era metido a valente e,
quando descia uma ladeira, parei o cavalo e abri o Novo Testamento deparando
com o versículo que diz: 'Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a'
(1 Pe 3.11). Algo aconteceu comigo. Uma onda de gozo entrou no meu coração e
fiquei chorando na estrada. Puxei o cavalo para fora da estrada para poder
chorar, pois alguém poderia passar e dizer que eu estava louco. Quando cheguei
em Pau dos Ferros havia alguém pregando na cidade. Era um vendedor de
bijuteria, de Mossoró. Reunia-se na casa de um pernambucano chamado Pedro Alves
Fontes. Fui assistir à reunião, e quando fizeram o apelo me entreguei a Jesus.
Foi o dia de minha conversão."
“Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para
que estejam comigo: o que anda num caminho reto, esse me servirá” (Sl 101.6).
Pr. João Ferreira Filho - Revista Obreiro,
Fev/1998 / Antônio Mesquita - Ilustrações para Enriquecer Suas Mensagens
Quando o missionário escocês John Paton (1824 -
1907), ao longo de seu trabalho no Pacífico Sul, terminou a tradução do Novo
Testamento na língua aniwan, um velho chefe indígena perguntou-lhe: “O livro
fala?”. O missionário respondeu: “Sim, agora ele fala em sua língua”. John
Paton pôs-se então a ler trechos do Novo Testamento para o velho líder tribal.
As palavras entraram em seu coração. Então, agarrando o livro, comprimindo-o ao
peito, o velho exclamou: “O livro fala, o livro fala!”. Sim, a Palavra de Deus
é viva e eficaz.
Edino Melo - 1001 Ilustrações para Sermões
(adaptado)
Diz-se que quando o renomado missionário inglês
David Livingstone começou sua caminha por toda a África, tinha 73 livros em 3
pacotes, pesando 70 quilos. Depois de percorrer 480 quilômetros, Livingstone
foi obrigado a livrar-se de alguns dos livros devido à fadiga causada pelo peso
da bagagem. Conforme prosseguia em sua jornada, sua biblioteca diminuiu cada
vez mais, até que lhe restou apenas um livro: Sua Bíblia.
Edino Melo - 1001 Ilustrações para Sermões
(adaptado)
RONALDO LIDÓRIO: A PALAVRA DE DEUS É MUITO PRECIOSA
Durante seu tempo de trabalho entre os Konkombas,
em Gana (África), o missionário brasileiro Ronaldo Lidório plantou 23 igrejas,
com 5 mil pessoas convertidas entre tribos animistas e feiticeiras, e traduziu
o Novo Testamento para a língua nativa desse povo. Certa vez, uma mulher de 60
anos, analfabeta, fez uma viagem de quatro dias a pé até a aldeia onde morava
Ronaldo, para decorar treze versículos da Palavra de Deus. No caminho de volta,
depois de dois dias de viagem, esqueceu-se de um versículo. Ela regressou à
aldeia onde estava o missionário para ouvir novamente o versículo perdido, e
justificou: “A Palavra de Deus é muito preciosa para ficar perdida no meio do
caminho”.
Edino Melo – 1001 Ilustrações para Sermões
(adaptado)
TRÊS MIL QUILÔMETROS POR UM LIVRO
A grande epopeia da América do Norte é a marcha da
população em direção ao Oeste. Uma das grandes histórias do Cristianismo na
América é uma longa jornada em direção ao Leste. O Leste eventualmente pôs em
ação muitos missionários em direção ao Oeste.
Uma tarde, no inverno de 1831-32, três índios Nez
Percés e um índio cabeça-chata apareceram nas ruas de Saint Louis, com um
pedido que, provavelmente, nenhum homem branco ouviu antes. Explicaram que
haviam vindo da terra do sol poente. Disseram que ouviram sobre o Deus do homem
branco e desejavam aprender acerca dele e obter um exemplar da Bíblia. O
General William Clark, que havia estado com o capitão Meriweather Lewis na
famosa viagem de exploração Lewis-e-Clark ao Nordeste, em 1804-6, era então
agente de índios em Saint Louis. Deu aos índios presentes e instrução
religiosa. Um dos índios, com o formidável nome de Ta-Wis-Sis-Sim-Nim,
expressou o desapontamento dos homens vermelhos, numa palestra captada e
largamente divulgada na época, uma palestra que teve grande influência em
dirigir o interesse para missões entre os índios. Esta foi a conclusão da
palestra: “Meu povo mandou-me obter o Livro do Céu, do homem branco. Vocês me
levaram aos lugares onde permitem às suas mulheres dançar, como não deixamos as
nossas; e o Livro não estava lá! Vocês me levaram ao lugar onde adoram o Grande
Espírito com velas, mas o Livro não estava lá! Vocês me mostraram imagens do
Grande Espírito e retratos da Boa Terra além, mas o Livro não estava entre eles
para contar-me o caminho. Vou voltar para o longo caminho, para o meu povo, na
terra escura. Vocês fazem meus pés pesados com presentes e meus mocassins
envelhecerão ao carregá-los, e, no entanto, o Livro não está entre eles! Quando
eu disser ao meu pobre e cego povo, depois de mais uma nevada, no grande
concílio, que eu não trouxe o Livro, nenhuma palavra será pronunciada por
nossos velhos, nem por nossos bravos 229 jovens. Um por um, eles se levantarão
e sairão em silêncio. Meu povo morrerá na escuridão, e continuará num longo caminho
para outras terras de caça. Nenhum homem branco irá com eles, e nenhum Livro do
homem branco irá aplainar o caminho. Não tenho mais palavras”.
Os índios partiram, voltando para o Oregon com um
sentimento de desapontamento, desconhecendo o fato de haverem posto em ação
forças que trariam grandes resultados. William Walker enviou à Sociedade
Missionária da Igreja Metodista Episcopal sua carta histórica a respeito da
visita do índio chefe cabeça-chata a Saint Louis, em busca do Livro da Vida do
homem branco. Aquelas cartas, publicadas no The Christian Advocate e no Zion’s
Herald, atraíram grande atenção. Elas conduziram, afinal, à primeira missão
transcontinental da América do Norte, a dos índios do Oregon. Essa história da
visita dos índios também levou a American Board, representando as Igrejas
Congregacionais, Alemã Reformada e Presbiteriana a enviarem três missionários.
Halford E. Luccok - Linha de Esplendor Sem
Fim
UM REVÓLVER, UMA BÍBLIA – E O SERTÃO NORDESTINO
Um dos aspectos mais gratificantes em liderar um
centro de treinamento no sertão é a beleza da obra da cruz externada em vidas
que conhecemos na caminhada. Um destes personagens verídicos é o irmão Luiz.
Ele era violento. Um violento “calmo”, de fala mansa, homem de palavra e que
não levava desaforo para casa. Cismado, não gostava de brincadeira. Para ele as
coisas se resolviam logo na bala.
Este estilo de ser não é incomum no sertão
nordestino. Homens que valorizam a honra, e respeitam mais o revólver que a
Bíblia. Era assim que pensava e agia o seu Luiz, morador de Ibiara, na Paraíba.
Não era difícil ameaçar alguém de morte e ser ameaçado, principalmente em sua
mocidade. Com este estilo de vida, ele adquiriu muitos inimigos e, alguns, de
morte.
Em determinado dia foi pego numa emboscada, levou
muitos tiros. Não morreu. Segundo ele, porque era escolhido de Jesus. Depois
que seu Luiz se recuperou dos ferimentos, passou a refletir mais sobre a vida,
e se valia à pena viver. Foi quando, num belo dia, um crente se aproximou dele
e dos demais cabras valentes que estavam reunidos embaixo de um juazeiro e
informou acerca de uma reunião na casa de seu Zé Nicolau, no sítio Olho d’Água.
Seu Luiz ficou intrigado com a ousadia e segurança daquele crente. Afinal de
contas ele e seus companheiros eram famosos pela ignorância e violência. Sem
saber exatamente por que, ele disse que ia. E foi. E gostou do que ouviu,
passando a frequentar a igreja dos crentes, contudo, só ia armado. Ele não
confiava em ninguém, só em seu revólver.
Um dia, na igreja dos crentes, ele se sentiu mal
por estar de revólver na cintura. Meditou dentro de si e chegou à conclusão que
não era certo estar armado dentro da casa de Deus. Foi para casa, chamou um
compadre dele e propôs a venda da arma. O amigo sugeriu uma troca por um
terreno, um lote de casa. Seu Luiz concordou e fechou negócio. Pouco tempo
depois ele se converteu de verdade, aceitando a Jesus como Salvador e Senhor. O
irmão Luiz hoje é um homem manso, ainda corajoso, mas, só para pregar o
Evangelho. Um evangelista de mão cheia por sinal. É aluno do Seminário
Sertanejo da Juvep em Itaporanga e termina neste ano o básico em teologia.
A filha do irmão Luiz se casou ano passado e ela
disse uma frase que ele não esquece: “Pai, que bom que o Senhor trocou o revólver
pelo terreno, eu e meu marido temos um lugar para construir a nossa casa. Muito
obrigado, meu pai”. O Evangelho quando chega de verdade transforma vidas.
Pedro Luis da Silva – Missão JUVEP
O JOVEM ALEX E A POLÍCIA – CONTRABANDEANDO BÍBLIAS
Alex esperava o trem. Tinha uma missão difícil
para cumprir: levar Bíblias a uma cidade de certo país comunista, fronteiriço
ao seu, onde a Palavra de Deus era totalmente proibida. Temeroso, embarcou no
trem e colocou a mala no bagageiro. De repente, teve um pensamento como se Deus
estivesse falando com ele: “Desça do trem na próxima estação!” Ele pensou: “Por
que descer agora?” Ele tinha certeza de que devia obedecer àquela ordem. Então
desceu do trem e começou a andar.
Repentinamente um carro surgiu e Alex fez sinal de
carona. O carro parou. Para seu espanto, era o carro da polícia, mas disfarçou
seu medo.
– Para onde você vai, jovem?
– Eu estou indo para a próxima cidade.
– Entre rápido, estamos com pressa!
Alex sentou no banco de trás apertando bem sua
mala. Os policiais conversavam. Alex escutava, agradecido por não fazerem
perguntas para ele. Um deles disse:
– Acelera ou não iremos chegar a tempo de alcançar
o trem.
– Tens razão. Eu não quero perder a oportunidade de
ver a cara daquele jovem quando for preso com a mala cheia de Bíblias – disse o
outro.
Sem olhar para trás, o motorista perguntou:
– Aqui estamos. Onde você quer ficar?
– No
próximo semáforo, por favor.
Alex desceu, observou o carro desaparecer, e agradeceu
ao Senhor pelo maravilhoso livramento.
Boa Semente – Blog Páginas Ilustradas
MINHA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA TRADUZINDO A PALAVRA DE DEUS
"Wãiwí, eu procurei, procurei aquela história
da mulher que você contou lá na igreja, mas eu não achei na minha Bíblia.
Aquela história é muito bonita. Aquela mulher gostava mesmo da sogra dela.
Aquela história tem muitos ensinos para a sogra, para a nora, para os jovens.
Eu quero traduzir para a minha língua a história da Rute."
Estas foram as palavras de Atu Kayabi, co-tradutor
do Novo Testamento em sua língua materna e cacique do povo Kayabi na Aldeia
Kururuzinho, rio Teles Pires, Pará. Eu me chamo Raquel Alcântara e tenho
trabalhado na área de educação bilíngue, e, apesar de nunca ter descartado a
possibilidade de traduzir o Velho Testamento em Kayabi, o desejo de Deus no
coração de Atu me surpreendeu e confesso que fiquei temerosa. Depois de algumas
orientações da linguista Rose Dobson, que traduziu o Novo Testamento Kayabi e
conversando com uma colega da Missão ALEM que está traduzindo o Novo Testamento,
orei a Deus pedindo a sabedoria e capacitação para tão grande e sublime tarefa.
Recentemente fiz uma série de estudos bíblicos no livro de Rute. Li, reli e
meditei neste livro em pelo menos três versões, além de fazer várias consultas
em outros materiais de apoio.
Enfim chegou o dia 22 de novembro de 2008. Atu
percebeu que eu estava um pouco nervosa e ele me tranquilizava dizendo: "É
assim mesmo. Quando eu comecei a trabalhar com a dona Rosa, às vezes eu ficava
atrapalhado, mas eu fui aprendendo e ela também. Você também vai
aprender".
Naquele dia pude constatar o que meus colegas
sempre compartilham e experimentam quando nos propomos a traduzir a Palavra de
Deus. Empecilhos não faltaram naquela manhã, os quais me fizeram parar por
várias vezes. A vigilância sanitária resolveu aparecer para fazer uma visita de
rotina no controle à dengue; o Correio veio entregar uma encomenda que nem era
para nós; o telefone tocou por três vezes, duas delas procuravam pelo Atu; por
fim, minha vizinha me chamou insistentemente para me ofertar duas jacas. Todas
as vezes que eu tive que parar, Atu dava muita risada e tranquilamente me
dizia: "É assim mesmo Wãwi...".
Não desistimos. Conseguimos naquela manhã chegar
até o versículo 10 do primeiro capítulo de Rute. Para uma iniciante creio que é
um ótimo resultado. Louvado seja Deus, pois a sua boa mão estava conosco.
Somente no Brasil, temos mais de cem línguas
indígenas que necessitam de tradução. Ore e contribua para que mais
missionários tradutores sejam enviados aos campos, e que os impedimentos caiam
por terra. Seja você esse missionário!
Blog Páginas Ilustradas
A EFICÁCIA COMPROVADA DA LITERATURA EVANGELÍSTICA
Quão significante é a literatura na tarefa de
cumprir a Grande Comissão! Patrick Johnstone, autor de Operation World, destaca
que metade de todos os Cristãos no mundo testemunha que a literatura teve um
papel principal em sua conversão.
Ralph Winter, fundador do Centro Norte-Americano
para Missões Mundiais, vai além: “Existem duas coisas em toda a história das
missões que foram absolutamente principais. A primeira, mais óbvia, é a própria
Bíblia. A outra é a página impressa. Não existe absolutamente mais nada em
termos de metodologia missionária que supera a importância da página impressa.
Reuniões vêm e vão. Personalidades aparecem e desaparecem. Mas a página
impressa continua falando.”
Frank Gaebelein, ex-editor da Christianity Today,
escreveu: “Entre os recursos eternos disponíveis à Igreja, a página impressa
está em primeiro lugar.”
Comentando seu trabalho entre Mulçumanos, Bob
Hoskins, fundador da Life Publishers, escreveu: “Em nosso ministério, nós
descobrimos que quando podíamos conseguir a Palavra de Deus na forma impressa,
mesmo sem um pregador, o Espírito Santo acompanharia a palavra escrita,
revelando Cristo ao trazer os Mulçumanos ao conhecimento de uma verdade
salvadora.”
Lars Dunberg, o ex-presidente da Sociedade Bíblica
Internacional, aconselha: “Nenhum grupo de pessoas ou nação pode ser
considerado evangelizado a não ser que tenham acesso à Palavra de Deus em seu
próprio idioma.”
Cruzada Mundial de Literatura
A HISTÓRIA DE MARY JONES – SOCIEDADES BÍBLICAS
Conta-se que as Sociedades Bíblicas, entidades
dedicadas à produção e distribuição do Livro Sagrado, em atividades no mundo
todo, tiveram sua origem na bela história de uma menina. O lema das Sociedades
Bíblicas - levar a Bíblia a todos os povos, em uma língua que possam entender e
a um preço que possam pagar - teria sido inspirado na humildade, determinação e
coragem de Mary Jones, que viveu no País de Gales (Grã-Bretanha), durante o
século XVIII.
Em 1792, aos 8 anos de idade, Mary Jones começou a
acalentar um sonho: ter a sua própria Bíblia. Ela queria poder ler, em sua
casa, aquelas histórias tão bonitas que costumava ouvir na igreja. Esse desejo,
no entanto, parecia impossível de ser realizado. Mary, que morava em uma
pequena vila chamada Alan, ainda não sabia ler - e, infelizmente, não havia
escolas nas redondezas. Além disso, naquele tempo, as Bíblias - assim como os
demais livros - eram muito raras e caras. Só poucos privilegiados podiam ter um
exemplar das Escrituras Sagradas. E este não era o caso da menina, cuja família
era muito pobre. Mesmo assim, Mary Jones fez uma promessa a si mesma: um dia,
ela teria a sua própria Bíblia.
Ao completar 10 anos, a menina viu surgir uma
oportunidade de aprender a ler. Seu pai foi vender tecidos numa vila próxima,
chamada Aber, e soube que ali seria aberta uma escola primária. Tempos depois,
quando a escola começou a funcionar, Mary foi uma das primeiras crianças a se
matricular. Muito motivada, ela logo se tornou uma das primeiras alunas de sua
classe.
Em pouco tempo, aprendeu a ler. Enquanto isso, a
menina continuava firme em seu propósito de conseguir a sua Bíblia. Agora que
já sabia ler, a grande dificuldade era conseguir a quantia necessária para
comprá-la. Para isso, fazia pequenos trabalhos, com os quais ganhava alguns
trocados. Pegava lenha na mata para pessoas idosas e cuidava de crianças.
Depois, com a intenção de ganhar um pouco mais, a menina comprou algumas
galinhas e passou a vender ovos.
Passado o primeiro ano de economias, Mary abriu o
cofre para conferir quanto havia guardado. Mas chegou a uma triste conclusão:
havia conseguido economizar apenas uma pequena parte do que precisava para
comprar a Bíblia. Durante o segundo ano em que estava economizando dinheiro,
Mary aprendeu a costurar. Com isso, conseguiu guardar um valor maior - embora
não o suficiente, ainda, para concretizar o seu sonho.
Então, no correr do terceiro ano, Mary teve de
enfrentar um acontecimento imprevisto - seu pai ficou doente, e deixou de
trabalhar. Por isso, ela teve que dar tudo o que havia economizado durante
aquele ano para sua família. E, desta vez, Mary não pôde colocar nada no cofre.
Mas continuou trabalhando e, no final do quarto ano, conseguiu completar a
quantia de que precisava para comprar a Bíblia.
Nessa época, Mary tinha 15 anos de idade. Ela já
podia, então, comprar a sua tão sonhada Bíblia. Mas onde iria encontrá-la?
O pastor de sua igreja lhe informou que não era
possível comprar Bíblias em Alan, nem nas vilas vizinhas. Ela só conseguiria
encontrar um exemplar na cidade de Bala, que ficava a 40 quilômetros dali.
Naquela cidade, morava o Rev. Thomas Charles, que costumava ter em sua casa
alguns exemplares das Escrituras Sagradas, para vendê-los às pessoas da região.
Com esta informação, Mary foi para casa e pediu a seus pais que a deixassem ir
à cidade de Bala. No início, eles não queriam que ela fosse sozinha. Mas a
mocinha insistiu tanto, que os pais acabaram concordando.
A longa jornada de Mary Jones foi feita a pé.
Pensando em poupar seus sapatos da dura caminhada, a fim de poder usá-los na
cidade, ela resolveu ir descalça. Depois de caminhar por todo o dia, por fim,
no início da noite, Mary chegou à casa do Rev. Thomas Charles. Ali, no entanto,
mais uma dificuldade a esperava: o Rev. Thomas havia vendido todas as Bíblias.
Ele ainda tinha alguns poucos exemplares, mas esses já estavam encomendados. Ao
receber essa notícia, Mary começou a chorar. Em seguida, mais calma, ela contou
a sua longa história ao Rev. Charles. Então o pastor, comovido, dirigiu-se até
um armário, retirou de lá uma das Bíblias vendidas e entregou-a à Mary.
Impressionado com a história daquela menina, o
Rev. Thomas resolveu contar o que tinha ouvido aos diretores da Sociedade de
Folhetos Religiosos, uma entidade cristã local. Profundamente tocados com a
luta de Mary Jones para conseguir seu exemplar da Bíblia, os diretores daquela
organização chegaram à conclusão de que experiências como a dela não deveriam
mais se repetir.
Decidiram, então, fazer alguma coisa para tornar a
palavra de Deus acessível a todos. E, depois de muito estudo e oração,
resolveram organizar uma nova sociedade, com a finalidade de traduzir, imprimir
e distribuir a Bíblia.
Foi assim que, no dia 7 de dezembro de 1802, foi
fundada a primeira Sociedade Bíblica, que recebeu o nome de Sociedade Bíblica
Britânica e Estrangeira.
Depois de ler essa história você não fica motivado
a ler a Bíblia? Faça esse propósito de conhecer mais a Palavra de Deus.
A Bíblia no Brasil – SBB
UMA GANHADORA DE ALMAS CEGA E ILETRADA
Um missionário na África contou a história de uma
mulher idosa que foi alcançada pelo evangelho. Embora ela fosse cega e não
pudesse ler nem escrever, ela queria compartilhar sua nova fé com os outros.
Ela foi ao missionário e pediu uma cópia da Bíblia em francês. Quando ela
conseguiu, ela pediu ao missionário para sublinhar João 3:16 em vermelho e
marcar a página em que estava, para que ela pudesse encontrar aquele versículo
facilmente. Sem compreender bem, o missionário fez o que a pequena senhora lhe
pedira.
Mas, curioso, o missionário queria ver o que ela
faria, e então um dia ele a seguiu.
À tarde, pouco antes da saída dos alunos da escola
da vila onde morava, ela se dirigiu para a porta da frente. Conforme os meninos
iam saindo da escola, ela parava um deles e perguntava se ele sabia ler
francês. Quando ele dissesse "sim", ela pedia a ele que lesse o verso
que estava marcado em vermelho. Então ela perguntava: “Você sabe o que isso
significa?” E contava a ele sobre Cristo.
O missionário disse que vinte e quatro dos meninos
da escola que a senhora levou ao Senhor se tornaram pastores.
R. Kent Hughes - Colossenses e Filemom: A
Supremacia de Cristo / Ministry 127
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e
mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da
alma e do espírito.” (Hebreus 4:12)
No tempo do comunismo na Romênia, uma mulher
trabalhava como agente de polícia em uma prisão cujo administrador era seu
marido. Certa vez, quando este viajava em um trem, um cristão se sentou ao seu
lado e lhe deu uma Bíblia. Ao chegar em casa, mostrou o livro à mulher. Ela o
reprovou, dizendo: — Se alguém descobrir que temos uma Bíblia, nós dois vamos
perder o emprego! Furiosa, despedaçou a Bíblia e a jogou no lixo.
No dia seguinte, contou a uma amiga o que
acontecera e, como esta jamais havia visto uma Bíblia, pediu o livro. A agente
tirou do lixo e deu-a à amiga.
Uma semana depois a agente sofreu um acidente.
Enquanto jazia no hospital sofrendo fortes dores, vez por outra pensava por que
havia se desfeito da Bíblia. Em um sonho, teve a impressão de ter ouvido que
deveria pedir o livro e lê-lo. Na manhã seguinte, ela pediu à amiga a Bíblia de
volta e começou a ler atentamente. Pouco depois, se arrependeu de seus pecados
e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. Apesar das ameaças de seus
parentes incrédulos, ela permaneceu fiel à sua nova fé. Fez questão de se
batizar e não perdia nenhuma reunião cristã.
Mais uma vez se comprova a exatidão do seguinte: “Assim
será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes,
fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a enviei”.
Boa Semente Seleções – Histórias da Graça
de Deus
O VENTO SOPRA PARA ONDE QUER – LANCE A SEMENTE!
Na praça de uma cidade chilena, um cristão
distribuía evangelhos aos transeuntes. Um deles aceitou o livro que lhe foi
oferecido e, após folheá-lo, arrancou com ira todas as suas páginas. O vento
levou-as até a banca de um vendedor de bombons, o qual se alegrou por
gratuitamente ter papel para envolver sua mercadoria. Uma cliente se aproximou,
comprou alguns bombons e se surpreendeu ao comprovar que estes estavam
embrulhados numa folha impressa. Leu o texto com tanto interesse que voltou à
banca do vendedor para comprar todos os bombons assim embrulhados. Logo colocou
as páginas em ordem e reconstituiu quase todo o evangelho de João. A última página
indicava um endereço onde se podia conseguir uma Bíblia. Em seguida a mulher
solicitou o seu exemplar.
A leitura do santo Livro ensinou àquela mulher o
que ela ignorava sobre Deus e Jesus Cristo, que veio à Terra para reconciliar
os homens com Deus. Pronto, ela compreendeu que isto também lhe dizia respeito.
Arrependeu-se de sua vida passada, e a paz e o gozo de Deus encheram seu
coração.
Atualmente, ela consagra parte de seu tempo
distribuindo evangelhos e anunciando a boa nova da salvação por meio de Jesus
Cristo em seu país.
Os meios que Deus emprega são surpreendentes: um
crente que difunde a Boa Nova distribuindo exemplares dos evangelhos, um
incrédulo que rasga um deles, um vendedor que não lhe dá valor algum e
finalmente uma mulher a quem Deus chama a Seu serviço.
Boa Semente Seleções - Histórias da Graça
de Deus
“Assim será a minha palavra, que sair da minha
boca; ela não voltará para mim vazia.” (Isaías 55:11)
Daffa, um menino etíope de 12 anos, desejava ardentemente
aprender a ler. Mas não podia pagar a escola porque não tinha pai. Então um
professor permitiu que ele assistisse às aulas de vez em quando. Assim, Daffa
aprendeu a ler, e seu maior desejo era possuir um livro só seu.
Todos os dias, Daffa tinha de levar bodes ao
mercado. Lá, havia um homem que vendia livros. Mas qualquer um deles lhe
custaria semanas de salário. Mesmo assim, ele aproveitou a oportunidade e levou
seu livro para casa como quem carrega um tesouro. Quando começou a ler,
deparou-se com histórias desconhecidas. Por exemplo, a de uma criança cujo
nascimento fez os anjos se alegrarem. Depois, outras maravilhosas sobre um
homem chamado Jesus. Daffa pensou: "Se Ele estivesse vivo agora, meu pai
não teria morrido". Um desejo ardente tomou conta dele.
Anos mais tarde, alguns missionários estrangeiros
visitaram o vilarejo. Eles queriam construir uma escola, e falavam sobre Deus e
Seu Filho, Jesus Cristo. "Esse é o homem do meu livro!", pensou
Daffa, excitado com a novidade. Ele perguntou se poderia trabalhar para os
estrangeiros, e a resposta foi sim. Certa noite, um deles foi até a cabana de
Daffa. Ele mal pôde acreditar no que estava ouvindo! Daffa lia a Bíblia para os
aldeões; depois todos se ajoelharam e pediram que Deus abençoasse o trabalho
missionário.
O missionário voltou correndo para sua casa a fim
de contar à esposa que Daffa conhecia Jesus e que orava. “Isso é um milagre!”,
ele falou. Quando conheceram Daffa melhor, souberam que o próprio Deus tinha
feito o primeiro convertido naquele distrito.
Boa Semente Seleções – Histórias da Graça
de Deus
VALEU A PENA! - EM CADEIAS PELA FÉ
“Lança o teu pão sobre as águas, porque depois
de muitos dias o acharás.” (Eclesiastes 11:1)
“E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade
e feito muitos discípulos, [Paulo e Barnabé] voltaram... Confirmando os ânimos
dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas
tribulações nos importa entrar no reino de Deus.” (Atos 14:21-22)
Como Bíblias podem entrar em países que são
contrários a Deus? Há muitos anos, cristãos tiveram a ideia de embalar algumas
páginas em sacos plásticos e jogá-los no mar. Dessa maneira, a Albânia foi
evangelizada a partir das ilhas gregas.
Cada pacote, leve o bastante para não afundar,
continha uma porção do evangelho com algumas notas explicativas. Pela fé, os
sacos foram entregues ao mar, ao sabor das correntes. As ondas os levaram para
praias distantes. E Deus garantiu a chegada deles em segurança.
Um albanês encontrou umas páginas do evangelho na
praia e se converteu. Procurando ao longo da praia, achou mais alguns sacos
plásticos, que distribuiu a outras pessoas. Ele foi preso e condenado a 9 anos
de prisão. Mais tarde, quando a Albânia se tornou um país, os cristãos foram
procurá-lo e perguntaram:
— Você se sente amargurado por ter ido para a
prisão por nossa causa?
Ele respondeu:
— Não! Valeu a pena!
Após 9 anos no cárcere, aquele homem foi capaz de
participar de uma reunião cristã pela primeira vez e recebeu uma Bíblia
completa. Contudo, o Senhor tinha alcançado o coração dele por meio de um
simples pedaço do evangelho, e sem qualquer outra literatura cristã, tinha-o
convencido de seus pecados, tinha-o colocado em Sua obra e o guardado em todo o
tempo de severas provações.
Boa Semente Seleções – Histórias da Graça
de Deus
O PODER DA PALAVRA DE DEUS – PÁGINAS RASGADAS
Cerca de cinquenta anos atrás, na Nicarágua, uma
perseguição obstinada prevaleceu contra os evangélicos e as Sagradas Escrituras
que eles divulgavam. Os emissários do clero romano seguiam os passos dos
crentes e confiscavam as Bíblias, Novos Testamentos e partes das Escrituras que
eram distribuídas, para destruí-las ou queimá-las nas praças públicas. Dessa
maneira, caminhando pelas ruas ou estradas, você podia ver partes da Bíblia espalhadas
pelo vento.
Um dia, um homem das Serras chegou a Manágua e viu
um livrinho cujas páginas rasgadas se agitavam ao vento. Desceu do seu cavalo,
apanhou o livreto que na verdade era um Novo Testamento e continuou seu caminho
tentando ler, mas não conseguia entender muito porque suas páginas estavam
rasgadas. Ele chegou a Manágua e estava tão interessado em conhecer seu
conteúdo que perguntou onde ele poderia comprar uma cópia igual. Ele chegou à
Missão da América Central e lá eles lhe venderam uma Bíblia.
No caminho de volta para casa, ele subiu no
celeiro onde guardava milho e passou três dias lendo a Bíblia, em particular,
para que seus amigos não o interrompessem. Três dias depois, ele desceu e foi à
procura do pastor evangélico daquele lugar que lhe explicou o evangelho. Poucos
dias depois ele se entregou ao Senhor, deixou os vícios e com o tempo veio a se
tornar um dos pregadores mais famosos de sua região. Ele foi pastor por muitos
anos até o martírio chegar. Ele foi morto no mesmo lugar de sua conversão. Não
importa que mãos sacrílegas rasguem a Bíblia, mesmo rasgada ela ganha corações
para Cristo.
Heriberto Vásquez H. / Adolfo Robleto - 501
Ilustraciones Nuevas
A BÍBLIA EM UM ACIDENTE DE AVIAÇÃO
Julius Hickerson (???? - 1951) era um jovem médico
brilhante. Ele estava preparado para uma carreira de muito sucesso e uma vida
rica como médico nos Estados Unidos. Mas algo aconteceu. Deus chamou Julius
para a América do Sul, para o país da Colômbia. Quando ele contou à família e
aos amigos que planejava se mudar e servir na Colômbia, todos pensavam que ele
era louco. “Por que você está saindo de uma carreira de muito sucesso e se
mudando? Você está desperdiçando sua vida. Veja todo o dinheiro que você
perderá.”
O Dr. Hickerson trabalhou muitas horas na remoção
de aldeias, ajudando e tratando pacientes e compartilhando o evangelho. O povo,
no entanto, era resistente às boas 316 novas da salvação. Ao fim de dois anos
servindo, ajudando e compartilhando o evangelho, nenhuma pessoa aceitou a
Cristo.
Um dia, o Dr. Hickerson estava em um pequeno avião
transportando suprimentos para uma vila remota, na qual ele infelizmente nunca
chegou. O avião caiu nos Andes e o médico faleceu. Seus amigos estavam certos -
uma vida desperdiçada? O Dr. Hickerson morreu por nada?
Alguns anos se passaram e a organização
missionária que enviou o Dr. Hickerson para a Colômbia, os Batistas do Sul,
decidiu enviar outro missionário para a Colômbia. O plano era que esse
missionário retomasse o trabalho iniciado pelo Dr. Hickerson. Depois que o
missionário chegou à região onde o médico havia morrido, ele descobriu algo
incrível. Todos os homens de certa tribo eram cristãos.
À medida que o novo missionário explorava as
redondezas, mais cristãos ele encontrava. Igrejas foram construídas e toda a
área foi cristianizada. O missionário perguntou: “Como isso aconteceu? Onde
vocês aprenderam sobre Jesus Cristo?” Os moradores responderam: “Deste livro.”
Depois que o avião caiu, os moradores encontraram uma Bíblia que havia sido
traduzida para o idioma deles. Eles começaram a ler a Bíblia e a compartilharam
para todo mundo ler. Ao lerem, um por um, deram a vida a Cristo e começaram a
construir igrejas.
Depois de ouvir essa história incrível, o
missionário abriu a já surrada Bíblia dos nativos e viu um nome escrito por
dentro: Julius Hickerson.
Ray Stedman - The Ruler Who Serves /
Infusion Ministries
Certa vez, encontraram-se várias pessoas falando
sobre as diferentes versões da Bíblia, e qual delas era a mais confiável.
Então, um homem disse:
- Prefiro a versão de minha mãe a todas as outras.
Todos ficaram surpresos e perguntaram:
- O que você quer dizer com isso? Sua mãe não fez
nenhuma tradução da Bíblia, ou você quer dizer a versão que ela tinha?
Então o homem respondeu:
- Durante tanto tempo quanto me lembro, minha mãe
me traduziu a Bíblia em sua vida cotidiana, e saibam que ela traduz fielmente e
dá a tudo o seu verdadeiro significado. Na sua tradução, tudo é claro e
compreensível. Até uma criança pode entender esta versão.
Irmãos! Traduzamos fielmente a Bíblia em todos os
atos de nossas vidas diárias!
Axel Anderson / Adolfo Robleto - 501 Ilustraciones
Nuevas
PRATICAR O SERMÃO DO MONTE (DECORANDO VERSÍCULOS)
Um cristão da península coreana visitou um dos
missionários que lá trabalhavam e disse a ele que havia aprendido o Sermão da
Montanha e desejava repeti-lo diante dele. Imediatamente aquele cristão
repetiu, palavra por palavra, sem perder uma sequer, os três capítulos que
compõem o sermão mencionado. Quando terminou, o missionário disse ao irmão que
era necessário colocar em prática os ensinamentos do sermão; ao que aquele
crente respondeu: “Eu aprendi assim: Procurei decorar tudo de uma vez, mas as
palavras estavam indo embora de minha memória. Então eu aprendi de cor um
verso, saí em busca de um de meus vizinhos e nele pratiquei os ensinamentos
daquele verso, e assim as palavras me ficaram gravadas. Então eu tentei
aprender dessa maneira todo o sermão, e assim o fiz.”
Expositor Bíblico / 500 Ilustraciones
Cristianas – Bibliopedia
O PODER DE UM EXEMPLAR DO EVANGELHO
Na cidade de Yu Yang, no oeste da China, um jovem
comprou uma cópia do Evangelho Segundo São Lucas, em seu dialeto chinês. Quando
ele chegou em casa, por três dias consecutivos esteve lendo esse Evangelho sem
a ajuda de qualquer pregador ou outra pessoa cristã. Lucas tomou posse de sua
vida de tal maneira que o jovem chinês deixou de lado tudo que o pudesse
atrapalhar, a fim de que pudesse melhor estudá-lo; enquanto isso, ele estava
esperando por alguma indicação de Deus para saber o que fazer. Nisso um missionário
chegou à vila e o jovem chinês descobriu com prazer que pessoas de outros
países também sabiam algo sobre Jesus. Mais tarde, quando o missionário Hsu
Ming-Chih se encontrou com o jovem chinês, descobriu que ele havia aprendido o
Evangelho de cor de Lucas; e, o melhor de tudo, havia aprendido com o coração,
porque estava praticando. Isto demonstra o que uma única cópia do evangelho
pode fazer. Toda vez que eu dou um evangelho eu oro e acredito que produzirá um
bom resultado.
W. E. Schubert / 500 Ilustraciones
Cristianas - Bibliopedia
Um médico curou um indiano de uma doença grave; e
quando ele o despediu do hospital para sua casa deu-lhe uma Bíblia. Três anos
depois, um missionário visitou a vila onde morava aquele que estivera doente e
encontrou todos os habitantes adorando o Deus verdadeiro. Aquela Bíblia tinha
sido o único instrutor que eles tinham. Muitos casos semelhantes ocorreram nos
campos missionários.
500 Ilustraciones Cristianas – Bibliopedia
Um colportor bíblico foi assaltado à mão armada em
uma floresta no coração da Sicília. A ele se ordenou acender uma fogueira e
queimar os livros que carregava. Após acender o fogo, ele pediu permissão para
ler uma parte de cada livro, antes de queimá-lo. De um deles, ele leu o Salmo
23.
- Este é um bom livro; não vamos queimá-lo. Me dê
- disse o ladrão.
Apanhando outro volume, ele leu o capítulo 13 de 1
Coríntios, o capítulo do amor.
-Isso é bom; dê para mim. Não vamos queimar -
disse o ladrão novamente.
Pegando outro, ele leu uma parte do Sermão da
Montanha, e em outro a parábola do Bom Samaritano, e em outro a parábola do
filho pródigo; em cada caso com o mesmo resultado. Finalmente, não havia mais
nada para ler em qualquer livro e nenhum havia sido queimado.
O colportor poderia continuar sua jornada; mas sem
os livros dele. Anos depois, ele encontrou o ladrão novamente, mas agora se
tornara um ministro ordenado. Os livros fizeram a transformação.
A colheita da Bíblia é a colheita de vidas
transformadas em todas as partes do mundo.
World Cruzades / 500 Ilustraciones
Cristianas – Bibliopedia
ELE QUERIA APENAS LUCRAR COM A VENDA DAQUELE LIVRO – E AJUDOU
A EVANGELIZAR UMA CIDADE
Em 1879, durante uma viagem ao interior da
Província do Paraná, um colportor da Sociedade Bíblica Americana chegou à
cidade de Guarapuava. Ali, saiu, de casa em casa, oferecendo Bíblias e Novos
Testamentos aos moradores da cidade. Mas não conseguiu vender nada. Ninguém
estava interessado naquele tipo de livro.
Depois de andar por quase toda a cidade e já desanimado,
ele encontrou-se com um comerciante da cidade que achou os livros muito baratos
e comprou todas as Bíblias, pensando apenas em ganhar dinheiro.
Quando os fregueses chegavam à sua loja, o
comerciante abria a Bíblia em qualquer lugar e lia um versículo, para mostrar
que o livro era bom mesmo. A estratégia deu certo: em pouco tempo ele vendeu
todas as Bíblias e por uma quantia três ou quatro vezes maior do que havia
pago.
Alguns anos depois, em 1884, um missionário
americano chamado Robert Lenington fez uma viagem pela Província do Paraná e
chegou a Guarapuava. Para sua surpresa, ele encontrou ali muitas pessoas que já
conheciam a Bíblia. E, assim, com grande facilidade, conseguiu reunir na cidade
um bom número de pessoas interessadas em ouvir a leitura das Escrituras e a
pregação do evangelho. Entre essas pessoas estava o comerciante que havia
vendido as Bíblias na cidade. Mas, estranhamente, ele não demonstrava ainda
nenhum interesse pelo evangelho.
Porém, um dia, aquele homem, que havia lido a Bíblia
tantas vezes apenas para ganhar dinheiro, teve uma experiência semelhante à do
cego de Siloé. Como por milagre, seus olhos e sua mente se abriram, e ele
começou a ler a Bíblia com prazer e a entender a sua mensagem. Logo,
converteu-se ao evangelho e passou a divulgar a Palavra de Deus com entusiasmo.
Resolveu fechar sua loja aos domingos e promover ali uma reunião, na qual ele
lia a Bíblia às pessoas que não sabiam ler. Surgiu, assim, no mesmo local, um
clube de leitura das Escrituras Sagradas.
Em 1888, outro missionário americano, o Rev.
George Anderson Landes, passou por Guarapuava e encontrou na cidade mais de 70
pessoas interessadas no evangelho e prontas para aceitar Jesus como seu
salvador pessoal. Sozinha, a Bíblia havia destruído velhas superstições e
conduzido aquelas pessoas ao conhecimento da verdade. E, em lugar daquele
clube, nasceu, logo depois, a primeira igreja evangélica da cidade.
Henry Otis Dwight / Luiz Antonio Giraldi -
História da Bíblia no Brasil
DE COMO NOVOS TESTAMENTOS ENVIADOS POR CORREIO EVANGELIZARAM
UMA CIDADE
O pastor da Assembleia de Deus, Alcebíades Pereira
Vasconcelos, natural do Piauí, contou, em artigo escrito para a Revista A
Bíblia no Brasil (SBB), como foi que o evangelho chegou à pequena cidade de
Corrente, no Sul do seu Estado:
A cidade de Corrente é conhecida também como
Corrente de Paranaguá, por causa da tradicional família Paranaguá que vive ali.
Essa família enviou um dos seus jovens para estudar no Rio de Janeiro. Lá, ele passou
a frequentar uma igreja batista e se converteu a Cristo. Esse jovem estudante
resolveu, então, enviar exemplares do Novo Testamento aos seus parentes e
amigos da cidade de Corrente, no Estado do Piauí. Ele foi até a Agência da
Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira no Rio de Janeiro, comprou uma caixa
de Novos Testamentos. Antes de remetê-los pelo Correio, teve o cuidado de
escrever uma dedicatória em cada exemplar e enviá-los separadamente à cada
parente ou amigo da cidade de Corrente.
Anos depois, a Convenção Batista recebeu uma carta
remetida por um grupo de pessoas de Corrente de Paranaguá, pedindo que enviasse
um pastor à cidade para conhecer o trabalho evangélico que havia ali. A
Convenção enviou um pastor. Quando ele chegou à cidade, encontrou um grupo
numeroso de pessoas que já conheciam Cristo e se reuniam regulamente. Eles
haviam se convertido através da leitura dos Novos Testamentos recebidos pelo Correio.
O trabalho do pastor foi simples: teve apenas de batizar aquelas pessoas e
organizar a igreja. E, percebendo a carência educacional da Região, os
batistas, que chegaram a ganhar para Cristo quase toda a população da cidade,
organizaram ali um colégio que ficou famoso nos sertões dos Estados do Piauí,
do Maranhão e da Bahia.
Alcebíades Pereira Vasconcelos / Luiz
Antonio Giraldi - História da Bíblia no Brasil
SEMEADORES DE GLÓRIA - OS PRECURSORES DOS COLPORTORES
Para divulgar a Bíblia na Inglaterra, Wycliffe
organizou a Ordem dos Sacerdotes Pobres, conhecida também como Irmãos Lolardos
ou Murmuradores. Essa ordem era formada por estudantes da Universidade de
Oxford e também por gente simples de sua paróquia. Os membros dessa ordem se
vestiam de maneira simples, andavam descalços, usavam um cajado e viviam de
ofertas. Para divulgarem as Escrituras Sagradas, eles percorriam a Inglaterra
levando suas Porções bíblicas manuscritas e liam a Bíblia para o povo. A Ordem
dos Sacerdotes Pobres cresceu de maneira extraordinária e se constituiu numa
força poderosa na obra de divulgação do evangelho na Inglaterra. Criada na
segunda metade do século XIV, ela foi muito perseguida no século XV, mas
resistiu e continuou seu trabalho de divulgação da Bíblia até a época da
Reforma, no século XVI. Os Irmãos Lolardos foram os precursores dos colportores
bíblicos dos séculos XIX e XX.
Luiz Antonio Giraldi - História da Bíblia
no Brasil
O ESCRAVO QUE SE TORNOU BISPO E TRADUTOR DA BÍBLIA
Quando tinha 13 anos, Samuel Aiavi Crowther,
nascido em 1809, em Oxogun, no reino de Oyó, na África, foi capturado e levado
para ser vendido como escravo na cidade de Lagos, na Nigéria. Porém o barco em
que viajava foi interceptado por um cruzador britânico da esquadra de repressão
ao tráfico de escravos, e ele foi libertado. Crowther foi, então, levado para a
cidade de Freetown, em Serra Leoa e ali foi educado pela Sociedade Missionária
Cristã. Crowther converteu-se a Cristo e decidiu seguir a carreira religiosa.
Estudou Teologia em Londres, foi ordenado ao ministério sagrado e retornou à
Nigéria para ser pastor em sua terra. Em 1864, foi nomeado Bispo da Igreja
Anglicana, o primeiro Bispo africano de sua Igreja. No período de 1860 a 1870,
trabalhou na tradução do Novo Testamento para o iorubá, a língua mais falada na
Nigéria. O Novo Testamento em iorubá foi publicado em 1870, e a Bíblia
completa, alguns anos depois.
Luiz Antonio Giraldi - História da Bíblia
no Brasil
TUDO COMEÇOU COM A VISITA DO COLPORTOR
O trabalho pioneiro realizado pelos colportores
das Sociedades Bíblicas resultou na conversão de milhares de pessoas e na
organização de centenas de Igrejas evangélicas em todos os Estados do Brasil. A
semente que eles semearam com lágrimas germinaram e cresceram, dando muitos frutos.
Neles, se cumpriu a palavra profética do Salmo 126.6: “Aqueles que saíram
chorando, levando a semente para semear, voltarão cantando, cheios de alegria,
trazendo nos braços os feixes da colheita.”
Quando eu era ainda adolescente, minha saudosa mãe,
Ana Dias Giraldi, me contou esta experiência que mudou sua vida. No final da
década de 30, quando vivia na pequena cidade de Muzambinho, no Sul de Minas
Gerais, um colportor passou por sua casa e lhe vendeu um livro de capa preta. Ela
o guardou na estante da sala de visitas, e o livro ficou ali por muito tempo.
Um dia, uma amiga foi visitá-la, deu uma olhada na
estante, viu o livro, abriu e disse:
— Ana, este livro é perigoso. Você não pode ficar
com ele em casa. É melhor você se livrar dele.
Quando sua amiga foi embora, impressionada com o
que havia ouvido, minha mãe resolveu destruir o livro. Levou-o à cozinha e
pegou uma caixa de fósforos, com a firme intenção de queimá-lo. Porém, antes de
acender o fósforo, sentiu um desejo irresistível de abrir o livro. Abriu e
começou a ler.
Sua surpresa foi grande. As palavras daquele livro
eram bonitas e traziam paz ao seu coração. Ela continuou a ler. E, à medida que
lia, mudava sua maneira de pensar e de ver as coisas. Semanas depois, quando
concluiu a leitura de todo o livro, sentiu que já não era mais a mesma pessoa.
Alguma coisa havia mudado no seu interior. Aquele livro, um Novo Testamento,
havia transformado sua mente e o seu coração e dado um novo sentido à sua vida.
Sem a ajuda de ninguém, lendo um livro que
pretendia queimar, minha mãe conheceu a Jesus e tornou-se uma crente fervorosa.
Ela amava a Cristo e queria que todos tivessem a mesma experiência que ela.
Tinha o dom de comunicar-se com as pessoas e começou a falar sobre Jesus a seus
familiares e amigos. Em pouco tempo, toda a sua família se converteu a Cristo
e, mais tarde, passou a frequentar a Igreja Presbiteriana Independente de
Muzambinho. Isso aconteceu quando era ainda jovem; tinha cerca de 30 anos de
idade.
Ela viveu até os 93 anos e, durante toda a sua
vida, testemunhou com entusiasmo a sua fé, levando muitas pessoas a Cristo.
Sua experiência com aquele Novo Testamento
recebido de um colportor anônimo mudou sua vida e a minha também. Em 1957,
quando eu era um jovem de 23 anos e estava começando meu pastorado na 1ª Igreja
Presbiteriana Independente do Rio de Janeiro, recebi um convite para trabalhar
na Sociedade Bíblica do Brasil. O convite era para fazer um curso de
colportagem bíblica no Instituto Francisco Penzotti, no México, e depois voltar
ao Brasil para trabalhar na área de distribuição da Bíblia. Foi uma decisão
difícil e sofrida, e eu só consegui dar a resposta depois de muitos dias de
oração e meditação. Porém pesou muito em minha decisão a experiência de minha
mãe com o Novo Testamento que ela havia recebido de um colportor. Aceitei o
convite e fui trabalhar na Sociedade Bíblica do Brasil, onde permaneci durante
48 anos. E, com certeza, foi essa uma das decisões mais acertadas da minha
vida.
Luiz Antonio Giraldi - História da Bíblia
no Brasil
O Dia da Bíblia é comemorado no Brasil no segundo
domingo de dezembro, de várias maneiras: através de concentrações, passeatas,
carreatas, exposições, leitura pública da Bíblia, inauguração de praças da
Bíblia e monumentos à Bíblia. Porém, nas comemorações do Dia da Bíblia de 1961,
em São Paulo, houve uma surpresa: em um dia de sol, começou a cair uma chuva de
Evangelhos.
Ao olhar para o alto, as pessoas que se
concentravam em uma praça da capital paulista viram milhares de pequenos
paraquedas caindo, lançados de um avião. Os paraquedas traziam como lastro um
exemplar do Evangelho de João, tamanho de bolso, publicado pela Sociedade
Bíblica do Brasil.
Essa chuva de Evangelhos em paraquedas foi uma
ideia do Sr. Silas Soares, piloto civil e paraquedista evangélico. Ele
conseguiu pôr sua ideia em prática graças aos conhecimentos adquiridos em sua
profissão. Para os paraquedas em miniatura abrirem e caírem em segurança, foram
feitos com material adequado e lançados de maneira precisa. A boa ideia
conquistou colaboradores, e o Sr. Silas Soares conseguiu recursos para repetir
a experiência em outras cidades do Estado de São Paulo, como Cruzeiro e
Guarulhos.
Luiz Antonio Giraldi - História da Bíblia
no Brasil
Em maio de 1983, a Revista A Bíblia no Brasil
publicou este artigo, escrito pelo Sr. Olympio Adorno Vassão, narrando a
inspiradora experiência do Sr. Benedito Escobar Bonilha, que marcou o início de
suas atividades como colportor voluntário:
Tudo começou quando a Igreja Presbiteriana Unida
promoveu, na década de 60, uma campanha para compra da propriedade onde seria
fundada a Igreja Presbiteriana do Jardim das Oliveiras, em São Paulo. Dois
líderes da igreja foram escolhidos para promoverem a campanha. Cada um deles
formou sua equipe, e foi estabelecida uma disputa entre as duas equipes para
saber qual delas conseguiria mais contribuições.
Terminada a campanha, a igreja resolveu prestar
uma homenagem ao líder da equipe vencedora, o Sr. Benedito Escobar Bonilha.
Como a homenagem seria feita justamente no dia do seu aniversário, foi
encomendado para a festa um bolo para trezentas pessoas.
Quando os convidados chegaram à igreja, uma
surpresa os aguardava. O bolo tinha o formato de um gigantesco livro e, sobre a
cobertura de chocolate preto, estava escrito em glacê branco o nome BÍBLIA
SAGRADA. Aconteceu que o gerente da confeitaria era amigo do Sr. Bonilha, sabia
que ele gostava muito da Bíblia e resolveu fazer-lhe uma surpresa.
O Sr. Bonilha ficou muito emocionado com a
homenagem, especialmente com a surpresa do bolo em formato de uma Bíblia. Por
muitos dias, pensou naquela homenagem e chegou à conclusão de que ela continha
um recado de Deus para ele. Em todo momento, vinha-lhe à mente a pergunta:
— O que será que Deus está querendo me dizer?
Essa dúvida permaneceu em sua mente durante a
semana, tirando-lhe o sono. Mas, no culto de domingo, de manhã, a resposta veio
de repente:
— Deus está me chamando para realizar uma
importante missão. Ele quer que eu seja um instrumento seu para divulgar a
Bíblia.
A certeza era tão grande, que ele logo estabeleceu
um alvo: a distribuição de cinquenta mil exemplares.
No dia seguinte, segunda-feira de manhã, antes de
ir ao seu escritório, passou pela Sociedade Bíblica do Brasil e, ali, comprou
os primeiros dez exemplares. Assim que chegou ao escritório, reuniu seus
companheiros de trabalho e lhes contou a decisão que havia tomado. Seu
assistente duvidou de que ele conseguiria alcançar aquele alvo tão elevado, mas
se ofereceu para registrar todas as vendas que ele fizesse.
A partir daquele dia, toda pessoa que entrava
naquele escritório saía com um livro de capa preta na mão.
Passado algum tempo, seu assistente lhe informou:
— O senhor sabe quantas Bíblias já distribuiu?
Foram 35 mil. Eu retiro a minha dúvida, mas continuarei contando para ver até
onde o senhor vai!
Os anos se passaram, e o Sr. Benedito Escobar
Bonilha, já na década de 80, com mais de 70 anos de idade, passou a ser
conhecido em grande parte do Brasil como O Homem da Bíblia. Calcula-se que ele
ultrapassou a casa dos quinhentos mil exemplares distribuídos. No final de sua
carreira abençoada, o total de Bíblias já não importava mais. O que ele queria
mesmo era cumprir a missão que Deus lhe havia confiado, de divulgar a sua
Palavra a tempo e a fora de tempo.
Luiz Antonio Giraldi - História da Bíblia
no Brasil
O VELHO SEMEADOR E AS BÍBLIAS EM SUA MALETA
Este belo testemunho, enviado pelo Rev. Severino
Lyra, então Secretário Regional da SBB no Recife, e publicado na Revista A
Bíblia no Brasil conta a história de um jovem vendedor que recebeu um
exemplar da Bíblia de um freguês que comprou parafusos em sua loja:
Com uma maleta na mão, ele entrou mansamente na
casa de ferragens. Seu andar cansado e vagaroso contrastava com os dias da
mocidade quando, montado em uma motocicleta, percorria velozmente os sertões do
Nordeste. Aproximou-se do balcão e comprou alguns parafusos. Depois abriu sua
maleta e dali tirou uma Bíblia, que deu de presente ao jovem que o atendera.
Disse algumas palavras e foi embora calmamente.
Algumas semanas depois, ao passar pela loja,
resolveu entrar novamente. A proprietária o reconheceu, chamou-o de lado e perguntou:
— O que foi que o senhor colocou dentro daquela
Bíblia que deu ao meu balconista? Ele mudou tanto, nem parece a mesma pessoa…
— Eu não coloquei nada, minha senhora, respondeu o
velho obreiro. A Bíblia é assim mesmo, tem o poder de mudar as pessoas que a
leem.
Certo de que, mais uma vez, a semente plantada
havia caído em boa terra, o velho pastor deu graças a Deus e continuou a sua
semeadura silenciosa e incansável.
Muito tempo depois, em uma de suas costumeiras
caminhadas pela cidade do Recife, foi abordado na rua por um rapaz que lhe
perguntou:
— O senhor se lembra de mim, pastor? Eu sou aquele
balconista da casa de ferragens. O senhor me deu uma Bíblia.
— É claro que me lembro, disse o pastor. Como é
que você está? Ainda trabalha naquela loja?
— Não, senhor, respondeu o rapaz. Deixei de vender
parafusos. Agora, sou evangelista.
O rapaz e o pastor se olharam em silêncio. E, por
um momento, falaram a linguagem misteriosa dos que experimentam os segredos do
amor e do poder de Deus. Depois, riram e se abraçaram fortemente.
Ainda hoje é possível encontrar, com bastante
frequência, o velho Pr. Manoel Ferreira pelas ruas do Recife. Com sua maleta na
mão, já perto dos 90 anos de idade, ele continua a semeadura. E, se algum dia
tombar em uma de suas muitas caminhadas, dentro de sua maletinha certamente
haverá uma Bíblia destinada a alguém, como uma última mensagem a seus
companheiros de pastorado.
Luiz Antonio Giraldi - História da Bíblia
no Brasil
A BÍBLIA EM BRAILE NO BRASIL – E UMA BELA LIÇÃO DE VIDA
No dia 30 de novembro de 2002, a Sociedade Bíblica
do Brasil lançou a primeira Bíblia completa em braile-português, tornando
realidade um antigo sonho de milhares de brasileiros que não podiam ler a
Palavra de Deus por serem deficientes visuais.
Entre essas pessoas estava Paula Regina França
Ribeiro, uma jovem presbiteriana que havia perdido a visão quando tinha apenas
quatro anos. Sua mãe, Umbelina Barroso de França, cuidou de sua filha com muito
carinho e, mesmo sem recursos, fez de tudo para que ela voltasse a ver. Aos 21
anos, depois de várias cirurgias, Paula conseguiu recuperar parte da visão.
Mas, aos 30, voltou a perdê-la e não recuperou mais.
Porém sua deficiência visual não abalou o seu amor
a Deus e o seu amor à vida. Pelo contrário, foi um desafio para que ela se
tornasse mais útil à sociedade e mais feliz. Primeiro, passou a cuidar de sua
casa e a nadar nas horas vagas. Depois, dedicou-se à música e aprendeu a tocar
violão, contrabaixo, flauta doce e flauta transversal. Começou, então, a
participar de conjuntos musicais e tornou-se voluntária em serviços comunitários.
Quando conheci Paula, no início da década de 90,
ela já estava defendendo a grande causa de sua vida: a publicação da Bíblia
completa no sistema braile. Na época, como Secretário-Geral da SBB, decidi
apoiar o Projeto da Bíblia em Braile. Mas não tínhamos, então, condições
financeiras nem técnicas para realizar o Projeto. Em 1992, lançamos uma
campanha nacional em favor do Projeto. Com os recursos arrecadados no Brasil e
uma oferta recebida das Sociedades Bíblicas Unidas, foi encomendada a produção
da Bíblia em braile dos Estados Unidos. Porém, depois de vários anos de espera,
a tentativa fracassou.
No final da década de 90, tentamos novamente
produzir a Bíblia em braile no Brasil, mas não conseguimos. O tempo foi
passando, e a Paula continuou a insistir: telefonava sempre para o meu
escritório e para a minha casa, dando ideias, cobrando iniciativas e não
deixando o projeto morrer. Isso continuou por vários anos, até que, finalmente,
a SBB conseguiu inaugurar sua Imprensa Braile, em 2001, e lançar sua Bíblia em
braile, em 2002. A Bíblia em braile foi uma grande realização da SBB, cuja
missão é tornar a Palavra de Deus acessível a todas as pessoas. Foi uma grande
vitória de milhares de deficientes visuais brasileiros, que, agora, podem ler a
Bíblia sem a ajuda de outra pessoa. Mas foi também uma grande conquista de
Paula Regina França Ribeiro, a verdadeira idealizadora e motivadora desse
grande Projeto.
Luiz Antonio Giraldi – História da Bíblia
no Brasil
TRADUTOR DA BÍBLIA AOS 115 ANOS
É bem possível que ele tenha visto David
Livingstone. O intrépido missionário escocês estava tendo os primeiros contatos
com a área quando Donald Siwale nasceu. De fato, foi Livingstone o primeiro a
levar o evangelho ao povo de Donald.
Donald tinha vinte anos de idade quando o
construtor do Império, Cecil Rhodes, obteve do rei Lewanika Barotse concessões
para mineração e enviou colonos europeus para a região que se constituiu a
Zâmbia.
Mas o Sr. Siwale já tinha trinta anos de idade
quando o primeiro livro da Bíblia a ser traduzido para sua língua, o evangelho
de Lucas, foi publicado. E ele tinha sessenta e seis anos quando o Novo
Testamento completo em Chinamwanga foi posto à venda. Diz-se que o Sr. Donald
Siwale tem 115 anos de idade e que, quando acabar de completar a sua parte na
obra de tradução do Antigo Testamento para o Chinamwanga, é provável que ele
pare de trabalhar. Contudo, é difícil afastar um dedicado homem de Deus de seu
campo de trabalho. Assim, ninguém está bem certo de quais são os planos de Donald
para o futuro.
Um dos pontos altos da carreira de Donald Siwale
se deu apenas recentemente, quando ele entregou o primeiro exemplar da nova
Bíblia em Chinamwanga ao presidente da Zâmbia, Dr. Kenneth Kauna. Por ocasião
da cerimônia, ele deu o seguinte conselho ao presidente: “Eu creio sinceramente
que este livro ajudará o senhor a governar este país, bastando lê-lo, e não
conservá-lo como decoração da estante de livros do palácio do governo!”
O presidente agradeceu tanto à Sociedade Bíblica
da Zâmbia quanto ao Sr. Siwale, a quem ele considera como um de seus “tios” por
causa do trabalho bem feito.
Josué Gonçalves – Ilustrações VoL.1 –
Jogando Luz no Sermão
A BÍBLIA CHEGOU AO BRASIL 40 ANOS ANTES DOS MISSIONÁRIOS
PROTESTANTES
A introdução das Sagradas Escrituras no Brasil
começou discretamente em 1814. Naqueles primórdios, exemplares de Novos
Testamentos e Bíblias completas eram distribuídos a bordo de navios que
deixavam Lisboa e portos ingleses com destino ao Brasil. Era um trabalho muito
inteligente e de bons resultados. Dependia da boa vontade e do espírito
missionário de capitães de navio, comerciantes e pessoal diplomático e militar
que viajassem para o Brasil. Os capelães britânicos radicados nos mais
importantes postos brasileiros também participavam deste ministério.
A partir de 1818, a distribuição de Bíblias na
América Latina passou a ser feita por meio de agentes das duas sociedades
bíblicas existentes, a Britânica e a Americana. O primeiro deles foi o pastor
batista escocês James Thomson (1781 - 1854). Foi ele quem introduziu a Palavra
de Deus na Argentina, Chile, Peru, Equador, Colômbia, Porto Rico, Haiti, Cuba,
México e várias ilhas das Antilhas. Não se sabe se ele esteve no Brasil.
O pastor metodista americano Daniel Parish Kidder
(1815 - 1891) foi o primeiro correspondente da Sociedade Bíblica Americana a se
fixar no Brasil. Com a idade de 22 anos, já casado, ele percorreu o país de
norte a sul. Kidder era destemido e criativo. Em uma de suas viagens a São Paulo,
propôs à Assembleia Legislativa da Imperial Província de São Paulo o uso da
Bíblia nas escolas primárias de toda a província e se comprometeu a doar doze
exemplares para cada escola, caso a proposta fosse aprovada.
Entre a chegada dos primeiros exemplares da Bíblia
(1814) e a chegada do primeiro missionário protestante permanente (1855), há um
espaço de 41 anos. Isso significa que as Escrituras Sagradas precederam a
implantação das primeiras igrejas evangélicas brasileiras.
Naquele tempo, a Igreja Romana não via com bons
olhos o trabalho das sociedades bíblicas e de seus colportores (pessoas que se
ocupavam da circulação da Bíblia por motivação missionária). Os protestantes
pensavam e agiam de maneira diferente. Cada fiel deveria possuir seu próprio exemplar
da Bíblia e conhecer o seu conteúdo, na certeza de que ela é “a única regra de
fé e prática”.
História da Evangelização do Brasil,
Editora Ultimato (adaptado)
Uma senhora missionária em certo país da África
viu um nativo desconhecido vindo em sua direção. Ele estava vestido com as
peles habituais e guiava uma cabra. Ao chegar até ela, ele largou o cajado,
amarrou a cabra e disse:
"Senhora branca, o livro de Deus chegou ao
nosso país?"
"Você está interessado no livro de
Deus?", ela perguntou.
"Sim", respondeu o nativo. "Meu
filho me trouxe esses pedaços de papel e ele me ensinou as palavras: 'Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito.' Ouvi dizer que o Livro
de Deus havia chegado, e andei por cinco dias, e trouxe esta cabra para comprar
o Livro de Deus."
Ela então, feliz e surpresa, lhe mostrou uma cópia
da Bíblia e lhe indicou o local onde as palavras que ele conhecia estavam
impressas.
"Dê-me esse livro", ele pediu, "e
você pode ficar com esta cabra."
Ao receber o livro, ele se moveu como quem dança
diante dela, pressionando o livro junto ao coração, e dizendo:
"Livro de Deus. Ele falou conosco em nossa
própria língua!"
Ele retornou à sua própria vila com o Livro de
Deus – para uma parte daquele país em que nenhum missionário estava.
Golden Apples / More Ilustrations
ELES NÃO POSSUÍAM QUEM LHES PUDESSE LER AS ESCRITURAS
Estávamos dedicados a nosso esforço missionário
navegando por alguns rios amazônicos. Prosseguíamos, de cidade em cidade, de
vila em vila, pregando o evangelho, compartilhando experiências, confortando e
sendo confortados.
Chegamos a uma vila ribeirinha às sete horas da
noite e assim que o motor foi desligado, ouvi hinos sendo entoados na vila; estava
tudo escuro, e com certo esforço, percebi que era uma Igreja. Havia muitos
irmãos reunidos, iluminados por uma pequena lamparina. Resolvi participar do
culto, e quando cheguei verifiquei que os irmãos só cantavam, não havia
ministração da Palavra. O dirigente, sem me conhecer, olhou para mim e perguntou-me:
- Você sabe ler?
- Sim, respondi.
- Você poderia ler a Palavra de Deus para nós? Nós
não sabemos ler e por isso só cantamos.
Exemplos de fé, amor e dedicação como esses
sensibilizaram profundamente meu coração e me fizeram refletir seriamente sobre
a imensidão da seara e a escassez dos obreiros. Me lembrei das palavras do
Senhor Jesus: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Portanto,
peçam ao Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita”.
Kelem Gaspar – Pakau Oro Mon: A chamada, o
preço e a recompensa
Alguns cavalheiros que pertenciam a uma associação
bíblica visitaram uma anciã e lhe perguntaram se ela possuía uma Bíblia. A
senhora molestou-se muito com tal pergunta e respondeu-lhes: “Creem os senhores
que eu seja uma pagã para que me façam tal pergunta?”.
Em seguida, chamou uma criança, a quem disse:
“Corra e tire a minha Bíblia do baú. Traga-a para que eu ensine uma coisa a
estes cavalheiros”.
Eles disseram insistentemente que não era necessário
fazer aquilo, porém ela respondeu: “Quero que vejam com os seus próprios olhos
que não sou uma pagã!”.
Pouco depois, o menino lhe trouxe uma Bíblia cujas
páginas estavam em excelente estado de conservação. Quando a senhora a abriu,
exclamou: “Oh! Como gostei de que os senhores houvessem me visitado e
perguntado pela minha Bíblia! Aqui estão os meus óculos, que estavam juntos com
ela. Eu estive procurando por eles durante três anos e não havia meio de
achá-los”.
Houve ou não razão para chamar essa senhora de
pagã?
Com efeito, ela estava vivendo como uma pagã,
ignorante da Palavra de Deus, o que pode ser considerado um esquecimento
criminoso.
Josué Gonçalves - Ilustrações VoL.1 -
Jogando Luz no Sermão
Certa vez, um cético falando acerca da Bíblia
disse que, nesses dias, era impossível acreditar num livro cujo autor não se
conhece.
Um cristão que ali se achava perguntou-lhe então
se ele conhecia o nome do autor da tabuada.
“Não”, respondeu ele.
“Pois então”, disse-lhe o cristão. “Já se vê que o
senhor não acredita nela.”
“Ah, sim, acredito porque é útil e dá resultado.”
“Também a Bíblia”, respondeu o crente.
O cético então calou-se.
A Bíblia é a nossa maior e melhor fonte de
conhecimento de Jesus. Embora ela seja considerada como ultrapassada por
céticos e críticos, é suficiente e desafia o homem e o tempo. Ela é o livro que
tem trazido os maiores benefícios para o mundo. Por si mesma, prova a sua
origem divina.
Josué Gonçalves - Ilustrações VoL.1 - Jogando
Luz no Sermão
A Bíblia Sagrada contém 66 livros, 1.189 capítulos
e 31.173 versículos.
Possuída, é um tesouro.
Estudada, é sabedoria.
Crida, é salvação.
Praticada, é santificação.
A Bíblia foi redigida nos mais diversos lugares:
num deserto, na prisão, numa ilha, no palácio real, na cidade, em Roma, na
Grécia, Mesopotâmia, Palestina, Egito, etc. Foi escrita em diversas épocas,
desde 1.500 antes de Cristo, pelo menos, até o ano 100 da nossa era, e pelas
mais diversas pessoas, como reis, pastores, pescadores, legisladores,
cultivadores, etc., uns quarenta no total.
Na sua maioria, nunca se conheceram e até mesmo,
às vezes, tinham lido o que os outros haviam escrito. Não obstante, a Bíblia
constitui-se numa unidade maravilhosa, que é prova irrefutável da sua origem divina
e de ter sido Deus o Seu autor supremo.
Sugestão para ler a Bíblia:
A – Lê-la toda;
B – Com meditação;
C – Para tirar lições para nós, e não para
criticar os outros;
D – Com fé em suas promessas;
E – Com aceitação como a Palavra de Deus;
F – Com o propósito de praticá-la.
Jerônimo Correa Lourenço / Josué Gonçalves
- Ilustrações VoL.1 - Jogando Luz no Sermão
TEXTOS BÍBLICOS PREDILETOS DE GRANDES HOMENS DE DEUS
Texto com o qual John Bunyan pregava às multidões
– Jo 6:37
O texto que salvou William Cowper do suicídio – Rm
3:24-25
O texto que fez de Martinho Lutero o herói da Reforma
– Rm 3:24-25
O texto que confortou a alma atribulada de John
Wesley – Mc 12:34
O texto que fez de David Livingstone um
missionário – Mt 28:19-20
O texto em que John Knox se ancorou – Jo 17:3
O texto que levou à conversão o Príncipe dos
Pregadores, Spurgeon – Is 45:22
O texto que deu a William Carey a visão de mundo –
Is 54:2
O texto que fez de William Penn um vencedor – 1 Jo
5:4
O texto pelo qual Michael Faraday arriscou tudo –
2 Tm 1:2
Josué Gonçalves - Ilustrações VoL.1 -
Jogando Luz no Sermão (adaptado)
Certa vez, um chefe africano foi aprisionado por
um inimigo figadal. Na terra do seu cativeiro, podia locomover-se livremente,
exceto por pesadas cadeias de ferro em cada tornozelo, que o impediam de tentar
a fuga.
Um viajante europeu o viu e dele se compadeceu,
mas não tentou ajudá-lo abertamente porque estava sendo observado. Obteve,
contudo, permissão de dar ao cativo um livro. O chefe ficou desapontado quando
o recebeu, porque não desejava um livro.
Por seguinte, o livro foi posto de lado e logo
esquecido. Três anos mais tarde, num momento de ociosidade, o prisioneiro
apanhou o livro e o examinou cuidadosamente. Havia alguma coisa dura no dorso.
Puxou-a, e eis que era uma lima, justamente o instrumento que mais ambicionava.
Foi para o mato e trabalhou nas correntes até que elas caíram. Viajando de
noite e escondendo-se de dia, pôs-se a caminho de sua terra. Viu-se livre,
enfim, mas não pôde olvidar os três anos de cativeiro que sofrera por
negligenciar a leitura do livro.
Transcorridos alguns anos mais, chegaram
missionários ao seu país. O chefe descobriu, com grande surpresa, que o livro
que havia desprezado era a Palavra de Deus, e ao aprender a lê-lo, este
falou-lhe ao coração. Reconheceu agora que, embora estivesse livre fisicamente,
era realmente um escravo do pecado.
Aceitando a mensagem do livro como o seu código de
vida e a Cristo como aquele que poderia resgatá-lo, experimentou, pela primeira
vez, uma liberdade verdadeira e completa.
Josué Gonçalves - Ilustrações VoL.1 -
Jogando Luz no Sermão
Uma senhora forte e sadia ficou cega com quarenta
anos de idade. Durante o primeiro ano a tristeza era acima de suas forças. Mas
aos poucos reconquistou a coragem e tornou-se a alegria do seu lar.
Mais tarde esta senhora disse: "Há um motivo
pelo qual não deixo de dar graças ao Senhor. Desde menina, tinha o hábito de
ler a Bíblia diariamente, completando-a cada ano. Três anos antes de perder a
vista, tive a boa ideia de usar meu tempo de leitura bíblica decorando algumas
passagens. Assim, decorei diversos trechos das Escrituras que me têm trazido o
maior conforto.
Como agradeço a Deus por me ter dado a lembrança
de assim fazer! Parece- me que não tinha reconhecido o valor da minha memória
até ficar cega, e descobri que não sabia até então, do grande conforto que se
acha na Bíblia.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Qual é a coisa de que mais necessitamos como
indivíduos, comunidades e países? Uma resposta bem adequada a essa pergunta foi
apresentada pelo Presidente Coolidge em certa ocasião perante o túmulo do
Soldado Desconhecido, nos EUA:
“Não precisamos de maior desenvolvimento nacional;
Precisamos de mais desenvolvimento espiritual.
Não necessitamos de maior poder intelectual;
Necessitamos de mais poder espiritual.
Não precisamos de maiores conhecimentos;
Precisamos de mais caráter.
Não necessitamos de mais leis;
Necessitamos de mais religião.”
Coolidge estava cheio de razão; podemos ter tudo, mas
se não tivermos religião, nada temos. E como ter religião? Como aproximar-nos
de Deus?
Ouçamos o que nos escreveu Dr. Borchgrevink, da
Missão da Noruega, há alguns anos passados: “Está havendo uma grande
restauração na província Betribo, na qual a ação do Espírito de Deus é o único
diretor. Neste movimento espiritual foi provado que não houve intervenção
alguma humana. Apenas a leitura das Santas Escrituras atuou no coração dos
homens, despertando-os; nem uma outra influência, porém unicamente a BÍBLIA
produziu esta restauração. Os homens que se chamam ‘Discípulos de Jesus’ são os
autores disso; eles todos levam suas Bíblias consigo em uma bolsa pequena, pendurada
nos pescoços. A Bíblia é o único Mestre deles; todos estão ansiosos para dar
testemunho de Cristo em suas grandes reuniões. A restauração espalha-se tão
depressa, que está penetrando até na Igreja Romana, e se espera que tome conta
de toda a grande ilha.”
O Livro de Deus é sempre o promotor das
restaurações religiosas; já o foi no tempo do rei Josias e será nos nossos
dias, se quisermos buscar a Deus.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
"Enquanto pertencer a mim este negócio, ou
qualquer outro" dizia um professor de Escola Dominical, "pretendo
reunir diariamente os meus empregados e fazer com eles um culto devocional
antes de iniciarmos o trabalho do dia."
Esta convicção era uma dentre as muitas que haviam
nascido no coração do povo de certa cidade durante uma campanha pró leitura da
Bíblia, que se encerrou em 4 de julho de 1948. 30.000 porções das Escrituras
foram distribuídas na cidade. E eles estavam lendo. Quem passasse por lá veria velhos
e jovens deixarem seus trabalhos e sentarem-se para lê-las.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Fui um dia a uma grande instituição nos Estados
Unidos para falar com alguns velhos soldados. Um dos oficiais chefes falou-me a
respeito de um velho capitão da marinha que tinha estado ali. Este velho
capitão tinha sido considerado um herói. Quando ele veio para esta instituição,
era um cético e nunca assistia a trabalhos religiosos.
Um dia em que ele estava seriamente doente seu
oficial foi ao seu quarto e disse: "Capitão, por que você não lê a
Bíblia?" "Porque não creio na Bíblia", respondeu o velho homem.
Poucos dias depois o oficial veia vê-lo outra vez e disse: "Capitão, aqui
está uma Bíblia; se você achar nela alguma coisa em que possa crer, marque em
vermelho. Se você a ler toda e não puder encontrar semelhantes trechos, quando
eu voltar outra vez, você me diga."
O velho capitão perguntou: "Onde deverei
começar?" "Comece com o evangelho de João", replicou o oficial.
Assim o velho homem começou a ler o evangelho de João. Leu o primeiro capítulo
e não fez nenhuma marca. Leu até o 15° verso do 3° capítulo, e nenhum trecho
foi marcado pelo seu lápis vermelho. Mas, quando ele leu o verso 16, ele marcou
com o lápis vermelho.
Nesta altura íamos chegando ao quarto que o
capitão havia ocupado, mas que estava agora vazio. Balançando sobre o leito que
ele havia ocupado havia uma âncora de papelão, com uma sentença escrita em
letra vermelha: "Lancei minha âncora no Porto Salvador." O velho
capitão tinha ido para o seu lar eterno, e o oficial disse: "Gostaria que
o senhor visse a Bíblia dele, mas a mandamos para sua filha. Raramente se
encontrava em todo o livro uma página que não tivesse marca vermelha. Ele passou
a crer em toda a Bíblia."
Quem operou tal mudança? Não foi nenhum ministro,
pois ele não os ouviu.
Nem o oficial, pois ele não o escutaria se tivesse
falado a respeito de Jesus.
Foi o Espírito de Deus, dando-lhe a luz necessária
para compreender a verdade de Sua Palavra.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
COMO A
PALAVRA DE DEUS TOCOU UM BANDIDO
Matias Garcia, pastor de uma Igreja Batista
Mexicana, conta de um conhecido bandido no México que numa de suas fugas de
assaltos levou, entre outras coisas saqueadas, uma Bíblia. As autoridades
começaram a fazer uma busca persistente do homem, enquanto ele estava oculto em
uma caverna. Como ele não tivesse nada para fazer, começou a ler a Bíblia.
Depois, quando todos haviam se esquecido de sua
perseguição inútil ao homem, apresentou-se ao tribunal criminal de Saltilho,
Coahuila, México, um homem que disse: "Aqui estou como prisioneiro".
"Quem é você?" perguntou o juiz... "Eu sou Juan Chavez". O
juiz estremeceu ao ouvir o nome do temível bandido, mas perguntou: "O que
o levou a vir apresentar-se aqui como prisioneiro?" Serenamente o bandido
tirou uma Bíblia que trazia guardada e apresentando-a, disse: "Este livro
me trouxe de volta para pagar minha dívida para com a sociedade, justamente
como Jesus pagou minhas dívidas perante Deus."
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
As pessoas dos dias de Esdras necessitavam de que
se lhes lesse a Palavra de Deus por duas razões: O povo comum não a possuía, e
provavelmente muitos que a possuíam não podiam lê-la. Mas outros que a possuíam
e a liam com os corações abertos, recebiam ricas bênçãos espirituais, inclusive
alegria e poder. Um missionário da China conta o seguinte fato relacionado com
isto.
"Chang está terminando a leitura completa da
sua Bíblia cada três semanas, ou sejam dezoito vezes ao ano. Foi essa a notícia
que recebemos recentemente de Shantung, nosso campo, o qual nos alegrava muito.
Chang era um dos nossos velhos pregadores em Shantung, anos atrás, e agora
vivia sossegadamente em sua aldeia.
"É importante notar que Chang está lendo sua
Bíblia, morando na parte de Shantung controlada pelos chineses comunistas que
consideram a religião como desprezível superstição, e consequentemente proíbem
que se façam todos os serviços religiosos e destroem todas as Bíblias. Chang
crê nas verdades preciosas de sua Bíblia, e enquanto não pode pregar ou dar um testemunho
público de sua fé, se entrega à leitura da Bíblia e à oração. Ele só não está
lendo ou orando quando está comendo ou dormindo. Como resultado dessa constante
leitura sua Bíblia se estragou em parte, e era impossível comprar outra em
território comunista. Então, ele encadernou-a em três livros e continua a
lê-la.
"O mais importante resultado da diligência de
Chang na leitura de sua Bíblia é que Deus o tem abençoado maravilhosamente e
tem lhe falado claramente através da leitura de sua Palavra. Ele declarou que
nunca tinha sido tão abençoado por Deus, nem tão cheio da alegria do Senhor e
nem tão pouco tão firme na fé quanto agora, embora inteiramente rodeado de
perigos e incertezas. Ele tem tido força e coragem, em face do perigo de ser
punido pelos "Vermelhos", por reunir um grupo de doze ou mais crentes
em seu lar para adorar a Deus e estudar a Sua Palavra.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Deram uma Bíblia a um enfermo no hospital
americano da Turquia. Este, ao ter alta, levou o livro para sua casa na vila de
seu nascimento, na Armênia.
Um padre armênio, vendo a Bíblia, arrebatou-a de
sua mão e rasgou-a, atirando as folhas pela rua. Ficou assim a Bíblia espalhada
pelo chão; um vendedor passando e vendo as folhas, ajuntou-as e levou para sua
mercearia para servir de papel de embrulho. E foi com elas embrulhando as
coisas: uma vela, um pedaço de queijo, azeitonas, etc. Os fregueses levavam
assim suas compras nas folhas em que a Palavra de Deus estava impressa. Deste modo
singular a Bíblia foi espalhada por toda a vila.
Não tardou que os fregueses perguntassem se havia
mais daquelas folhas, porque eles as tinham lido e queriam saber mais acerca
daquele livro. Mas o merceeiro, que nada sabia da Bíblia, não podia ajudá-los.
As folhas preciosas foram, entretanto, guardadas com cuidado e lidas muitas
vezes.
Certo dia, um missionário colportor, percorrendo
as províncias da Turquia, chegou a essa vila obscura. Foi grande a sua
admiração. Cerca de cem pessoas vieram à sua presença pedindo a Bíblia ou
porções da mesma. A "Bíblia Espalhada" havia proclamado a sua própria
mensagem de luz e de vida, e provara que a Palavra de Deus não torna para Ele
vazia.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Faz muitos anos toda a região que fica ao norte do
lago de Michigan, nos Estados Unidos, era coberta de densas florestas. Os
melhores lenhadores nelas se perderiam, se não tivessem uma boa bússola.
Um dos habitantes da região costumava contar que
um dia, tendo estado muito tempo a percorrer as matas, notou que o dia começava
a declinar e resolveu voltar para casa. Estava convencido de que havia tomado
rumo certo e nem consultou a bússola. Depois de algum tempo, resolveu
observá-la e, só então, notou que estava seguindo exatamente direção contrária
a que devia tomar: marchava para leste, quando sua casa ficava para oeste.
Estava, no entanto, tão certo de que a direção que tomara era segura que chegou
a desconfiar da bússola, e, como era natural, começou a ficar excitado, porque
perder-se alguém naquelas matas significaria morte certa. Afinal, olhando para
a bússola, pensou:
"Esse aparelho nunca me enganou, nunca me
conduziu para rumos errados. Eu vou obedecê-la." Fez isso e foi a sua
salvação.
A Bíblia é a bússola que, sendo seguida, pode
guiar o homem pecador ao porto da Salvação. Sigamos os ensinos da Bíblia
Sagrada e espalhemos o Livro Divino por todos os quadrantes de nossa Pátria.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Em 1948 uma jovem comerciante na Alemanha,
escreveu à sua amiga contando-lhe que fora a uma livraria para comprar alguma
coisa. Assim narrou ela: "À minha frente estava uma senhora comprando o
que me parecia um Novo Testamento. Não podia crer no que meus olhos viam e
estava certa de que naturalmente estava enganada. Quando voltei a mim,
entretanto, tomei coragem e pedi à vendedora um Novo Testamento. Sem hesitação
a moça foi à prateleira, e o trouxe, e ante o preço tão barato que pediu,
fiquei atônita, sem poder entender como semelhante coisa podia ser possível.
Cheia de alegria com meu tesouro, corri para o trabalho, e cuidadosamente abri
o embrulho, para certificar-me de que não era sonho. Não era sonho; era realidade
– tinha conseguido comprar um Novo Testamento!"
Isto foi possível por causa da Sociedade Bíblica
Americana.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
O QUE FEZ A AMIZADE CRISTÃ PELA SENHORA ECONOMOS
Fui educada em Atenas, na Igreja Grega Ortodoxa.
Tudo que aprendi em minha vida religiosa foi ir à igreja e ler meu livro de
orações, ambos inteiramente insuficientes. Tornei-me uma queixosa crônica. Era
supersticiosa e sentia-me miserável.
Na tarde de um domingo chuvoso, no tempo da Segunda
Grande Guerra, minha cunhada me disse: "Catarina, você tem espírito
religioso; porque não vai à casa da Sra. Chrisa Makriscosta? Muitas pessoas amáveis
se reúnem regularmente ali no que eles chamam o canto dos Gregos Ortodoxos
Crentes". Fui, e fui bem recebida. Havia pessoas de todas as idades ali.
Enquanto as olhava disse: "Quão felizes parecem ser estas pessoas!
Certamente elas não têm dificuldades na vida."
A reunião começou. A dirigente levantou-se, e leu
o Novo Testamento. Fez uma explanação muito simples e ao mesmo tempo
impressionável. Falou de como Cristo Nosso Senhor vivia entre nós. Minha
felicidade quase me enganava. Lágrimas vinham-me aos olhos, pois eu sempre
pensara que Jesus estava unicamente no céu. Pensei comigo mesma: "Achei
agora o que tenho procurado por muito tempo!"
No dia seguinte a Sra. Makriscosta deu-me um
exemplar do Novo Testamento. Nunca havia lido um livro com tanta facilidade em
toda a minha vida – quanto mais lia mais preciosidades descobria. Descobri que
não vivia só, desamparada neste mundo, como eu sempre supusera. Aprendi que
tinha um Confortador à minha disposição. Aprendi como poderia ser uma
verdadeira filha do Pai Celestial e que devia amar ao próximo como a mim mesma.
Li Palavras de Jesus. Antes de ler o Novo Testamento pensava que era uma verdadeira
Cristã. Agora fiquei sabendo que não o era. Senti-me feliz em meu desenvolvimento
cristão, e vivo inteiramente feliz e satisfeita.
Pedi à Sra. Makriscosta que fizesse reuniões no
meu lar. A princípio vieram cinco das minhas amigas; o número, porém, ia
crescendo cada vez mais, até atingir a oitenta mulheres reunidas em minha casa.
Os alemães, porém, proibiram as reuniões de qualquer tipo com assistência
superior a três. Mas continuamos com as reuniões do canto cristão em nosso lar.
Não tínhamos cadeiras suficientes, e então arranjamos assentos de caixas e
latas. Nunca fomos incomodadas. Depois de terminadas as leituras, minhas amigas
faziam perguntas. Elas disseram que meu lar parecia um céu para elas. Uma delas
me disse: "Você salvou minha vida."
Silvano da Silva Reis -
Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Há dez anos aproximadamente, um locutor espanhol,
nativo entre os índios zoque, no Sul do México, comprou uma Bíblia em espanhol;
leu-a e se converteu. Seu entusiasmo se expandiu tanto que atingiu até três
comunidades com 200 ou 300 membros, que assistiam com regularidade aos
trabalhos nas três casas de oração, e amavelmente procuravam direção divina.
O Dr. Wonderly visitou um destes grupos e ficou
convencido da necessidade de levar-lhes o evangelho em sua própria língua. Ele
e outros tradutores da Bíblia da "Missão Wycliffe" com diversos
nativos ajudantes, depois de um intensivo estudo da língua zoque, traduziram o
evangelho segundo Marcos para o zoque. Os evangelhos, encadernados em papel de
cores brilhantes e impressos com uma coluna paralela em texto espanhol, foram
publicados pela Sociedade Bíblica Americana em 1948.
O Dr. Wonderly escreveu: "Tive o privilégio
de visitar três congregações que surgiram como resultado de apenas ouvirem a
leitura da Palavra de Deus. Pela primeira vez em minha vida fui capaz de
levantar-me diante de um grupo de crentes em sua própria casa de oração feita
de bambu e coberta de colmo e ler e explicar para eles a Palavra de Deus em
zoque.
Uns 200 ou mais crentes reunidos por ocasião de
nossa visita revelaram sua satisfação no trasbordamento de sua hospitalidade e
no desejo ardente que manifestaram pela Palavra de Deus.
Ali estavam aproximadamente 10.000 nativos, que
falavam o dialeto zoque com talvez mais 10.000 que falavam uma língua pouco
diferente.
As campanhas de alfabetização estavam em curso e o
despertamento que causou o evangelho com capa de papel brilhante sem dúvida as
estimularão.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
A INFLUÊNCIA BÍBLICA - Salmo 119:50
Você já ouviu alguém dizer que era um desgraçado
inveterado, um incômodo para o mundo e para a sociedade, até o dia em que
começou a estudar matemática e aprendeu a tabuada de multiplicar, tornando-se,
desde então, feliz, como que sentindo um desejo imenso de cantar continuamente
por ter a alma cheia de paz e de triunfo?
Você já ouviu alguém atribuir o seu libertamento
da intemperança, do vício e do pecado à ciência da matemática ou à geologia?
Milhares, porém, podem dizer: "Eu era um perdido; quebrei o coração de minha
pobre mãe; estava arruinado, não tinha lar; mas achei abrigo nas promessas da
Bíblia". Muitos irão até contar as palavras divinas que se apegaram em
suas almas.
E ainda hoje esse Livro está operando tais
milagres. Se perguntarmos ao cético se ele conhece algum outro Livro que
transforme uma vida de sofrimentos em prazer e alegria, talvez responda que
sim; no entanto, se lhe fizermos o pedido de um volume, esperaremos em vão por
ele.
Pittsburgh Christian Advocate / Silvano da
Silva Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Tenho ouvido falar de uma fotografia da
Constituição dos Estados Unidos, muito bem gravada em cobre, de forma tal que
ao ser contemplada de perto não se pode discernir mais do que alguma coisa
escrita, porém, ao longe, deixa transparecer o rosto de George Washington. A
face do grande americano destaca-se na sombra das letras, o que impede, a certa
distância, a leitura das palavras ali gravadas.
Do mesmo modo nós contemplamos as Escrituras.
Digam os homens o que quiserem desta ou daquela ideia da Bíblia; se a
contemplarmos com fé, veremos brilhando no meio dela a face de Jesus Cristo.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
O PODER TRANSFORMADOR DO EVANGELHO
Anos atrás circulou, em vários países, que os
nativos se haviam levantado contra a agressão europeia em certos pontos das
Ilhas do Mar do Sul, sendo enviada uma comissão real a fim de investigar o
caso. Esses estranhos rumores surgiram em torno da trágica morte do Sr. Bell,
funcionário de certo distrito, e de seu auxiliar, Sr. Lilies, na Ilha de
Malaita, no grupo de Salomão. O cavalheiro que presidia essa real comissão
chegou ao local da desordem e começou suas investigações. Foi ter, afinal, às
ilhas chamadas Salomão Ocidental, e Ragoso, foi chamado para falar em favor dos
chefes dessas ilhas.
O emissário, ansioso de conhecer os íntimos
pensamentos desses nativos, dirigiu-lhes três perguntas. Primeira: Eram os
nativos mais felizes em seu primitivo estado, isto é, antes da chegada do homem
branco, do que agora? Segunda: Tinha alguém de seu povo desejos de volver
àqueles costumes pagãos? Terceira: Desejavam eles que o país ficasse
inteiramente em seu poder, sendo retirados os estrangeiros?
Kata Ragoso começou sua resposta fazendo uma viva
descrição das condições predominantes naqueles antigos dias. Contou como o povo
vivia então em constante temor, pois eram caçadores de cabeças, e antecipavam naturalmente
a vingança. Viviam constantemente preparados para um súbito ataque e, em vista
disto, não tinham nenhum lugar fixo de habitação, morando bem próximo de suas
plantações. Seus ritos religiosos exigiam o sacrifício de criaturas humanas.
Havia doenças, e centenas de seus filhos morriam antes de um ano.
"Não, senhor" – disse ele – "nós
não éramos felizes naqueles dias." Descreveu então a mudança que se
operara com o advento do homem branco. Mas muitos desses brancos estrangeiros
roubavam seus amigos e parentes e os levavam para trabalhar em plantações em
outras terras e ninguém os via mais. Foi uma época bem sombria, aquela, na
história das ilhas do Sul do Pacífico. Mas tão ansiosas estavam essas pessoas
para adquirir machados de ferro ou de aço que fariam qualquer coisa a fim de os
conseguir, e em sua decisão de assim fazer muitos eram apanhados em armadilhas,
indo parar no porão dos navios do homem branco. Os que ficavam, naturalmente,
procuravam vingar-se, e muitas tripulações foram trucidadas e os navios postos
a pique naquelas lagunas.
Então chegaram os missionários e o governo
estabeleceu seu sistema de seguintes palavras:
"Vós chegastes com vossos canhões e nós vos
enfrentamos com as nossas lanças, mas havia falta de confiança de parte a
parte, até que, finalmente..." Apanhando então a Bíblia à vista de todos
os presentes, disse: "Senhor, foi a vinda deste Livro que operou a
verdadeira mudança na vida de meu povo. A história deste Livro tem sido uma
inspiração para nós. Temos procurado seguir o exemplo do Homem deste Livro; e
hoje, senhor, não nos encontramos como inimigos, mas como amigos."
Ao mesmo tempo em que o chefe estava falando, numa
ilha próxima as moças e crianças estavam cantando, e pareceu agradável a todos
os presentes ouvir aquele cântico, e observar a confiança com que fruíam a
mútua convivência.
"Olhai!" – disse Ragoso – "Aqueles
rapazes e meninas não estão atemorizados hoje. Vivem em casas limpas, e em
aldeias bem estabelecidas. Têm igrejas e escolas e não há o temor de vinganças.
Ninguém carrega lança ou escudo. Aqueles dias já passaram e apreciamos a obra
realizada pelos missionários, o governo, e os comerciantes, e o auxílio médico
que nos tem sido dispensado. Outrora muitos de nossos filhos morriam por falta
de cuidados médicos; hoje estão recebendo o necessário tratamento. Sabem ler,
escrever e comunicar-se uns com os outros.
Não, senhor, não há um único homem em todo o meu
território que deseje voltar aos dias de outrora, mas foi a história deste
Livro que nos tirou as lanças e espingardas, nossas armas de guerra,
tornando-nos homens e mulheres transformados. Por causa disto não temos nenhum
desejo de volver aos costumes e condições daqueles antigos dias, nem que nossos
missionários, o governo e os comerciantes nos sejam tirados. Estamos preparados
para fazer nosso trabalho de maneira que não somente auxilie o homem branco,
mas o inspire a ajudar-nos também. Necessitamos de coisas que os brancos nos podem
dar. Apreciamos o fato de o Evangelho nos ter tornado melhores. Ele nos concedeu
o direito de viver sob melhores condições."
O chefe da comissão declarou, posteriormente, que,
ao ouvir Ragoso traçar resumidamente a história de seu povo, sentiu
comover-se-lhe o próprio coração ao ver o fruto dos princípios missionários
revelados na vida de um tal homem.
Ragoso tem permanecido fiel e firme à causa de
Deus, e através dos muitos meses de guerra, tem procurado estimular seu povo a
permanecer fiel, procurando sempre, em toda a sua obra, dilatar a causa da
verdade, a causa de Deus a quem ele agora serve com amor.
N. Ferris / Silvano da Silva Reis - Mil e
Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Um senhor rico e velho reuniu a seus criados no
dia de seu aniversário e lhes ofereceu uma dádiva.
– Que prefere você? – disse ao moço que cuidava de
seu cavalo. Você escolhe entre esta Bíblia e estes R$ 500.
– Senhor – respondeu o moço – eu preferiria a
Bíblia se soubesse ler, porém, como não sei, me será mais útil o dinheiro.
– Bem, pode levar, é seu.
– E você, que prefere das duas coisas: a Bíblia ou
os R$ 500 – perguntou ao jardineiro.
– Minha pobre mulher está tão enferma, que
necessito mais do dinheiro do que de qualquer outra coisa, respondeu o
jardineiro, inclinando-se e tomando os R$ 500.
– Marta, você que sabe ler – disse o amo
dirigindo-se à cozinheira – quer a Bíblia?
– Eu sei ler, senhor, porém, nunca tenho tempo
para ler um livro, e com o dinheiro poderei comprar um vestido.
– Está bem: tome a prata.
Por fim, chegando-se ao garoto de recados, disse-lhe:
– Roberto, você quer os R$ 500 para renovar o teu
terno, que já está velho, ou a Bíblia?
Agradeceu a oferta em dinheiro, mas aceitou a
Bíblia.
– Minha querida mãe tinha o costume de ler e
ensinar-me que a Lei de Jeová é melhor que todo o ouro e a prata. Se o senhor
me permite, escolherei o bom livro.
– Deus o abençoe e faça com que a sua boa escolha
lhe traga riquezas, honras e uma longa vida.
O rapaz recebeu-a; e ao abri-la um pedaço de ouro
caiu ao solo; voltando com presteza as folhas, achou entre elas muitos cheques,
enquanto os outros três criados, compreendendo a sua má escolha, foram embora
cabisbaixos e pesarosos.
Semeador / Silvano da Silva Reis - Mil e
Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
É de grande importância andarmos pelo caminho
verdadeiro; no entanto, convém notar que toda estrada possui duas direções e é
preciso sabermos qual o rumo certo.
Um viajante que se encontrava nas montanhas
Adirondack, em viagem para Chestertown, viu-se, ao cair da tarde, perdido numa
estrada desconhecida.
Dirigindo-se lentamente a um estábulo próximo,
ouve um ruído e interroga sem ver ninguém: "É este o caminho certo para
Chestertown?" Não recebendo resposta, insiste ainda com sua pergunta, e
lhe responde o leiteiro que estava lá dentro do estábulo: "Sim; é o
caminho, porém, não sei que direção você está tomando."
Watchmann – Examiner / Silvano da Silva
Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
O CORAÇÃO E O LIVRO - Sl 119:97
Há um belo incidente relatado na vida da senhora
Schumann, perita musicista e devota amante da nobre arte de seu esposo.
Ela dava, frequentemente, programas depois da
morte de seu marido; mas, antes de fazê-lo, lia algumas cartas de amor que
recebera durante os dias de noivado. A razão para tal, disse ela, era que logo
após refrescar o coração com o sentimento de amor que ele tinha tido para com
ela, sentia-se melhor preparada para interpretar sua música.
O amor é o melhor de todos os intérpretes; é ele
que nos ajuda a compreender as verdades da Bíblia, esse Livro que se encontra
repleto da música proveniente do próprio coração de Deus. Tem em si material
suficiente para mil majestosos oratórios; possui grandes salmos e hinos tão
fortes e poderosos quanto o soprar dos ventos; contém muitos encantos,
solenidades e cordas menores que tocam as mais sensíveis fontes de lágrimas,
além de outras notas jubilosas que alcançaram as mais altissonantes barras de
gesso.
Ó grande livro de música divinal! Os maestros mais
singulares em canto e harmonia vão encontrar em ti as suas inspirações;
Beethoven, Mendelssohn, Haydn, Händel e Schubert inflamaram o seu gênio nesse
precioso Livro.
Apesar de tudo, o coração é o único intérprete
competente das suas harmonias celestes; o seu teclado divino responde em doces
notas quando tocado pelos dedos apaixonados do amor.
Um teólogo disse: "Eu não sei o que possa
crer, porém eu creio a fim de poder
saber."
Há uma citação mais elevada e verdadeira do que
esta. Podemos dizer: não sei o que possa crer, nem crer o que possa saber, mas amo
para poder tanto crer como saber.
J.T.M. Farland / Silvano da Silva Reis -
Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Certa vez, uma rica senhora, que havia dissipado a
sua saúde em noites de festas, de divertimentos e futilidades do mundo, sem
nunca se ter lembrado de fazer bem aos pobres e necessitados desta vida,
encontrava-se recostada em seu leito, recordando-se dos seus dias felizes e maldizendo
a enfermidade que tanto a fazia sofrer agora. Então, chamou a sua enfermeira e
lhe pediu que trouxesse o seu estojo de joias, a fim de entreter-se, mirando-as
por alguns momentos.
– Joana – disse a senhora – estas joias fizeram
muito sucesso nos salões onde as exibi. Você não gostaria de possuir algumas
delas?
– Não, senhora, foi a resposta da enfermeira.
Tenho joias muito mais lindas!
– Você tem joias mais lindas, Joana? Não pode ser.
Onde é que você a guarda e por que nunca me mostrou?
A enfermeira foi, então, buscar a sua Bíblia e
disse ao voltar:
– As minhas joias estão aqui dentro, senhora.
– Aí dentro? perguntou, incrédula, a enferma.
Pois, tire, que eu quero vê-las.
Então a enfermeira, abrindo a sua Bíblia, começou
a mostrar-lhe o inesgotável tesouro que representava aquele livro. Falou-lhe do
conforto que ele oferece aos que, servindo a Deus, sabem esperar pacientemente
pela chegada do Seu Reino de paz e de felicidade.
– Pois, Joana, volveu a senhora, debulhada em
lágrimas – nunca ouvi coisas tão lindas assim. Na verdade, há aí joias mais
preciosas do que as que eu tenho nas mãos. Compreendo agora; o meu tesouro é
perecível, mas o seu permanece para sempre...
E desde então a Bíblia passou a ser o cofre
predileto daquela senhora rica, que procurou aproveitar os seus últimos dias de
vida distribuindo os seus bens e procurando ajudar o seu próximo.
Tio André / Silvano da Silva Reis - Mil e
Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
"Há centenas de anos, o povo da Boêmia era
proibido de possuir ou ler a Bíblia. O imperador da Áustria, a cujo país a
Boêmia então pertencia, publicou um decreto declarando que a nação era católica
romana e ordenando a todo o povo que obedecesse às normas daquela igreja. Os
sacerdotes proibiam ao povo comum de possuir Bíblias. Muitos, porém,
possuíam-nas e se recusaram desfazer-se delas.
Os sacerdotes enviavam então soldados às casas
para procurá-las e confiscá-las. Quando os habitantes de alguma vila ouviram
que os soldados se aproximavam de sua localidade, apressavam-se em esconder
suas Bíblias em lugar oculto. Assim, ainda que os soldados investigassem toda a
casa, completa e rudemente, muitas Bíblias não eram achadas. Frequentemente se dava
às crianças a tarefa de vigiar e anunciar a aproximação dos soldados de suas
residências. Estas crianças eram tão fiéis e prudentes, que os soldados não
podiam convencê-las a dizerem onde poderiam achar o Livro Sagrado.
Certo dia anunciou-se numa casa: "Os soldados
estão vindo para cá." Estava presente apenas uma jovem menina, ocupada em
amassar o pão. Ao ouvir a voz baixa e ofegante da sentinela, a menina esperta,
depressa estendeu sua massa, colocou a Bíblia no centro e rapidamente cobriu-a
com a mesma, colocou-a numa forma grande e introduziu-a no forno.
Quando depois de alguns minutos, os soldados
chegaram, ela os esperou à porta e, em resposta à sua demanda pela Bíblia, lhes
disse calmamente que podiam investigar a casa e ver se encontravam uma.
Procuraram em cada canto da cabana, mas não acharam nenhuma. Se tivessem aberto
a porta do forno, teriam visto somente um pão grande a crescer.
Muitos anos depois, o neto da heroína desta
história emigrou para a América e estabeleceu-se no nordeste de Ohio. Trouxe
consigo a Bíblia que sua avó salvara das mãos dos soldados. Foi desde então
cuidadosamente guardada como relíquia dos dias que felizmente não mais existem.
Que faria você se a polícia chegasse a sua casa e requeresse cada Bíblia que lá
houvesse?
Stories to Tell / Silvano da Silva Reis -
Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Alguns meses atrás eu estava na cidade do Rio de
Janeiro. Por causa da reputação das grandes cidades, o povo é inclinado a
desconfiar dos estranhos. Entrei apressado na estação de Alfredo Maia para
comprar uma passagem para São Paulo e reservar um leito. Cada homem e mulher
que estava na comprida fila era um estranho para mim. Na venda de passagens
encontrei outro homem estranho também. Eu nunca o vira antes, e mesmo agora não
o estava vendo bem. Pedi informações acerca do trem e do preço e ele cobrou 90
reais por uma passagem de ida e volta para São Paulo, e 30 reais pelo leito. Tirei
o dinheiro e o entreguei ao estranho, e ele me deu a passagem que era a garantia
de uma viagem de ida e volta a São Paulo, de primeira classe.
Duvidei eu dele? Não, antes entreguei-lhe o
dinheiro e recebi a passagem sem qualquer hesitação. Tomei minhas malas e
dirigi-me para o trem. Perto do portão o condutor, outro estranho, fez-me parar
e me pediu a passagem. Desconfiei dele? Nem um pouco...
O trem estava repleto de passageiros igualmente
estranhos para mim. Eu não tinha nenhuma ideia de quem estaria dirigindo a
grande locomotiva durante aquela noite enquanto estivesse dormindo, mas fui
deitar sem preocupação. O velho trem corria através da escuridão sobre pontes,
em túneis, curvas, e eu dormia calmamente, confiando minha vida aos estranhos.
Não tinham eles prometido, por meio daquele bilhete, que eu chegaria ao meu
destino? Sim, tinham prometido e eu confiava em sua promessa.
Deus tem feito centenas, milhares de promessas em
Sua palavra. Estão registradas para nós. Cremos nelas? Nós que confiamos em
homens frágeis, sujeitos a errar, confiamos em Deus também?
Se vocês sentissem uma forte dor no lado direito
do abdome, ao consultar o médico ele lhes poderia dizer que era necessária uma
imediata operação de apendicite. Vocês podiam estar longe de casa, entre
estranhos, não obstante subiriam à mesa de operação e poriam a vida nas mãos de
médicos e enfermeiras estranhos.
Nem sempre podemos confiar nos homens, mas Deus
"não retarda a Sua promessa" (2 Pe 3:9). Se temos fé nos homens, por
que não crer em nosso Pai celestial?
A fé em Deus é uma das condições para que nossas
orações sejam respondidas. "De fato, sem fé é impossível agradar a
Deus" (Hb 11:6).
George Müller, certa vez, estava contando a um
amigo como sua fé se desenvolvera em vinte e cinco anos. O amigo estava curioso
para saber o segredo. O Sr. Müller levantando bem alto uma velha Bíblia,
respondeu: "Amigo, eu conheço o Livro e o Deus do Livro, porque o li cerca
de cem vezes."
Vocês já experimentaram esta receita? A Bíblia diz
que "a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus". Romanos
10:17. É por causa da negligência na leitura da Bíblia que predomina a
incredulidade em nossa geração.
Don't Hope Those Calves and Other Stories /
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações &
Palestras
A ilustre princesa Armênia foi convidada, com seu
esposo, a uma esplêndida festa, que Ciro oferecia a seus cortesãos.
Regressando ao palácio, o príncipe em conversa com
a esposa, fala sobre os esplendores da festa, as riquezas, a educação do
monarca, o trato dos cavalheiros, a gentileza das damas – enfim de tudo.
Depois, fazendo uma pausa, interroga à princesa:
– Armênia, dize-me: o que mais admiraram os seus
olhos e lhes causaram fascinação?
– Eu não fixei meus olhos no monarca, nem nos
esplendores da festa; eu não os desviei de você, meu esposo. Em você possuo
todos os tesouros, todas as riquezas, todas as glórias imagináveis.
Assim devemos ser em relação ao objeto de nossa
fé. Mesmo em meio das belezas e riquezas do universo, das maravilhas da natureza,
não devemos desviar nossas atenções da Palavra de Deus, Sua revelação escrita,
nem nossos pensamentos, do nosso Único Salvador, Jesus Cristo, que é um com o
Pai e com o Espírito Santo.
Lição dos Fatos / Silvano da Silva Reis -
Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Trouxeram-me um dia um homem para conversar comigo
e quando lhe perguntei por que não era crente, respondeu-me logo: "A
Bíblia está cheia de contradições." Pedi-lhe imediatamente que me mostrasse
uma. "Oh", disse ele, "está cheia delas." "Se está
cheia delas", respondi-lhe, "poderá facilmente apontar-me uma."
"Bem, existe uma nos Salmos." "Mostre-me." Ele começou a procurar
os Salmos no fim do Novo Testamento!
Eu lhe disse: "Não está procurando direito;
deixe-me procurar o livro dos Salmos." Depois que o achei, ele começou a
folhear, a folhear, sem encontrar aquilo que desejava. Afinal, disse:
"Poderia achar se tivesse aqui a minha Bíblia." "Bem",
disse-lhe eu, "promete trazer a sua Bíblia esta noite?" Ele prometeu
vir e encontrar-se comigo em certo lugar da casa de culto.
A hora chegou e passou, mas o homem da dificuldade
não apareceu! Alguns meses mais tarde, em uma outra série de reuniões, na mesma
igreja, alguém veio dizer-me: "Está aqui um senhor que se diz cético, e
que deseja falar-lhe." Olhei para ele e reconheci logo o mesmo homem de
quem falei. "Oh! o senhor é aquele mesmo que uma vez aqui me pregou uma
peça." Muito confuso, confessou que era ele mesmo; mas ainda estava com o
mesmo jogo de dizer que a Bíblia está cheia de contradições.
Pode-se dizer com certeza que, ao menos, de cada
dez pessoas que dizem isso, nove não sabem coisa alguma acerca da Bíblia, pois
logo que lhes pedimos que nos mostrem a contradição, ficam totalmente
confundidas.
R.A. Torrey / Silvano da Silva Reis - Mil e
Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Uma anciã, cristã fervorosa, achava cada dia novo
gozo na leitura da Bíblia. Depois de algum esforço conseguiu reunir um grupo de
pessoas idosas que tinham mais ou menos as mesmas opiniões, e juntas liam a
Bíblia. Um dia ficou gravemente enferma. Lembrando-se das últimas palavras de
Marcos capítulo 16, versículo 18, que diz: "E porão as mãos sobre os
enfermos e os curarão", pediu que seus amigos se reunissem e, orando,
pusessem as mãos sobre ela. A enfermidade desapareceu imediatamente e a bondosa
senhora ficou alegre e agradecida.
Algum tempo depois o ministro a visitou. O
ministro era um homem muito instruído. Quando a anciã lhe contou tudo o que
havia acontecido, a intervenção milagrosa e a resposta à sua oração baseada no
capítulo 16 de Marcos, ficou muito pensativo e depois de um instante disse:
"Estimada senhora, sinto muito ter de
dizer-lhe que a última parte do capítulo 16 de Marcos é espúria." A velhinha
ficou muda de admiração: já havia ouvido falar de pedras falsas e de muitas
coisas, mas nunca pensou que a Bíblia contivesse partes falsas. Depois de
alguns momentos o rosto dela se iluminou, e começou a louvar a Deus em voz
alta. O pastor ficou surpreendido, pois não lhe parecia que o que dissera fosse
motivo para alegria.
Interrompendo-a, perguntou-lhe qual a causa da sua
alegria, e a resposta foi: "Quão maravilhosa é a Bíblia! Se as passagens ‘falsas’
têm tal poder, que uma me restabeleceu, quanto mais poderosas não são as
passagens genuínas!"
Contra tal fé o “sábio” pastor não pôde empregar
nenhum argumento e despediu-se logo.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Certo dia um senhor na Índia foi para sua
biblioteca, e tirou um livro da estante. Ao fazer isso sentiu uma pequenina dor
no dedo, como uma picada de alfinete.
Julgou que um alfinete fora espetado por alguma
pessoa descuidada na capa do livro. Mas logo seu dedo começou a inchar, em
seguida o braço, e então o corpo todo; e em poucos dias morreu. Não era um
alfinete que estava entre os livros, mas uma serpente pequena e venenosa.
Há muitas serpentes entre os livros hoje em dia.
Elas se aninham na folhagem de algumas de nossas mais fascinantes literaturas;
elas se enrolam em redor das flores cujo perfume envenena os sentidos. As pessoas
leem e ficam encantadas com o enredo da história, com a perícia dos caracteres
agrupados, pelo brilho das descrições, e dificilmente sentem a picada do
alfinete do mal que se insinua. Mas ele dá a ferroada e envenena.
Quando o registro das almas arruinadas for feito,
sobre quantas estará escrito: "Envenenada pelas serpentes entre os livros!"
Cuidemo-nos contra a serpente, e leiamos, apenas aquilo que é são, instrutivo e
proveitoso.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Um ateu inglês, Charles Bradlaugh, certa ocasião
desafiou Hugh Price Hughes, para um debate em Londres. Hughes aceitou o desafio
nas seguintes condições: “Os tribunais não baseiam as suas sentenças somente
sobre os argumentos dos advogados, de um e outro lado, mas pesam também, e principalmente,
as evidências oferecidas pelas testemunhas dos fatos.
Eu trarei comigo ao lugar do debate cem homens e
mulheres que foram resgatados de uma vida de pecado, pessoas que vocês poderão
examinar, interrogando-as, cuidadosamente, como lhes convier; e peço a você que
faça o mesmo, trazendo cem homens e mulheres que do mesmo modo tenham sido beneficiados
com o evangelho da incredulidade.”
O debate não se realizou. O infiel tinha muita
lábia, mas não tinha fruto, não tinha provas.
Esta é a maneira de emudecer os credos filosóficos
arrogantes, vistosos – trazendo-os para o terreno dos fatos, forçando-os a
apresentarem os frutos benéficos da sua doutrina. É a prova real, a prova de
fogo à qual não resistirão, porque só há um credo que resiste a ela – o Evangelho
de Cristo – o Filho de Deus.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma Ilustrações
para Sermões, Pregações & Palestras
Certa vez um príncipe deu a um artista célebre uma
Bíblia, dizendo-lhe que continha um tesouro. Crendo ele que o tesouro se
referia à religião, pôs a Bíblia de lado. Mais tarde, quando morreu, todas as
suas possessões foram vendidas. A pessoa que as comprou, encontrou na Bíblia,
quando a abriu, um cheque do valor de U$ 180.000. Pobre criatura! Se tivesse
lido a Bíblia, não só teria encontrado o cheque, mas também a "pérola de
grande preço".
Sunday School Chronic / Silvano da Silva
Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Em seu livro Maravilhas da Oração, Hale
Smith conta o caso de um naufrágio e do salvamento operado pelo Capitão
Judkins. Entre os salvos encontrava-se um garotinho de cerca de doze anos, que
perdera tudo.
– Quem é você, pequeno?, perguntou o Capitão
Judkins.
– Sou um menino escocês; meu pai e minha mãe
morreram e vou para a América em busca de meu tio, que reside em Illinois.
– Que é isto?, perguntou o Capitão pegando uma
corda que estava atada em volta do peito do menino.
– É um pedaço de corda, senhor.
– Que tem você aí atado debaixo do braço?
– A Bíblia de minha mãe; ela me disse que nunca a
perdesse.
– Isto é tudo que você salvou?
– Sim, senhor.
– Você não poderia ter salvo qualquer outra coisa?
– Não, se salvasse isto.
– Você não esperava se perder?
– Eu pretendia, se fosse para o fundo, levar
comigo para lá a Bíblia de minha mãe.
– Muito bem, disse o Capitão, eu cuidarei de você.
Tendo chegado ao porto de Nova York, o Capitão
Judkins levou o rapazinho a um comerciante cristão, a quem contou esta
história.
"Tomarei conta do moço", disse o
comerciante. "Não preciso de outras recomendações; o menino que se apega à
Bíblia de sua mãe em tais circunstâncias de perigo dará boa conta de si."
Camp Meeting Lessons for Children / Silvano
da Silva Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Aconteceu, por sorte, chegar às mãos de um argentino
um exemplar do Novo Testamento. Lendo-o, converteu-se em ativo conquistador de
outros para Cristo. Um desses amigos foi mais tarde levado a um hospital e,
durante a convalescença, estudava com grande interesse o seu Testamento, quando
este lhe foi repentinamente arrebatado das mãos e atirado fora pela janela, por
outro paciente de espírito clerical. Na queda, atingiu no ombro um soldado que passava.
Apanhou-o ele do chão e começou a lê-lo, interessando-se. Levou-o para casa e,
afinal, como consequência, tornou-se um cristão prestimoso.
Missionary Review of the World / Silvano da
Silva Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
RENASCIDOS PELA PALAVRA - 1 Pe 1:23
Terêncio tinha o espírito nublado pelo álcool,
quando cambaleava pela rua de sua cidadezinha, naquela noite de Verão. Ele
saíra com alguns companheiros para uma "farra". Ao voltar, pararam o
carro junto a uma tenda onde estava em andamento uma reunião evangélica. Fora
se ouviam os lindos hinos de Sião ali cantados. Terêncio e seus companheiros
puseram-se a ridicularizar o canto. A religião não tinha lugar em suas
cogitações.
– Ora bolas, vamos entrar!, insistiu Terêncio,
pouco sabendo de que se tratava.
Entraram todos. A maior parte deles ficou uns
minutos apenas. Terêncio ficou até ao fim.
"A Palavra de Deus foi direta ao meu coração
naquela noite", confessou ele meses mais tarde. "Fez de mim um novo
homem. Desde aquela noite nunca mais toquei no copo de álcool. Minha esposa e
filhos me acompanharam depois para aquela tenda, e as verdades bíblicas que
ouvimos nos transformaram a vida. Todos fomos batizados e recebidos na
igreja."
Meditações Matinais / Silvano da Silva Reis
- Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Este hino se encontra entre os mais belos que já
se tenham escrito e foi tirado de um extenso poema religioso que em 1866 a
Srta. Catarina Hankey escreveu quando em convalescença duma longa e penosa
enfermidade. As semanas de convalescença passaram lentamente e durante todo o
tempo essa menina inglesa dedicou-se à leitura. A Bíblia se converteu em seu
livro preferido.
Ao ler o Novo Testamento, a vida de Jesus a
fascinou. Com essa nova emoção começou a escrever suas poesias e, assim, num
dia de Inverno, iniciou seu notável poema.
Onze meses mais tarde ela o terminou. Continha
mais de cinquenta estrofes.
Essa obra-prima foi escrita em duas partes. A
segunda parte do poema deu os versos para o hino "Contai-me a Velha
História". Em todo esse belo hino há referências ao consolo que a Srta.
Hankey achou na leitura da Bíblia durante os longos meses de sua convalescença.
A primeira estrofe diz:
Contai-me a velha história
do grande Salvador;
de Cristo e Sua glória,
de Cristo e Seu amor.
Com calma e com paciência,
pois quero penetrar
a altura do mistério:
Que Deus nos pode amar.
E ao cantar o hino vemos a esperança duradoura que
achou em seu estudo da vida de Jesus.
Este hino, sem dúvida, deve grande parte de sua
popularidade à sua bela música. Foi Guilherme G. Giacher, pianista de
Baltimore, que a compôs.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Eu sou a Bíblia.
Eu sou a Biblioteca maravilhosa de Deus.
Eu torno conhecido de todos Aquele que é a
Verdade.
Para o cansado peregrino, Eu sou um forte cajado.
Para aquele que está em trevas, Eu sou uma
gloriosa luz.
Para aquele que está abatido pelo peso dos fardos,
Eu sou o descanso.
Para o extraviado, Eu sou um Guia seguro.
Para os que se acham feridos pelo pecado, Eu sou
um bálsamo.
Para os desanimados, Eu transmito uma alegre
mensagem de esperança.
Para os náufragos das tempestades da vida, Eu sou
âncora firme e segura.
Para os que sofrem na solidão, Eu sou a mão fresca
e macia que repousa
sobre a fronte febril.
Ó FILHO DO HOMEM, PARA MELHOR DEFENDER-ME, APENAS
USE-ME.
The Ministry / Silvano da Silva Reis - Mil
e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Referindo-se à Bíblia, disse, certa vez, Napoleão,
o grande guerreiro e imperador da França: "A alma jamais pode vaguear sem
rumo se tomar a Bíblia para lhe guiar os passos." Não faz muito tempo, foi
localizado o exemplar das Sagradas Escrituras que Napoleão usou em seu exílio,
na Ilha de Elba. Várias passagens, sublinhadas pela valente estadista, revelam
sombrias experiências vividas na solidão do degredo, no ocaso de uma jornada
gloriosa. Eis algumas das passagens lidas e meditadas por Napoleão:
"A minha alma está profundamente triste até à
morte; ficai aqui e vigiai comigo." - Mt 26:38.
"Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se
Deus é por nós, quem será contra nós?" - Ro 8:31.
"Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de
Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas."
– Mt 11:29.
Mesmo nas horas de solidão, nas tristezas da vida,
quando os amigos do mundo nos esquecem e as glórias por que tanto lutamos nos
abandonam; mesmo quando tudo que nos parecia tão estável, tão firme, se
desfizer, a Bíblia permanecerá no seu lugar de lâmpada para nossos pés e de luz
para nossos caminhos tormentosos.
A Bíblia no Brasil, abril de 1963 / Silvano
da Silva Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Alguém perguntou a um chinês se lera o Evangelho.
– Não – respondeu ele, nunca li, mas já o vi.
– Já o viu? Como?
– Conheci um homem que era o flagelo da região. De
uma hora para outra transformou-se: abandonou todos os vícios e assevera que
fez isso por causa do Evangelho. Nunca li esse livro, mas já vi que ele é bom.
Seleto / Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
BÍBLIA, NASCENTE ONDE ENCONTRAR A ÁGUA DA VIDA
A água constitui a maior necessidade do homem. Sem
ela nenhuma criança pode crescer, nenhuma nação pode existir. Qual é a palavra
que você ouve dos lábios do viajante perdido na solidão do deserto abrasador?
"Água!" Qual é a palavra que se ouve dos lábios do enfermo febril que
se agita em seu leito? "Água!" Qual é o pedido lastimoso e
balbuciante que se ouve dos lábios do ferido no campo de batalha?
"Água!" Quão linda, pois é a metáfora: "A água da vida!"
Como existe a necessidade física da água, assim
também há a necessidade espiritual da água da vida. A Bíblia termina com um
convite para bebermos dessa água. O convite dirige-se a cada pessoa: "Quem
quiser tome de graça da água da vida." – Ap 22:17.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
CAMINHOS PUROS PELA PALAVRA - Sl 119:9
– Por que desperdiça o tempo lendo esse velho
livro?, perguntou, escarnecendo, um ateu a uma senhora crente.
– Porque encontro nas Sagradas Escrituras aquilo
que me satisfaz e eleva, foi a resposta da fiel mãe em Israel.
– Mas a senhora não se poderá lembrar de tudo que
lê, prosseguiu o incrédulo, e como pode aproveitar com a leitura?
– O senhor venha cá, disse a doce velhinha,
convidando o visitante a aproximar-se da janela. Veja ali minha roupa desta
semana, no varal. Ontem essa roupa estava suja, encardida. Meti-a na água e
lavei-a esta manhã. Ali está ao Sol, faz algum tempo. Agora está enxuta, branca
e limpa! Não contém mais água; esta fez o seu trabalho e depois se evaporou
toda.
Meditações Matinais / Silvano da Silva Reis
- Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
NÃO É VÃO SEGUIR A PALAVRA DA VIDA - Fp 2:16
Os soldados estavam em batalha. Um deles, crente, levava
no bolso da camisa uma pequena Bíblia. Em meio ao ruído de gritos e explosão de
granadas, os jovens seguiam, conduzindo o aviamento do corpo de saúde. De
súbito o crente caiu ao solo. Um companheiro correu ao seu lado e admirou-se de
que ainda o encontrasse com vida. Pondo a mão no bolso da camisa, o filho de Deus
tirou sua pequenina Bíblia. A capa tinha um feio orifício. A bala atravessara
Gênesis, Êxodo, Levítico... Samuel, Reis, Crônicas...
– Onde vocês pensam que a bala se deteve?,
perguntou o jovem depois, quando escreveu sobre o caso, numa carta para os
seus; exatamente no meio de Salmos 91, apontando para o verso: "Mil cairão
ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido."
Meditações Matinais / Silvano da Silva Reis
- Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Jorge Washington Carver era filho de escravos.
Perdendo o pai, foi trocado por um cavalo, já em Arkansas, onde, para sempre,
se separou de sua mãe. Mas o menino escravo norte-americano confiava em Deus e
possuía inflexível força de vontade. Seu nome figura nas Enciclopédias
contemporâneas como cientista e educador. Em 1943, ao morrer, Carver já havia
realizado experiências espetaculares com o amendoim, do qual conseguiu obter
mais de trezentas substâncias diferentes.
Certa ocasião o notável cientista negro foi
chamado a dar informações sobre suas conquistas perante uma comissão do Senado
norte-americano. E quando um dos Senadores lhe perguntou onde ele havia
aprendido tantas coisas sobre o amendoim, Carver respondeu:
– Eu aprendi tudo num velho livro.
– Que livro?, perguntou o presidente.
– A Bíblia.
– Mas que diz a Bíblia sobre amendoins?
– Nada, Sr. Senador, respondeu o Dr. Carver. Mas a
Bíblia fala do Deus que fez o amendoim. Eu Lhe pedi que me mostrasse o que
fazer com o amendoim e Ele me mostrou.
Notável, sem dúvida, este testemunho!
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Durante as escavações realizadas em Pompéia, um
dos trabalhadores descobriu antiga fonte de água. Por séculos ficara coberta
pelas lavas do vulcão, mas, no momento em que foi aberta, brotou tão fresca e
copiosa como antes. Assim é a Palavra de Deus. Pode haver estado oculta,
sepultada, sem produzir bênção, sem refrigerar. No momento, porém, em que é
aberta outra vez, e sua mensagem é recebida no coração, refrigera e reanima.
Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
SE ESTIVESSE EXILADO NUMA ILHA
Depois de ter visitado a exposição de livros, que
todos os anos se realiza em Londres, o escritor Charles Duff descreveu suas
impressões e disse: “Após ter examinado esta instrutiva exposição, fiquei confundido
ante a grande profusão de literatura. Esta exposição é para o apetite mental o
que uma exposição de produtos alimentícios seria para o apetite do corpo. A
gente se pergunta: ‘De todas estas obras, quais são as que agradam e quais as
que não agradam? E, posto o caso, que havia de levar comigo ao desterro para
alimentar o meu intelecto?’ É uma pergunta que duas pessoas não haviam de
responder da mesma maneira ...
Bem, pensei comigo, se me levassem a uma ilha
deserta e se me permitissem a companhia de uma dúzia de livros, dos que tinha
visto na última exposição em Londres, qual seria a minha escolha? É uma
pergunta difícil de responder imediatamente, mas procurarei fazê-lo.” Afinal,
este escritor fez a escolha de doze livros, explicando ao mesmo tempo porque
gostaria de levar consigo a cada um deles.
“Levaria comigo a Bíblia”, disse ele, “por dois
motivos: Primeiro, por causa do Velho Testamento, que tem sido um consolo e um
prazer e uma obra de beleza para uma raça que foi a um tempo mais espiritual e
mais material que conhecemos, os judeus. Segundo, por causa do Novo Testamento,
devido a sua trágica explicação da alma humana e sua totalidade e finalidade na
solução de todos os problemas espirituais para aqueles que desejam submeter-se
à sua infalível convicção. O homem é um ser espiritual e através das idades a
Bíblia tem demonstrado ser um dos mais vastos armazéns de alimento espiritual
para ele.”
La Prensa, B.A., 22 de março de 1936 / Silvano
da Silva Reis - Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
O TESOURO DAS ESCRITURAS SAGRADAS O SALVOU - Jr 41:8
Há algum tempo, um senhor, já de idade, morador de
New Jersey, achou na Bíblia da família cédulas no valor de mais ou menos mil
libras esterlinas. Estas cédulas estavam espalhadas por todo o livro. A sua
origem explicava-se da seguinte maneira:
“No ano de 1874 falecera a tia deste senhor e no
testamento que fizera havia um parágrafo que dizia o seguinte: ‘Ao meu querido
sobrinho legarei a minha Bíblia de família, com todo seu conteúdo, junto com o
valor dos meus bens, havendo sido pagas as despesas do enterro e os respectivos
impostos legais’.” Todos esses anos o homem vivera em pobreza. E, finalmente,
enquanto estava se preparando para ir morar, com seu filho, achou no fundo do
baú essa Bíblia, e ao folheá-la, descobriu o dinheiro escondido, uma soma de
quase mil libras esterlinas. Aqueles que negligenciam ler as suas Bíblias
perdem até tesouros maiores do que os deste mundo.
American Messenger / Silvano da Silva Reis
- Mil e Uma Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Em um hotel, conversavam alguns jovens mundanos
que se orgulhavam de seu saber, quando se aproximou um colportor e lhes
ofereceu uma Bíblia. Os jovens, depois de zombarem dele, disseram:
"Você não é de todo ignorante e, parece que
você tem estudado alguma coisa; supomos que responderá à nossa pergunta e
confessará a verdade. Diga: Você pode crer que uma jumenta tenha podido falar
com um homem, como diz a Bíblia, como fez a jumenta de Balaão?"
O colportor com toda calma e firmeza respondeu:
"Como não vou crer que uma jumenta tenha falado como homem, se em pleno
século XX os homens falam como jumentas?"
D.H. / Silvano da Silva Reis - Mil e Uma
Ilustrações para Sermões, Pregações & Palestras
Um padre católico romano na Bélgica repreendeu uma
jovem e seu irmão por lerem certo “livro ruim”, apontando para a Bíblia.
- Senhor Padre - respondeu ela - há pouco tempo,
meu irmão era ocioso, apostador, bêbado e fazia tanto barulho na casa que
ninguém podia ficar nela. Desde que começou a ler a Bíblia, ele trabalha com a
indústria, não vai mais para a taberna, não toca mais em cartas de baralho,
leva dinheiro para sua pobre mãe idosa e nossa vida em casa é tranquila e
agradável. Sr. Padre, como é que um livro ruim produz frutos tão bons?
Charles Spurgeon - Penas para flechas / 127
Ministry
Um moço, sempre que se encontrava com um crente,
desandava a falar mal da Bíblia.
Era um costume antigo que possuía. Certa vez,
alguém lhe perguntou:
- Por que você não deixa a Bíblia em paz?
- É porque ela não me deixa em paz também -
respondeu.
"Todos os caminhos do homem são limpos aos
seus olhos, mas o Senhor pesa os
espíritos" (Pv 16.2).
Alcides Conejeiro Peres –
Ilustrações Selecionadas
Em "Brasil Anedótico", de
Humberto de Campos, encontramos a narração do seguinte episódio:
"Frei Francisco de São Carlos, o autor de
'Assunção', achava, apesar de sua cultura leiga, que os livros sagrados podiam
satisfazer toda a fome do espírito. Certo dia, entrando na cela de um
companheiro de clausura, encontrou-o aborrecido.
- Que contrariedades são essas, irmão?
- "Estou aborrecido - informou o outro - não
tenho nenhum livro para ler.
E Frei Carlos voltou-se, ofendido:
- E onde está a vossa Bíblia, meu padre?
“Permanece naquilo que aprendeste, e de que
foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido. E que desde a tua meninice
sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que
há em Cristo Jesus. Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para
ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça. Para que o
homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”
(2 Tm 3.14-17).
Alcides Conejeiro Peres –
Ilustrações Selecionadas
Acostumado a todo conforto no lar, Marcos estava
encontrando dificuldades no colégio interno. Além da disciplina, horário para
as refeições, arrumação das dependências que ocupava, havia ainda outra
dificuldade mais séria: Não havia dinheiro que chegasse.
Escrevia periodicamente ao pai:
- Mande dinheiro, papai!
- Leia a Bíblia, meu filho - respondia o pai.
O tempo ia passando e as dificuldades do jovem
aumentando. O rapaz estranhava que o pai, sempre tão liberal, agora não lhe
mandasse o dinheiro pedido. Só sabia dizer: "Leia a Bíblia!"
- Papai, preciso desesperadamente de dinheiro. “Leia
a Bíblia”, dizia novamente o pai.
Com grandes dificuldades o moço chegou ao período
de férias. Seu pai foi buscá-lo de carro, e ouviu as lamentações.
- Tanto que pedi ao senhor que me mandasse
dinheiro e o senhor não mandou. Só mandava eu ler a Bíblia.
- E você a leu alguma vez? - perguntou o pai.
- Não, papai. Confesso que não li nenhuma vez.
- Essa é a razão da sua dificuldade. Vá buscar a
sua Bíblia.
O rapaz obedeceu.
- Abra-a - disse novamente o pai.
O jovem abriu-a. Estava repleta de notas de alto
valor, que o pai, ali, secretamente tinha colocado.
"Desfaleceu a minha alma, esperando por tua
salvação, mas confiei na tua Palavra. Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra,
e luz para o meu caminho" (Sl 119.81,106).
Alcides Conejeiro Peres –
Ilustrações Selecionadas
Em julho de 1983, na cidade
de Campos, Estado do Rio de Janeiro, um juiz deu uma sentença sábia no caso de
um menor delinquente: Decorar os doze primeiros versículos do capítulo 10, do
Evangelho de João, que se referem a Jesus como o Bom Pastor.
O prazo foi de cinco dias. À
hora marcada, o menor compareceu acompanhado de sua mãe. Presentes advogados,
juízes, repórteres e funcionários do foro, além de curiosos, todos em expectativa.
O menino declamou:
- "Em verdade, em
verdade vos digo: O que não entra pela porta do aprisco das ovelhas, mas sobe
por outra parte, esse é ladrão e salteador..."
Foi até o fim. Às últimas
palavras já estava chorando. Depois outra sábia sentença do juiz:
- A minha parte, a parte da
justiça está cumprida. Resta agora o esforço do menor e o auxílio daqueles que
lhe querem bem.
Em seguida, as últimas
palavras do menor:
- Acho que vale a pena tomar
conhecimento das palavras da Bíblia, para poder escolher o caminho certo.
"Como purificará o
mancebo o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra" (Sl
119.9).
Alcides Conejeiro Peres –
Ilustrações Selecionadas
Um crente americano ganhou
uma Bíblia em espanhol, e como não conhecesse a língua, deu-a de presente a um
mexicano seu conhecido. Algum tempo depois, quando o americano já nem se
lembrava mais disso, recebeu uma visita inesperada. Era o mexicano que, tendo
lido a Bíblia em família, tinha se convertido com a esposa e filhos.
Feitos os cumprimentos,
sentaram-se, e o americano ouviu com alegria a história:
- Lemos a Bíblia que o senhor
nos deu e hoje somos crentes salvos, eu e a minha família. Mas a Bíblia diz que
aquele que crer seja batizado. Queremos saber como podemos completar a nossa
vida cristã de acordo com a Bíblia.
"E eles disseram: Crê
no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. E lhe pregavam a palavra
do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa. E, tomando-os ele consigo
naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e
todos os seus" (At 16.31-33).
Alcides Conejeiro Peres –
Ilustrações Selecionadas
Um artigo que tenho guardado
faz algum tempo, traz um título interessante: “Diário Interrompido de Uma
Bíblia”. E nele está escrito assim: “Janeiro, dia 15- Venho descansando por
uma semana. Nas primeiras noites, depois do primeiro dia do ano, meu dono
leu-me com frequência, depois...; Fevereiro, dia 2- Limpeza. Espanaram-me
juntamente com outras coisas e tornaram a colocar-me no mesmo lugar. Dia 8-
Usaram-me depois do café, consultaram algumas passagens. Fui à Escola
Dominical. Maio, dia 5- Tenho estado nas mãos de uma visita, toda a tarde. Ela
está aqui de passagem. Derramou algumas lágrimas sobre a passagem de
Colossenses 2.5-7. Dia 6- Estou nas mãos da visita outra vez, esta tarde.
Dedicou todo o tempo à leitura de 1Co 13 e dos últimos quatro versos do
capítulo da mesma epístola. Dias 7, 8 e 9- Nas mãos da visita tenho passado
momentos agradáveis. Algumas vezes sou lida, outras vezes ela procura praticar
os meus ensinos. Dia 10- A visita se foi. Assim, volto ao antigo lugar. Julho,
dia 1- Empacotaram-me juntamente com algumas peças de roupa – creio que se
trata de viagem. Dia 15- Estou em casa novamente, no antigo lugar. Foi uma
viagem bastante longa, só não entendo porque me levaram...”
Site Pastor Walter Pacheco
Certa família tinha em casa,
na parede da copa, um extintor de incêndios. Ali foi colocado e ali ficou.
Durante uns três anos a única atenção que ele recebia era uma espanagem rápida
para tirar o pó acumulado. Ora, um dia, uma dessas chaminés ambulantes, um
viciado no fumo, fez uma visita a casa e na sala de estar com um cigarro
recém-aceso, distraidamente, pôs fogo numa cortina. O fogo se alastrou a alguns
jornais e outros objetos inflamáveis e daí a pouco foi aquele corre-corre. A
dona da casa arrancou da parede da copa o extintor e procurou usá-lo. Esforço
inútil: ele estava descarregado... Felizmente uma guarnição dos bombeiros
chegou a tempo de impedir que a casa toda fosse destruída. Mas assim mesmo foi
grande o prejuízo. Um extintor que não seja periodicamente carregado não
adianta. Assim também a Bíblia: se fica na sala apenas como objeto de decoração
– o que acontece em muitas casas de crentes – não vai adiantar grande coisa num
momento de crise ou dificuldade.
Site Pastor Walter Pacheco
Um moço ao emigrar para uma
outra terra, recebeu de seu pai uma pedra, que segundo o costume da sua
família, passava de pai para filho. Era uma tradição. A pedra era de grande
valor para todos. O moço, pois, a guardou com cuidado. Para onde foi, constituiu
família, teve filhos, mas a vida lhe era muito difícil e apertada
financeiramente. De quando em quando, seus filhos apanhavam aquela pedra para
brincar. O pai permitia, só tomando o cuidado para que não a perdessem. Um dia,
visitou sua casa, um homem entendido em pedras. Viu a pedra nas mãos das
crianças, apanhou-a para um ligeiro exame a fim de constatar o que logo lhe
parecera ser – uma pedra preciosa, que se fosse lapidada, valeria uma fortuna.
Foi o que fez com a permissão do amigo. Limpou a pedra, fez a lapidação e ela
provou ser de fato, um rubi valioso, avaliado em milhares de reais. ...e aquele
homem vivendo todo o tempo em dificuldade financeira, com uma fortuna dentro de
casa!
Tem famílias guardando uma
Bíblia na estante, na cabeceira da cama, mas que nunca é lida. Tomemos o
cuidado para não menosprezarmos o tesouro que temos em casa: a Bíblia Sagrada!
Site Pastor Walter Pacheco
Uma jovem crente casou-se com
um rapaz não-crente. Ele era mecânico de uma firma automobilística. A fim de
ajudar o marido, ofereceu-lhe um Novo Testamento muito lindo. Mas quanto à
igreja e a religião, o rapaz era completamente indiferente. Entretanto, para
agradar a esposa, ele levava todos os dias o livrinho para a oficina. Um dia, durante
o descanso do almoço, resolveu abrir o Novo Testamento e ler algumas coisas.
Gostou. Cada dia lia um pouco naquele mesmo horário. Certo dia a esposa veio ao
seu local de trabalho e encontrou o livrinho sujo de graxa. Ele estava
envergonhado, pois se tratava de um presente e ele não soube conservá-lo. Ao
que a esposa declarou: "Querido, enquanto o Novo Testamento vai ficando
sujo, sua vida vai ficando limpa e é isso que importa pra mim!".
Site Pastor Walter Pacheco
Era dia de faxina em casa e a
mãe distribuiu as tarefas. A um dos filhos menores foi dada a incumbência de fazer
uma limpeza no armário, onde havia várias coisas acumuladas há muito tempo.
Entre essas coisas se encontrava uma Bíblia grande. O garoto apanhou-a e
perguntou logo: "Mãe, que é este livro tão grande?" A mãe respondeu:
"Esse livro é a Palavra de Deus, meu filho". "Então, porque não
o devolvemos para Deus", disse o garoto, acrescentando: "já que aqui
em casa ninguém o usa?!"
Site Pastor Walter Pacheco
Uma senhora comprou uma
máquina de costura e logo no dia seguinte reclamou da loja porque a máquina não
estava funcionando. O vendedor se desculpou por não lhe ter fornecido o manual
de instruções. De posse do manual, a senhora voltou para casa e quando o
vendedor lhe telefonou, mais tarde a fim de verificar se tudo ia bem, ela respondeu:
"Está ótima, agora! Em lugar de quebrar a cabeça procurando fazer tudo
sozinha, tratei de seguir as instruções do livro e tudo deu certo".
Há muitos crentes que não
seguem as instruções do Livro de Deus, a Bíblia e, nessas condições, tudo em suas
vidas dá errado.
Site Pastor Walter Pacheco
Certo menino pediu ao pai que
lhe explicasse como a Palavra de Deus podia purificar uma pessoa. Ao invés de
responder-lhe, o pai pediu ao filho que pegasse uma cesta de vime, e fosse até
o lago para trazer-lhe um cesto cheio de água. O rapazinho tentou várias vezes,
mas antes que chegasse junto ao pai, o cesto já estava vazio. Sentindo-se muito
frustrado, ele disse: "É impossível. Antes que eu chegue aqui, a água toda
já se escoou!" O pai então chamou sua atenção para o fato de que o cesto
estava limpo, e disse: "É assim que a Palavra de Deus purifica o crente,
quando passa por sua mente". Como podemos saber que nossos pecados foram
perdoados? A Bíblia diz em 1Jo 1.9. Que grande incentivo nossa alma recebe,
quando sabemos que Ele é fiel na obra da purificação!
Site Pastor Walter Pacheco
Um crente estava desanimado
em sua tentativa de ler e memorizar as sagradas escrituras. Dizia:
- Isso de nada me aproveita.
Não importa o quanto eu leia, sempre me esqueço, não consigo reter.
Seu sábio pastor respondeu:
- Anime-se, homem! Quando
você derrama água através de um funil, não importa o quanto você derrame, você
não pode reter aquela água. Mas pelo menos você sempre acaba com um funil mais
limpo. Sempre mais limpo!
José Luis Martínez – 503
Ilustraciones Escogidas
Alguns parecem esperar que a
leitura da Bíblia atue neles como uma espécie de injeção de adrenalina que
cause efeitos imediatos. Embora esse efeito de "injeção" possa nos
acontecer de tempos em tempos, os benefícios da Palavra de Deus são mais
parecidos com o das vitaminas. As pessoas que tomam vitaminas fazem isso pelos
efeitos benéficos a longo prazo, não porque sintam em seus corpos efeitos
imediatos. Elas as tomam regularmente, porque isso as ajudará a ter melhor
saúde e maior resistência contra as enfermidades.
O mesmo vale para a Bíblia.
Às vezes ela causa em nós um impacto repentino e intenso. No entanto, o
verdadeiro valor está no efeito cumulativo tão benéfico que ocorre lendo-a e
assimilando-a regularmente.
José Luis Martínez – 503
Ilustraciones Escogidas
Conta um jovem marinheiro
cristão que estava encarregado do rádio de um navio durante a Segunda Guerra
Mundial que costumava terminar o dia com uma leitura da Bíblia e oração.
De manhã cedo, depois de ter
passado a noite de guarda, ocorreu-lhe, quando ele estava lendo o Salmo 23,
transmitir uma porção do referido salmo. Ele leu cuidadosamente:
"Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da
minha vida, e habitarei na casa do Senhor para sempre".
Assim que terminou, ficou
surpreso ao ver que dezesseis navios em alto mar responderam com um
"amém" ao que ele havia transmitido.
Que livro é esse que tem
estimulado tanto interesse há tanto tempo e que segue sendo o livro mais
vendido de todos?
Qual é o livro que tem sido
tão amado e lido com devoção por milhões de crentes durante séculos em todos os
continentes?
É a Bíblia. É o livro que é
diferente.
Os séculos passam,
Mas a Bíblia ainda está lá.
Os impérios aparecem,
desaparecem e são esquecidos,
Mas a Bíblia permanece.
Dinastias sucedem a
dinastias,
Mas a Bíblia está lá.
Reis são coroados e
destronados,
Mas a Bíblia está lá.
Os imperadores decretam sua
destruição,
Mas ela aí está.
Ateus a atacam,
Mas ela aí está.
Os agnósticos sorriem
cinicamente,
Mas ela aí está.
Os incrédulos a abandonam,
Mas ela aí está.
Aqueles da alta crítica negam
sua inspiração,
Mas ela aí está.
Acendem fogos para queimá-la,
Mas ela aí está.
Prevê-se que será abandonada
e esquecida em breve,
Mas ela aí está.
Os modernistas tentam
"desmistificá-la",
Mas ela aí está.
José Luis Martínez – 503
Ilustraciones Escogidas
Conta-se de um missionário da
Sociedade Bíblica Americana que estava em uma rua em uma cidade africana com um
Novo Testamento na mão. Um africano se aproximou e perguntou se ele poderia lhe
dar aquele livrinho. O missionário estava disposto a fazê-lo, mas estava
curioso para saber por que aquele homem queria o Novo Testamento.
“Porque suas páginas têm a
medida perfeita para enrolar cigarros” confessou o homem.
Impressionado com a
honestidade do africano, o missionário decidiu propor um desafio.
"Vou lhe dar o
livro", disse ele, "se você prometer ler todas as palavras de cada
página antes de usá-la para enrolar um cigarro."
O africano aceitou o desafio
e recebeu o Novo Testamento. Quinze anos depois, o missionário foi a um culto
de evangelização onde um evangelista negro iria pregar.
Quando o evangelista viu o
missionário, ele se aproximou dele e perguntou:
"Você não se lembra de
mim?"
"Não", respondeu o
missionário, "já nos conhecemos antes?”
"Sim, quinze anos atrás
você me deu um Novo Testamento e me fez prometer que leria cada uma de suas
páginas do início ao fim antes de usá-las para enrolar cigarros. Eu levei do
Evangelho de Mateus a João 13 antes de parar de fumar a Palavra e começar a
pregá-la. Aquele Novo Testamento é a razão pela qual estou pregando aqui esta
noite."
Por que pregamos a Palavra de
Deus?
“Porque a palavra de Deus é
viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4:12).
José Luis Martínez – 503
Ilustraciones Escogidas
Segundo James Hamilton,
existem dois tipos de leitores da Bíblia: Os que a leem superficialmente e os
que a leem profundamente. Ele os descreve comparando-os com dois insetos
conhecidos. Ele escreve: "Um é notável por sua imponente ornamentação, que
é exibida à luz do sol como poeira de pedras preciosas; ao contemplar suas
evoluções cheias de beleza, sua festa esvoaçante sobre os campos e sua dança de
flor em flor, você não pode parar de admirar sua atividade repleta de graça,
porque obviamente ela está cobrindo muito terreno.
Mas no mesmo campo há outro
trabalhador cujo terno marrom escuro e voo direto, sem volteios, pode não ter
atraído o seu olhar. Seu companheiro errante vai daqui para acolá e suga
elegantemente néctar onde o pode encontrar à mão; mas esse trabalhador
constante pousa em todos os lugares, e onde quer que ele faça ele encontra mel
ou o fabrica. Se a flor é profunda, desce até o fundo; se sua entrada estiver
fechada, a força para abri-la; e se o néctar é raro no local, ele explora por
todos os lados até encontrar...
Seu rival de asas de veludo
não se detém em detalhes tão trabalhosos e exigindo tanta paciência... Por
sinal, este morreu em outubro passado. O outro está quente em sua colmeia,
entre as reservas perfumadas que ele acumulou."
Que tipo de leitor da Bíblia
você é? Borboleta ou abelha? Você dá apenas uma olhada superficial nas
Escrituras ou sonda e investiga suas riquezas e armazena sua doçura? Somente o
"método das abelhas" pode lhe dar um verão espiritual ao longo de
todo o ano.
Boletim da Primeira Igreja
Batista - Valencia, Espanha / José Luis Martínez – 503 Ilustraciones Escogidas
SEM DIVULGAÇÃO, NÃO CONHECEREMOS A DEUS
Se o Senhor não tivesse
tomado a decisão de se comunicar, se revelando e se tornando conhecido, nossa
situação seria como a de algumas pessoas cegas na Índia que um dia, depois de
ouvir muitas coisas sobre os elefantes, começaram a querer saber como realmente
era um elefante.
Eles foram para um lugar onde
encontraram um. Ao sentir o paquiderme, eles tiraram suas conclusões pessoais.
Um dos cegos que tocou uma
perna garantiu que os elefantes eram como troncos de árvores. Outro que tocou
sua barriga, afirmou seriamente que eram como uma parede. Outro que agarrou a
tromba do elefante disse que parecia uma cobra. E outro que tocou seus ouvidos,
disse sem hesitar que os paquidermes tinham asas. E assim por diante.
Essas definições parciais e
errôneas são o que o homem desenha sobre Deus quando baseado em suas próprias
deduções. De acordo com João 14, um dos discípulos de Cristo disse-lhe:
"Senhor, mostra-nos o Pai e isso é suficiente para nós". Ao que o
Mestre respondeu: “Aquele que me viu, viu o Pai."
É pela Bíblia que Deus se
revelou, e é por ela que podemos conhecer a Cristo. As ideias que os homens
fazem de Deus por conta própria são como a descrição feita do elefante pelo
grupo de cegos: “rudimentos humanos”, quando muito.
José Luis Martínez – 502
Ilustraciones Selectas
Uma das muitas e variadas
experiências que John Wesley teve em sua vida está relacionada à história de um
ladrão que uma vez o parou na estrada e lhe dirigiu a clássica frase dos
salteadores: “A bolsa ou vida”.
Enquanto Wesley lhe entregava
o dinheiro que tinha, ele disse: "Deixe-me dizer uma coisa. Chegará o
tempo em que você reconsiderará o caminho de vida que está trilhando. Naquele
momento, lembre-se disso: o sangue de Jesus Cristo nos limpa de todo
pecado."
Anos depois, no final de um
culto, um estranho se apresentou a Wesley como sendo aquele que o roubara há
muito tempo. Aquele homem disse: “O versículo da Bíblia que você citou
funcionou em minha consciência e foi um instrumento para uma mudança na minha
maneira de ser e pensar. Há muito que me converti e, desde então, vou ao templo
e leio a Bíblia.”
Hebreus 4:12:" Porque
a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de
dois gumes ... "
José Luis Martínez – 502
Ilustraciones Selectas
Dois jovens passeavam pelo
parque, conversando e desfrutando de seu relacionamento, juventude e o dia
esplêndido que estava fazendo. De repente, ela perguntou a ele: "Você
encontrou alguma coisa na sua Bíblia recentemente que queira compartilhar
comigo?" "Não", ele disse. "Bem, se você ler mais a sua
Bíblia", respondeu ela, "encontrará muitas coisas valiosas".
A dama estava se referindo a
uma carta de amor em que ela disse “sim” ao jovem para sua proposta de namoro
formal. Suas palavras eram verdadeiras e mais profundas do que ela podia
pensar.
Se lermos a Bíblia
regularmente, encontraremos as eternas cartas de amor de Deus para nós.
Encontraremos as palavras de Jesus Cristo que nos dizem: "Este é o meu
mandamento: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" (João
15:12).
José Luis Martínez – 502
Ilustraciones Selectas
A LEI DE DEUS É COMO UM ESPELHO
Na história de Branca de Neve
e os Sete Anões, somos informados de que a madrasta de Branca de Neve tinha um
espelho mágico que falava com ela. A rainha, que era muito bonita, perguntou ao
espelho coisas sobre sua beleza. E o espelho, como todos os espelhos, sempre
diz a verdade.
Uma certa vez, a madrasta
perguntou:
- Diga-me, espelho mágico,
quem é a mulher mais bonita do reino?
Ao que o espelho respondeu:
- Rainha e senhora, a mulher
mais bonita do reino é Branca de Neve. Cheia de raiva, a rainha quebrou o
espelho. Ela não resistiu à verdade de que não era ela, mas Branca de Neve, a
mais bonita.
A lei de Deus é como um
espelho que nos diz exatamente como nós humanos somos. Diz-nos que somos
pecadores e que somos destituídos da glória de Deus. Não gostamos disso e, por
esse motivo, deixamos a Bíblia de lado, porque ela nos diz o que não queremos
ouvir. Mas o que ela nos diz é a verdade e devemos escutá-la para o nosso bem.
(Ver Salmo 19:7-13)
José Luis Martínez – 502
Ilustraciones Selectas
A BÍBLIA, O ATEU
E A DELICIOSA COSTELA
Um ministro do evangelho
sentou-se no vagão-restaurante de um trem. No assento oposto sentou-se uma
pessoa que não creditava na existência de Deus. Ao ver suas roupas e como ele
orava antes da comida, o ateu começou a conversação:
- Parece que o senhor é um
clérigo.
- Sim - respondeu aludido - sou um pastor
evangélico.
- Sem dúvida o senhor crê
então na Bíblia.
- Sim, creio que a Bíblia é a
palavra de Deus - respondeu o ministro.
- Mas reconhecerá que há
coisas na Bíblia que não têm explicação.
- Sim - respondeu o pastor
humildemente - é verdade que há passagens na Bíblia que são difíceis de
entender e explicar.
Com um ar de triunfo,
pensando que ele já havia encurralado e derrotado ao fiel servo de Deus, o ateu
finalmente arrematou:
- Então, o que o senhor faz
em relação a isso?
Sem se deixar abater, o
pastor continuou a apreciar a costeleta que lhe fora servida como refeição,
que, aliás, tinha um osso grande ao lado de uma porção de carne muito magra e
saborosa. Quando terminou, ele respondeu:
- Senhor, faço o mesmo que
quando como uma costela ou um peixe. Quando chego ao osso ou à espinha, deixo-o
ao lado do prato e continuo saboreando meu almoço. Como a carne que me sustém e
deixo os ossos para que algum tolo se divirta roendo-os.
José Luis Martínez – 502
Ilustraciones Selectas
Às vezes, temos uma atitude
quase supersticiosa em relação à leitura da Bíblia, como se ela tivesse alguma
eficácia mágica. Mas não há nada mágico na Bíblia ou em sua leitura. A Palavra
escrita aponta para a Palavra Viva e diz "olhe para Cristo". Se não
formos a Cristo a quem ela aponta e de quem ela testemunha, perdemos
completamente o propósito da leitura da Bíblia.
Nós cristãos evangélicos não
somos, ou não deveríamos ser, o que às vezes nos acusam de sermos,
"adoradores da Bíblia", "idólatras da Bíblia". Nós não
adoramos a Bíblia, adoramos o Cristo da Bíblia. Vamos ver um exemplo:
conhecemos um jovem que está apaixonado, sua namorada o enlouquece, a ponto de
ele carregar uma fotografia dela na carteira para lembrá-la e vê-la quando ela
está longe. Inclusive, quando ninguém o observa, ela tira a foto da noiva e às
escondidas lhe dá um beijo. Mas beijar a fotografia é um péssimo substituto
para o que é real e verdadeiro. E assim é com a Bíblia: nós a amamos apenas
porque ela nos fala sobre aquele a quem realmente entregamos nossos corações.
José Luis Martínez – 502
Ilustraciones Selectas
Uma
senhora forte e sadia ficou cega com quarenta anos de idade. Durante o primeiro
ano a tristeza era acima de suas forças. Mas aos poucos reconquistou a coragem
e tornou-se a alegria do seu lar.
Mais
tarde esta senhora disse: "Há um motivo pelo qual não deixo de dar graças
ao Senhor. Desde menina, tinha o hábito de ler a Bíblia diariamente,
completando-a cada ano. Três anos antes de perder a vista, tive a boa ideia de
usar meu tempo de leitura bíblica decorando algumas passagens. Assim, decorei
diversos trechos das Escrituras que me têm trazido o maior conforto. Como
agradeço a Deus por me ter dado a lembrança de assim fazer! Parece-me que não
tinha reconhecido o valor da minha memória até ficar cega, e descobri que não
sabia até então, do grande conforto que se acha na Bíblia."
200
Ilustrações - CBB
O LIVRO PARA UM MORIBUNDO, OU SIR WALTER SCOTT E "O
LIVRO"
Quando o renomado escritor Sir Walter Scott, autor
de grandes livros como Ivanhoé, estava para morrer, ele pediu que lhe
trouxessem "O Livro". Um dos membros de sua família, pensando que o
moribundo estava se referindo a alguns dos muitos volumes que ele havia escrito
e que mantinha em sua biblioteca, perguntou:
- Que livro?
Então Sir Walter Scott disse:
- Não há nenhum livro para um momento como este,
senão a Bíblia.
500 Ilustraciones Cristianas - Bibliopedia
LER A BÍBLIA NÃO É TRABALHO EM CASA, É PRAZER
Conta-se que percorrendo os caminhos do país de
Gales havia um ateu, o Sr. Hone; estava a pé e ao fim da tarde se sentiu
cansado e sedento. Ele parou na porta de uma cabana onde uma garota estava
sentada lendo um livro. O viajante pediu água; a menina respondeu que se ele quisesse
entrar sua mãe também lhe daria um copo de leite. O Sr. Hone entrou naquele
humilde lar onde descansou por um tempo e satisfez sua sede. Ao sair, viu que a
menina havia retomado a leitura e perguntou:
- Você está preparando sua lição de casa, pequena?
- Não senhor - disse a garota, - estou lendo a
Bíblia.
- Bem, você foi forçada a ler alguns capítulos?
- Senhor, para mim não é uma tarefa ler a Bíblia,
é um prazer.
Essa breve conversa com uma inocente e bondosa
criança teve tanto efeito no humor do Sr. Hone, que ele decidiu ler a Bíblia,
tornando-se um dos mais fervorosos defensores das sublimes verdades que ela
ensina.
O Farol / 500 Ilustraciones Cristianas -
Bibliopedia
A BÍBLIA COMO ESPADA DE DOIS GUMES
William Wilberforce tinha 24 anos quando foi
eleito membro do parlamento inglês. Ele era muito despreocupado em questões de
religião. Mas uma vez durante uma viagem, a convite de seu amigo Rev. Isaac
Milner, leu todo o Novo Testamento em Grego, idioma que os dois amigos
conheciam perfeitamente, e essa leitura simples e única revolucionou a vida de
Wilberforce: ele era agora um homem novo, um senador cristão digno e o advogado
decidido a abolir a escravidão.
Também aconteceu na Inglaterra que, para combater
Pedro Mártir, que dava palestras na Universidade de Oxford, conferências de
essência puramente antipapista, o clero ficou alarmado e nomeou Bernardo Gilpin
para debater com ele. Preparando-se para a luta, Bernardo leu as Escrituras, os
escritos dos padres e... afinal, ele renunciou à igreja do papa.
O Farol / 500 Ilustraciones Cristianas -
Bibliopedia
O QUE O EVANGELHO DE LUCAS SIGNIFICOU PARA ELE
Na cidade de Yu Yang, no oeste da China, um jovem
comprou uma cópia do Evangelho de Lucas, em seu dialeto chinês. Quando ele
chegou em casa, por três dias consecutivos ficou lendo esse Evangelho sem a
ajuda de qualquer pregador ou outra pessoa. Lucas tomou posse de sua vida de
tal maneira que o jovem chinês deixou de lado tudo que o impedia de estudá-lo;
enquanto isso, ele estava esperando por alguma indicação de Deus para saber o
que fazer. Nisso um missionário chegou à aldeia e o jovem chinês descobriu com
prazer que pessoas de outros países também sabiam algo sobre Jesus. Mais tarde,
quando o missionário Hsu Ming-Chih encontrou o jovem chinês, descobriu que ele
havia aprendido o Evangelho de Lucas de cor; e, o melhor de tudo, ele aprendera
com o coração, porque estava praticando. Isto demonstra o que uma única cópia
do evangelho pode fazer. Toda vez que eu dou um evangelho eu acredito que
produzirá um bom resultado
W. E. Schubert / 500 Ilustraciones
Cristianas - Bibliopedia
Uma mulher chinesa que acabara de aprender a ler,
orou, dizendo: “Senhor, vamos trabalhar entre muitas pessoas que não sabem ler.
Senhor, faça com que nossas vidas sejam Bíblias abertas, para que aqueles que
não podem ler o Livro, possam lê-lo em nós.”
The Homiletic Digest / 500 Ilustraciones
Cristianas - Bibliopedia
CASAL CONVERTE-SE LENDO A BÍBLIA
Eu ouvi em uma ocasião sobre um casal que veio a
ter uma Bíblia. Nenhum dos dois a havia lido antes. O marido começou a ler em
casa.
Alguns dias depois, ele se voltou para a esposa e
disse: “Amada, se este livro for verdadeiro, nós estamos equivocados." Ele
continuou lendo a Bíblia e, depois de mais alguns dias, falou novamente com sua
esposa nestes termos: "Se este livro é a verdade, estamos
perdidos". Com mais avidez que
nunca, ele continuou estudando o livro até que, uma noite, exclamou: “Amada
esposa, se este livro é a verdade, podemos ser salvos!”
O mesmo livro que revelou que eles estavam
condenados revelou os meios de serem salvos através de Jesus Cristo. Essa é a
glória da Bíblia.
Confie em Cristo agora, somente e totalmente nele
para sempre, e você será salvo.
Não há situação na vida humana em que a Bíblia não
traga força e consolo.
La Voz Bautista / 500 Ilustraciones
Cristianas - Bibliopedia
COMO MARTINHO LUTERO CHEGOU A SER
REFORMADOR
Um dia, quando Martinho Lutero ainda era
estudante, ele estava na biblioteca da universidade procurando alguns livros,
quando tropeçou num estranho volume que chamou sua atenção. Era uma cópia da
Bíblia em latim. Seu espanto foi grande, porque ele sempre acreditou que os
fragmentos da Bíblia que eram lidos nos cultos da igreja a qual ele pertencia,
eram a Palavra de Deus completa. Seu interesse neste livro foi tão grande, que
ele disse que queria acima de todas as riquezas, uma Bíblia. Pouco depois de
entrar em um mosteiro de frades agostinianos, o vigário geral deu-lhe uma
Bíblia, que ele estudou com muito cuidado. Este estudo facilitou o caminho para
sua própria iluminação espiritual e para a grande obra de reforma que ele
empreendeu. Isso demonstra o efeito produzido pela leitura da Palavra de Deus
no coração dos homens.
500 Ilustraciones Cristianas - Bibliopedia
D. L. Moody uma vez pregou sobre o valor da
Palavra de Deus na vida do homem. De repente, ele foi interrompido pela voz
trovejante de um dos assistentes que disse:
- Eu não acredito em nenhuma palavra dessas
fábulas antiquadas que você diz que é a Bíblia.
- Senhor - respondeu o orador - há um versículo na
Bíblia em que você será forçado a acreditar: “Tudo o que o homem semear, isso
também ceifará.” O homem que semeia trigo não colherá batatas ou amendoins.
Tome o dono de bar como um exemplo: semeia álcool e colhe bêbados, nada mais.
O homem sentou-se, em circunstâncias em que a
plateia aplaudiu o orador. Moody naturalmente não conhecia o homem, mas muitos
participantes daquela conferência o conheciam bem. Era um ateu bem conhecido,
dono de uma cantina. Todos os seus filhos, homens e mulheres, eram alcóolatras.
500 Ilustraciones Cristianas - Bibliopedia
OS
BENEFÍCIOS DA MEDITAÇÃO NA BÍBLIA
Com a prática da meditação bíblica, se obtém
grandes benefícios pessoais. Quando você aceitou o emprego que tem agora, algo
em que estava mais interessado era provavelmente no pacote de benefícios.
Os benefícios do homem que medita nas Escrituras
estão descritos no Salmo 1.3: "Pois será como a árvore plantada junto a
ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não
caem, e tudo quanto fizer prosperará."
Quem medita na Palavra de Deus é como uma árvore
desenvolvida e formosa. Impressiona pela sua robustez e beleza. Quando você
puder dê um passeio pelo local onde mora e observe a árvore mais alta que você
vê e a contemple por alguns minutos.
Um carvalho que atingiu seu pleno desenvolvimento
é uma amostra admirável da criação de Deus. Sua presença imponente e grandiosa
é algo que impressiona. Assim é o homem que lançou raízes profundas nas
verdades da Palavra de Deus.
Sabia que a parte mais importante de uma árvore
são suas raízes? Embora muitos acreditem que o tamanho de uma árvore é igual ao
tamanho de suas raízes, não é exatamente assim, porque as raízes podem medir
até três vezes mais do que a copa da árvore. Uma árvore média de doze metros
precisa consumir diariamente cento e noventa libras de nutrientes dissolvidos
do solo.
O que geralmente vemos é a parte externa da
árvore. Mas a parte mais admirável é a que não se vê. A razão pela qual uma
árvore pode ser tão grande e impressionante é o tamanho e a extensão de suas
raízes.
É o que diz o Salmo 1. Um homem que quer ser
espiritualmente maduro, deve aprofundar suas raízes na Palavra de Deus. O
crescimento não é alcançado de outra maneira. Não é de estranhar que o inimigo
tente nos manter afastados da Palavra.
José Luis Martínez - Ilustraciones
Preferidas
O Pastor e missionário americano Benjamin Weir,
que alguns anos atrás foi um dos sete reféns mantidos por muitas semanas em
Beirute, Líbano, nas mãos de terroristas da Jihad Islâmica, confessou, após sua
libertação, que controlou seu desespero naquela situação terrível através da
meditação nas Escrituras.
Seu parceiro, Terry Anderson, testemunhou que
estava agradecido a Deus porque o primeiro livro que lhes permitiram ter no
cárcere foi a Bíblia. Os sete reféns leram e participaram de estudos, no que
chegaram a chamar "a igreja da porta fechada." Isso ilustra o
significado da Bíblia para nossas vidas.
A Bíblia tem palavras de encorajamento para a
pessoa que está deprimida. Tem palavras de orientação para aquele que precisa
de ajuda em qualquer sentido. A leitura diária de alguns poucos versículos pode
mudar nossa perspectiva em relação aos problemas.
José Luis Martínez - Ilustraciones
Preferidas
Conta-se
que certo "irmãozinho” estava no seu trabalho rotineiro num canavial
quando, de repente, viu brilhar três letras no céu: VCC. Muito religioso, o
"irmãozinho" julgou que aquelas letras significavam: "VAI,
CRISTO CHAMA".
Fiel
a visão correu ao pastor de sua Igreja e contou-lhe o ocorrido, concluindo que
gostaria de devotar o restante de sua vida à pregação do Evangelho. O Pastor,
surpreso diante do relato, disse:
-
Mas para pregar o Evangelho, é preciso conhecer a Bíblia. Você conhece a Bíblia
o bastante para sair pelo mundo pregando a sua mensagem?
-
Claro que sim! - Disse o homem.
-
E qual é a parte da Bíblia que você mais conhece?
-
As parábolas de Jesus, principalmente a do bom samaritano.
-
Então conte-a! - Pede o pastor, querendo conhecer o grau de conhecimento
bíblico do futuro pregador do Evangelho.
O
"irmãozinho" começa a falar:
-
Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu entre os salteadores. E ele
lhes disse: Varões irmãos escutai-me: Não tenho prata nem ouro, mas o que
tenho, isso te dou. E entregou-lhes os seus bens, e a um deu cinco talentos, e
a outro, dois e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade. E partindo dali
foi pelo Espírito ao deserto e tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites,
teve fome, e os corvos lhe traziam alimento, pois se alimentava de gafanhoto e
mel silvestre.
E
sucedeu que indo ele andando, eis que um carro de fogo o ocultou da vista de
todos. A rainha de Sabá viu isso e disse: "'Não me contaram nem a
metade". Depois disso, ele foi até a casa de Jezabel, a mãe dos filhos de
Zebedeu, e disse: "Tiveste cinco maridos, e o homem que agora tens, não é
teu marido". E olhando ao longe viu a Zaqueu pendurado pelos cabelos numa
árvore e disse: "Desce daí, pois hoje almoçarei na tua casa". Veio
Dalila e cortou-lhe os cabelos e os restos que sobraram foram doze cestos
cheios para alimentar a multidão. Portanto, não andeis inquietos dizendo:
"Que comeremos?", pois o vosso Pai celestial sabe que necessitais de
todas essas coisas. E todos que ouviram se admiraram da sua doutrina.
O
"irmãozinho", entusiasmado, olhou para o pastor e perguntou:
-
E então, estou pronto para pregar o Evangelho?
-
Olha meu filho - disse o pastor - eu acho que aquelas letras no céu não
significam: "Vai, Cristo Chama". Antes, deveriam ser lidas: VAI
CORTAR CANA.
Um
conhecimento superficial da Bíblia pode causar muita confusão!
José
Elias Croce - ESBOÇOS: Uma mensagem para cada dia do ano
Leio
a Bíblia como uma obra de arte. Arte, para mim, é uma obra que tem dois
autores: o primeiro, que a produziu, e o segundo, que fica diante dela, seja ela
um poema, um conto, uma pintura, uma canção, uma escultura. É sempre obra
aberta, que posso interpretar.
Posso
ser livre, completamente livre em minha interpretação, ou posso chamar o
Espírito Santo para me conduzir a uma leitura que não só me dê uma compreensão
mais profunda do texto, mas, sobretudo, inspire-me a viver segundo a orientação
que transborda do texto. Uma boa hermenêutica (arte de ler e interpretar a
Bíblia), portanto, é sempre pneumatizada (soprada pelo Espírito Santo). Não sou
anulado, quando a leio assim: sou bem orientado.
Abro
Gênesis e leio a magnífica história de Isaque subindo a colina para um
sacrifício que não houve. Qual é a moral da história? Não está no texto, nem no
inexistente rodapé. A moral da história é a que eu der. Só Deus mesmo podia
inspirar um livro assim.
Leio
a Bíblia como uma bula de remédio, com letras gigantes. A Bíblia é um conjunto
de cápsulas para a vida. A bula não fala das cápsulas, que não têm contraindicações;
a bula fala do que devemos fazer com as cápsulas. Devemos tomá-las porque
vieram de Deus para nós. Devemos tomá-las com regularidade, para que o efeito
possa se prolongar. Devemos tomá-las sabendo que vão provocar reações adversas
no nosso corpo e no corpo de nossa sociedade. Devemos tomá-las certos que
algumas são amargas.
Posso
ser negligente e não tomar o remédio e aí preciso saber que continuarei enfermo.
Uma Bíblia na caixa, sem ser aberta, é como uma caixa de remédios na gaveta. O
remédio perde a validade e vai para o lixo. A validade das verdades bíblicas
perde seu efeito e nos deixa sem proteção diante dos ataques das baterias
internas e externas do mal.
Leio
a Bíblia como uma radiografia de mim mesmo. Sei que há textos na Bíblia cheios
de sangue e crueldade. Alguns mal-intencionados chegam a condená-la. Um desses,
grande escritor, disse também que a humanidade não merece a vida. Em que lugar
aprendemos melhor isto, senão na Bíblia? Por que essa hipocrisia: seria melhor
um texto róseo, onde as coisas estivessem sempre bem? Não: prefiro um texto que
mostre quem sou, capaz de fazer o que heróis e anti-heróis da Bíblia fizeram.
Prefiro um texto que não ignora quem sou eu, mas me mostra quem posso ser (um
homem em sintonia com Deus, comigo mesmo e com o próximo). Prefiro um livro que
fala do meu presente (cheio de sonhos, para mim e para os outros). Prefiro um
livro que fala do futuro (uma eternidade plena de vida plena) que posso ter.
Israel
Belo De Azevedo – Prazer da Palavra (site)
O
manuseio honesto do texto no contexto é a maior ajuda que alguém pode dar a si
mesmo, no sentido de compreender a mensagem da Bíblia. Confiar em acaso, sorte,
destino ou qualquer “ajuda extra”, no fim das contas só prejudica a compreensão
da Palavra. Não adianta concorrer numa espécie de “loteria bíblica”: a grande
maioria sai perdendo.
Imagine
o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer lugar e lê: “Então
Judas, … retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27.5). O leitor desconfiado da
mensagem abre em outro texto, buscando confirmação, e lê: “Vai e procede tu de
igual modo” (Lc 10.37). Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir
uma ordem mais suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê:
“O que pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27)!
Os
exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada dos perigos de
não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que tratamos a Bíblia como
se fosse uma lista de oráculos desvinculados de qualquer relacionamento com o
contexto, o resultado é algo perigoso.
Bryan
Bost e Álvaro César Pestana - Do Texto à Paráfrase: Como Estudar a Bíblia
JOÃO
FERREIRA DE ALMEIDA – UMA BIOGRAFIA
Conhecido
pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve
uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito
jovem.
Entre
a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida
está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda
que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos
protestantes brasileiros. Disponível aqui em diversas versões publicadas pela
Sociedade Bíblica do Brasil – dentre elas a Edição Revista e Corrigida e a
Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de
60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida
por A Bíblia no Brasil (ver número 158).
Se
a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor.
Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de
Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java,
Indonésia). O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na
"Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de
Igrejas Reformadas (Presbiterianas) do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou
como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.
De
acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida
teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no
protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de
trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local.
Tradutor aos 16 anos
Dois
anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte
dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão
Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza),
Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada
em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias
à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca,
Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do
Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela
congregação.
No
tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as
igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas
congregações presbiterianas, era o mais falado em muitas partes da Índia e do
Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida
tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e,
portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é
reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a
traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa
adulterada, conhecida desta congregação".
Perseguido pela Inquisição, ameaçado por
um elefante
O
tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para o Presbitério
da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão,
começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na
revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente. Depois
de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao
pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores,
traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em
1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde
seguiu com um colega, chamado Baldaeus.
Ao
que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o
pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte
contra o que ele chamava de "superstições papistas", que o governo
local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia
(provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor
em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem
sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é
conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as ideias
fortemente anticatólicas do tradutor.
A
passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de
um ano, também parece não ter sido das mais tranquilas. Tribos da região
negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo
com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que
um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.
Foi
também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua
mulher e casou-se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele,
chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos). Um acontecimento
curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão,
Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da
morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de
uma menina.
Ideias e personalidade
A
partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na
congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida.
Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Os registros a esse
respeito mostram muito de suas ideias e personalidade. Entre outras coisas,
Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia
deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor. Em outras ocasiões,
propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a
obrigação de frequentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também se ofereceu
para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam,
para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério
- e, com muita frequência, alertava a congregação a respeito das
"influências papistas".
Ao
mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude.
Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e
hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento
estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado -
ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que
fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que,
sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para
que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das
Índias Orientais, na Holanda.
Exemplares destruídos
Escolhidos
os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro
anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou
o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o
presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida.
Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor
parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas
vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e
estava sendo impresso naquele país.
Em
1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da
gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução
e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os
exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da
Companhia das Índias Orientais. As autoridades Holandesas determinaram que se
fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se
começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.
Apesar
das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia
foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às
congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu
Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi
iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. Somente após a morte de
Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e
distribuída.
Ezequiel 48.21
Enquanto
progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o
Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco
primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse
texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo
Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde
prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros --, Almeida teve sua
carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à
tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida
inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia
chegado até Ezequiel 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em
1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas
mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o
segundo, em 1753.
Programa
de Incentivo à Leitura Bíblica
Jesus
é o verdadeiro e melhor Adão, que passou pelo teste no jardim e cuja obediência
é imputada a nós.
Jesus
é o verdadeiro e melhor Abel que, apesar de inocentemente morto, possui o
sangue que clama, não para nossa condenação, mas para completa absolvição.
Jesus
é o verdadeiro e melhor Abraão que respondeu ao chamado de Deus para deixar
todo o conforto e a família e saiu para o vazio sem saber para onde ia, a fim
de criar um novo povo de Deus.
Jesus
é o verdadeiro e melhor Isaque, que foi não somente oferecido pelo Seu Pai no
monte, mas foi verdadeiramente sacrificado por nós. E assim como Deus disse a
Abraão, "agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o
teu único filho", nós também podemos olhar para Deus levando Seu Filho até
o alto do monte e sacrificando-o, e então dizer, "Agora nós sabemos que Tu
nos amas porque não retiveste Teu Filho, Teu único Filho a quem Tu amas, de
nós."
Jesus
é o verdadeiro e melhor Jacó que lutou e sofreu o golpe de justiça que
merecíamos, de forma que nós, assim como Jacó, só recebêssemos as feridas da
graça para nos despertar e disciplinar.
Jesus
é o verdadeiro e melhor José que, à destra do rei, perdoa àqueles que o
venderam e traíram e usa o seu novo poder para salvá-los.
Jesus
é o verdadeiro e melhor Moisés que se põe na brecha entre o povo e Deus e que é
mediador de uma nova aliança.
Jesus
é a verdadeira e melhor Rocha de Moisés que, golpeada com a vara da justiça de
Deus, agora nos dá água em pleno deserto.
Jesus
é o verdadeiro e melhor Jó, sofredor verdadeiramente inocente, que então
intercede e salva os seus tolos amigos.
Jesus
é o verdadeiro e melhor Davi, cuja vitória torna-se a vitória do Seu povo,
apesar deles nunca terem movido uma única pedra para conquistá-la.
Jesus
é a verdadeira e melhor Ester que não apenas arriscou deixar um palácio
terreno, mas perdeu o definitivo e divino; que não apenas arriscou sua vida,
mas entregou-a para salvar o Seu povo.
Jesus
é o verdadeiro e melhor Jonas que foi lançado para fora, na tempestade, para
que nós pudéssemos ser trazidos para dentro.
Jesus
é a verdadeira Rocha de Moisés, o verdadeiro Cordeiro pascal, inocente,
perfeito, desamparado, sacrificado para que o anjo da morte não atentasse
contra nós. Ele é o verdadeiro templo, o verdadeiro profeta, o verdadeiro
sacerdote, o verdadeiro rei, o verdadeiro sacrifício, o verdadeiro cordeiro, a
verdadeira luz, o verdadeiro pão.
A
Bíblia definitivamente não é sobre você e eu। É
sobre Ele.
Tim
Keller
UM PEQUENO APANHADO
DAS MUITAS CURIOSIDADES BÍBLICAS
A
primeira citação da redondeza da terra confirmava a ideia de Galileu, de um
planeta esférico. Bastava que os descobridores conhecessem a Bíblia. (Isaías
40:22)
Davi,
além de poeta, músico e cantor foi o inventor de diversos instrumentos
musicais. (Amós 6:5)
O
tio e a tia de Jesus se tornaram “crentes” na sua pregação antes de sua
crucificação. (Lucas 24:13-18, João19:25)
O
nome “cristão” só aparece três vezes na Bíblia. (Atos 11:26, Atos 26:28 e I
Pedro 4: 16)
A
“Epístola da Alegria”, a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão e
as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola.
Quem
dá aos pobres, empresta a Deus, e Ele lhe pagará. (Provérbios 19:17)
O
trânsito pesado e veloz, os cruzamentos e os faróis acesos aparecem descritos
exatamente como nos dias de hoje. (Naum 2:4)
A
mensagem através de “outdoors” é uma citação bíblica detalhada. (Habacuque 2:2)
Quem
cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas um homem. (Juízes 16:19)
O
nome mais comprido e estranho de toda a bíblia é Maersalalhasbas – filho de
Isaias. (Isaías 8:3-4)
Você
sabia que a palavra fé só é encontrada uma vez no Antigo Testamento? (Hc 2:4)
Você
sabia que a palavra “Deus” aparece 2.658 vezes no V.T. e 1.170 vezes no N.T., num
total de 3.828 vezes?
*
O livro mais antigo da Bíblia não é o Gênesis, mas Jó. Acredita-se que foi
escrito por Moisés, quando esteve no deserto.
*
O primeiro Salmo encontra-se em II Samuel 1:19-27, uma elegia de Davi em
memória de Saul e seu filho Jônatas.
*
A Bíblia contém cerca de 773.693 palavras com 3.566.480 letras.
*
A Bíblia contém 1.189 capítulos e 31.102 versículos.
*
O Salmo 14 e o 53 são iguais.
*
O capítulo mais longo é o Salmo 119.
*
O capítulo mais curto é o Salmo 117.
*
O versículo que se encontra no meio da Bíblia é Salmo 118:8.
*
O Pai Nosso, ou a Oração do Senhor, contém 68 palavras e destas apenas cinco
são uma petição.
*
Ester 8:9 é o maior versículo da Bíblia.
*
O versículo mais curto acha-se em Êxodo 20:13.
*
A Lei de Deus encontra-se em Êxodo 20 e Deuteronômio 5.
*
No livro de Ester não se encontra a palavra “Deus”.
*
O Antigo Testamento termina com uma maldição, ao passo que o Novo termina com
uma bênção.
*
O último livro da Bíblia a ser escrito foi III João.
*
A última promessa encontra-se em Apocalipse 22:12.
*
Há 3.573 promessas na Bíblia.
ejesus.com.br
Um
mecânico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescópio. Na
hora do almoço o astrônomo-chefe encontrou-o lendo a Bíblia. "O que você
espera de bom desse livro?", perguntou ele. "A Bíblia é ultrapassada,
e nem se sabe quem a escreveu!"
O
mecânico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: "O senhor
não usa com frequência surpreendente a tabuada em seus cálculos?"
"Sim,
naturalmente", respondeu o astrônomo.
"O
senhor sabe quem a escreveu?"
"Por
quê? Não, bem, eu suponho... Eu não sei!"
"Por
que, então", disse o mecânico, "o senhor confia na tabuada?"
"Confiamos
porque – bem, porque ela funciona", concluiu o astrônomo, irritado.
"Bem,
e eu confio na Bíblia pela mesma razão – ela funciona!"
A
Bíblia – atual, autêntica, confiável! Quem lê a Bíblia tem uma vida plena.
Norbert
Lieth
Um
ateu enviou a um jovem cristão grande número de artigos selecionados para
convencê-lo de que a Bíblia era atrasada em muitas de suas afirmações e
ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu:
“Se
você tiver algo melhor que o Sermão do Monte, alguma coisa mais bela que a
história do filho pródigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nível superior
aos Dez Mandamentos, se você puder apresentar algo mais consolador que o Salmo
23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclareça mais o meu
futuro do que a Bíblia, então – por favor, envie-o para mim com urgência!”
Nenhum
outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor.
Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o
pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser
humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante
de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criação
e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a
esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum
outro livro jamais o poderia fazer.
O PÃO DA VIDA
Um
jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um
bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida."
O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem
jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o
pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua
vida ele foi grato por isso.
Norbert
Lieth
É POSSÍVEL
CRITICAR A BÍBLIA ANTES DE LER A MESMA?
Um
missionário, viajando através do México, parou num vilarejo por dois dias, para
ali pregar o evangelho. Durante o calor do dia ele sentava do lado de fora do
lugar onde estava hospedado e respondia a perguntas feitas por aqueles que
passavam ali.
Um
jovem se aproximou olhando para o missionário com o rosto resoluto e afirmou:
“Eu vim discutir algumas coisas com você, porque eu não acredito no que você
prega”. A resposta do missionário foi entregar-lhe uma Bíblia dizendo: “Este
livro é a Palavra de Deus. Leia-o. Então, se você quiser, nós poderemos falar
sobre o mesmo”. Bastante surpreso, o jovem pegou o livro, sentou-se à sombra
duma árvore e começou a ler.
No
dia seguinte, o missionário estava se despedindo de seus novos amigos. O jovem
também estava ali. Ele gostaria de acompanhar o missionário no caminho. No
próximo vilarejo ele entregou a Bíblia de volta dizendo: “É um livro
interessante. Não encontrei nada nele que queira discutir com você”. O
missionário respondeu:
“Eu
estou feliz, pois a Palavra de Deus precisa ser crida e não discutida. Continue
sua pesquisa e você encontrará a vida eterna”. E ele deu a Bíblia de presente
para o jovem.
Vinte
anos depois o missionário retornou para aquele vilarejo e reconheceu o jovem, o
qual estava muito feliz em contar a todos como havia sido conduzido ao
arrependimento e à fé no Salvador Jesus por meio do livro de Deus. A Bíblia
tinha se tornado seu grande tesouro. Ele não queria mais discutir suas
instruções. Ele desejava vivê-las.
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SALVO GRAÇAS
A UMA BÍBLIA ROUBADA
No
verão de 2001, no cárcere de Bullington, na Inglaterra, Tony A., um crente,
cumpria uma pena de quinze meses por homicídio involuntário. Estava desanimado.
Certo dia, enquanto lia sua Bíblia, um prisioneiro chamado Darren B. entrou em
sua cela. Surpreso, Tony escondeu sua Bíblia debaixo do travesseiro, mas Darren
viu seu gesto e o pressionou com perguntas até que Tony lhe disse que estava
lendo seu versículo predileto, João 8:36. Incomodado com a timidez de seu
companheiro, Darren se retirou.
Três
dias depois, ele voltou com um grande sorriso e explicou a Tony o seguinte:
-
Fui à capela pegar uma Bíblia. Você me parecia tão misterioso acerca do que
estava lendo em seu livro, que eu também quis ler o mesmo. Pedi uma Bíblia ao
capelão, mas como ele achou que eu iria usar as folhas para enrolar cigarros,
não quis me dar. Então, uma hora em que ele não me viu, eu tirei uma e a escondi
debaixo do meu casaco.
-
Não me diga que te pegaram?
- Sim,
me revistaram e a encontraram; depois me colocaram no isolamento durante vinte
e quatro horas.
- Sinto
muito!
-
Não te preocupes, pois não encontraram a outra que eu tinha escondido na minha
calça - disse Darren, com os olhos brilhando. - Desse modo eu tinha algo para
fazer durante meu isolamento. Queria encontrar a frase acerca da qual você
tinha falado, mas não sabia onde estava. Me pareceu que você tinha dito Tiago
ou João, mas eu nunca tinha aberto uma Bíblia.
Darren
ficou numa cela de isolamento na cadeia porque tinha roubado uma Bíblia para
procurar um texto que falava da liberdade, mas ele não sabia onde encontrá-lo.
-
Bati na parede - contou a seu amigo Tony - para chamar o prisioneiro ao lado.
Eu lhe disse: Ei tio, conhece a Bíblia? E ele me respondeu: Sim, sou crente,
que desejas saber? Falei-lhe acerca do que você me tinha dito a respeito do
Senhor Jesus, que te havia libertado, e ele me disse que tentasse achar o
versículo no Evangelho de João. Encontrei a página inicial de João e comecei a
ler. No começo não entendia nada, mas logo li tudo o que Jesus fez. Era muito
interessante! Prossegui com a leitura e cheguei ao texto do qual tinhas me
falado: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João
8:36). Continuei lendo mais e mais e logo retornei para aquela frase. Creio que
entendi. Sim, realmente entendi. Li a vida de Jesus e creio nEle. A noite
passada tentei até falar com Ele. Será que isso quer dizer que sou crente?
Tony
permaneceu sentado boquiaberto e maravilhado. Ele não tinha sabido falar de
Jesus a Darren, mas agora Deus lhe estava mostrando que queria usá-lo apesar de
sua atitude.
Então,
os dois presos começaram a falar de uma maneira diferente, como dois irmãos na
fé.
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UM POUCO DE
CIÊNCIA NOS AFASTA DE DEUS. MUITO, NOS APROXIMA!
História
ocorrida em 1892:
Um
senhor de 70 anos viajava de trem, tendo ao seu lado um jovem universitário,
que lia o seu livro de ciências.
O senhor,
por sua vez, lia um livro de capa preta.
Foi
quando o jovem percebeu que se tratava da Bíblia e estava aberta no livro de
Marcos. Sem muita cerimônia, o jovem interrompeu a leitura do velho e
perguntou:
-
O senhor ainda acredita neste livro cheio de fábulas e crendices?
-
Sim, mas não é um livro de crendices. É a Palavra de Jesus. Estou errado?
-
Mas é claro que está! Creio que o senhor deveria estudar a História Universal.
Veria que a Revolução Francesa, ocorrida há mais de 100 anos, mostrou a miopia
da religião. somente pessoas sem cultura ainda creem que Deus tenha criado o
mundo em seis dias. O senhor deveria conhecer um pouco mais sobre o que os
nossos cientistas pensam e dizem sobre tudo isso.
-
É mesmo? E o que pensam e dizem os nossos cientistas sobre a Bíblia?
-
Bem, respondeu o universitário, como vou descer na próxima estação, falta-me
tempo agora, mas deixe o seu cartão que eu lhe enviarei o material pelo correio
com a máxima urgência.
O
velho, então, cuidadosamente, abriu o bolso interno do paletó e deu o seu
cartão ao universitário.
Quando
o jovem leu o que estava escrito, saiu cabisbaixo sentindo-se pior que uma
ameba.
No
cartão estava escrito:
Professor Doutor Louis Pasteur
Diretor-Geral do Instituto de Pesquisas
Científicas da Universidade Nacional da
França.
É
justamente do grande cientista Pasteur a frase: "Um pouco de ciência nos
afasta de Deus. Muito, nos aproxima."
Em
1985, pela primeira vez em mais de cinquenta anos, o Congresso autorizou a
emissão de moedas de ouro oficiais do governo dos EUA. A partir de 1986, essas
novas moedas chegaram ao mercado. Cada uma dessas águias americanas, como são
conhecidas, é garantida pela Casa da Moeda dos EUA para conter a quantidade
declarada de ouro puro de 22 quilates. Eles vêm nos tamanhos de 1/10, 1/4, 1/2
e 1 onça, e compradores de todo o mundo confiam nessas moedas porque confiam
nas promessas do governo dos Estados Unidos de que as moedas são o que afirmam
ser.
No
que diz respeito às Escrituras, temos algo muito mais confiável do que a
garantia de um governo - temos as promessas do Deus Todo-Poderoso de que Sua
Palavra é perfeita e pura. Deus prometeu preservar Sua Palavra para nós. Isso
significa que, de acordo com a promessa de Deus, podemos ter fé completa de que
todas as palavras da Bíblia existem de propósito. O Salmo 12:7 afirma: “Tu nos
guardarás, SENHOR; desta geração nos livrarás para sempre.”
“Toda
palavra de Deus é pura: ele é um escudo para os que nele confiam.” Provérbios
30:5
Ministry
127
A BÍBLIA NÃO
É UM AMULETO DE BOA SORTE (GEORGE FOREMAN)
No
livro de George Foreman, God in My Corner, o ex-campeão de boxe dos
pesos pesados escreve: “Em 1974, antes de eu ir à África para lutar contra
Muhammad Ali, um amigo me deu uma Bíblia para levar em minha viagem. Ele disse:
'George, mantenha isso com você para dar sorte'. Eu acreditava que a Bíblia era
apenas um manual de pastor, provavelmente porque o único versículo que eu
conhecia era 'o Senhor é meu pastor'. Mas eu estava sempre procurando por
sorte, então carreguei a Bíblia comigo. Eu tinha moedas de um centavo e
amuletos da sorte, então agora havia adicionado a Bíblia 'sortuda' à minha
coleção de itens supersticiosos.
Depois
que perdi a luta, joguei a Bíblia fora. Eu nunca a abri. Eu pensei: A Bíblia
não me ajudou a vencer, então por que eu preciso disso? Eu pensei que
conseguiria poder simplesmente por possuí-la; não percebi que precisava ler e
acreditar no que ela diz. Desde então, eu entendi que a Bíblia é o meu roteiro,
meu mapa, e não o meu amuleto da sorte.”
Ministry
127
ELE ESTAVA
DETERMINADO A LER A BÍBLIA
William
McPherson era o superintendente de uma pedreira quando uma explosão o feriu
gravemente. Ele perdeu a visão e as duas mãos na explosão. Ele estava
determinado a ler a Bíblia e aprendeu a ler as letras em relevo tocando aas
páginas com a ponta de sua língua.
Dizem
que ele leu a Bíblia quatro vezes dessa maneira.
Ministry
127
OCUPADO
DEMAIS PARA NÃO MERGULHAR NA PALAVRA
George
Müller disse: “Considero um dia perdido, quando não me diverti muito com a
Palavra de Deus. Os amigos costumam dizer: 'Tenho muito o que fazer, tantas
pessoas para ver, que não encontro tempo para o estudo das Escrituras.' Talvez
não haja muitos que tenham mais a fazer do que eu. Por mais de meio século,
nunca soube de um dia em que não tivesse mais negócios a tratar do que
conseguiria. Por quatro anos, tenho recebido anualmente cerca de 30.000 cartas,
e a maioria delas passou por minhas próprias mãos.
Então,
como pastor de uma igreja com 1.200 crentes, grande tem sido meu cuidado. Além
disso, eu fui encarregado de 5 imensos orfanatos; também, na minha casa
editorial, a impressão e a circulação de milhões de folhetos, livros e Bíblias
segue seu curso; mas sempre estabeleci como regra nunca começar a trabalhar até
ter uma boa temporada com Deus e Sua Palavra. A bênção que recebi foi
maravilhosa.”
Ministry
127
FÉLIX
VALORIZOU MAIS SUA BÍBLIA DO QUE SUA VIDA
No
ano 303 d.C., o imperador romano Diocleciano emitiu um decreto que esperava
extinguir as chamas espalhadas do cristianismo. Um de seus principais objetivos
era a apreensão e destruição da Bíblia. Mais tarde naquele ano, as autoridades
aplicaram o decreto no norte da África. Um dos alvos era Félix, bispo de
Tibjuca, uma vila perto de Cartago. O prefeito da cidade ordenou que Félix
entregasse suas escrituras.
Embora
alguns juízes estivessem dispostos a aceitar restos de pergaminho, Félix se
recusou a entregar a Palavra de Deus por insistência de meros homens. As
autoridades romanas finalmente enviaram Félix para a Itália, onde ele pagou sua
teimosia com a vida. Ele deu a vida em vez de renunciar à Bíblia.
Ministry
127
PALAVRAS QUE
PINTAM UM RETRATO
Era
o ano de 1898 e Ben havia deixado a costa leste há oito anos para seguir para o
oeste na esperança de fazer fortuna. Bem, ele não era rico, mas acumulou mais
de 300 acres de boas terras e construiu uma confortável fazenda. Ele cultivou
trigo, milho e muitos outros vegetais. Ele conseguiu construir seu rebanho de
gado com mais de 200 cabeças. Tendo realizado tudo isso em apenas 8 anos, ele
decidiu que agora era a hora.
O
anúncio que ele colocou no jornal de Nova York dizia: “Procurada: uma boa
mulher disposta a ser uma amiga de correspondência. O casamento é uma
possibilidade para a mulher certa.”
Em
pouco tempo, ele começou a receber cartas de uma senhorita de nome Molly. A
correspondência deles logo se transformou em amor um pelo outro. Agora, ali
estava ele, na estação de trem de Kansas City, esperando finalmente conhecê-la.
Quando o trem chegou, muitas mulheres desceram. De repente, ele gritou:
"Molly, por aqui!" Ela olhou para ele, caminhou até ele, sorriu e
estendeu a mão. Ele a pegou por um momento e depois soltou, respeitosamente.
Ela disse: "Como você sabia quem eu era?"
Ele
então enfiou a mão no bolso de trás do macacão e disse: "Dessas cartas
aqui".
"Mas
não há fotos nelas."
Ele
abaixou a cabeça um pouco e disse:
"Oh
sim, existem! Há muitas fotos em suas palavras." Veja bem, ele passou
horas lendo todas as palavras - procurando cada pequena pista que lhe diria
quem realmente era Molly. Ele se apaixonou por suas palavras - palavras que pintaram
seu retrato.
A
preciosa Palavra de Deus pinta um retrato vívido de quem Ele é. Nós, como Sua
noiva, devemos nos apaixonar por Sua Palavra, para que possamos nos apaixonar
por seu Autor.
Ministry
127
A
história é contada por um velho que estava vagando no deserto à procura de
água. Ele se aproximou de uma cabana velha e, na área da varanda, encontrou uma
bomba de água. Ao lado da bomba de água, ele viu um jarro com água. Uma nota no
jarro dizia: "Use toda a água para escorvar a bomba". Os instintos do
homem disseram para beber a água e não confiar na bomba. No entanto, ele
derramou a água na bomba e começou a bombear até que uma abundância de água
fria chegasse ao topo, água suficiente para fartá-lo e até para banhar-se.
A
Bíblia é como a nota naquele jarro de água. Às vezes, as instruções contidas na
Bíblia não fazem sentido para nós, mas sempre estão certas.
Ministry
127
A BÍBLIA E A
CESTA DE CARVÃO
Esta
é a história de um velho que morava em uma fazenda no campo, com seu neto.
Todas as manhãs bem cedo, o vovô se encontrava sentado à mesa da cozinha,
imerso na leitura de sua velha Bíblia desgastada.
Seu
neto, que queria ser como ele, tentava imitá-lo da maneira que podia. Um dia,
ele perguntou: "Vovô, eu tento ler a Bíblia como você, mas eu não entendo,
e o que entendo eu esqueço assim que fecho o livro. De que adianta ler a
Bíblia?"
O
avô calmamente terminou de colocar o carvão no fogão, virou-se para o neto e
disse: "Leve esta cesta de carvão até o rio e a traga de volta com
água." O rapaz fez assim como lhe foi dito mas, como a cesta tinha
pequenos furos, muita água vazou antes que ele pudesse voltar para casa.
O
avô riu e disse: "Você vai ter que se mover um pouco mais rápido da
próxima vez", e o mandou de volta para o rio com a cesta, para tentar
novamente.
Desta
vez, o menino correu mais rápido mas, mais uma vez a cesta estava quase vazia
antes que ele pudesse alcançar a casa. Sem fôlego, disse ao avô que era
"impossível carregar água em uma cesta", e foi buscar um balde
novinho. O velho disse: "Eu não quero um balde de água, eu quero uma cesta
de água. Você pode fazer isso, só não está se esforçando o suficiente", e
saiu pela porta para ver o menino tentar novamente.
Neste
ponto, o garoto sabia que era impossível cumprir a tarefa, mas queria mostrar
ao seu avô que, mesmo que ele corresse o mais rápido que pudesse, a água
vazaria antes de chegar em casa. O menino encheu o cesto de água e correu
muito, muito, mas quando chegou onde seu avô estava, o cesto se encontrava quase
vazio, novamente.
Sem
fôlego, ele disse, "Veja, vovô, é inútil!"
"Então
você acha que é inútil? Olhe para a cesta". O menino olhou para a cesta e
pela primeira vez, percebeu que ela parecia diferente. Em vez de uma cesta de
carvão suja pela idade, ela estava limpa.
"Meu
neto, isto é o que acontece quando você lê a Bíblia. Você pode não entender ou
lembrar de tudo mas, quando lê-la, ela vai mudar você de dentro para
fora."
Assim
é a obra de Deus em nossas vidas. Trabalhando para nos mudar de dentro para fora,
e lentamente nos transformando à imagem de seu filho.
Dedique
tempo para ler uma porção da palavra de Deus a cada dia. Ore para que Ele use
esta leitura para transformar o seu coração e mente para Ele.
"De
que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a
tua palavra". Salmo 119:9
Autor
desconhecido / Blog Páginas Ilustradas
A BÍBLIA
SAGRADA EM JULGAMENTO
Um
caso raro na história deu-se em 1940: a Bíblia Sagrada levada a um julgamento
legal, no Tribunal do Quarto Distrito Municipal de Nova Iorque. O presidente da
agência de pesquisas científicas, reverendo Rimmer, anunciou, durante 15 anos,
um prêmio de mil dólares a quem provasse haver ao menos um erro científico na
Bíblia.
Um
diretor de jornal apresentou cinco “erros” científicos. Comissões foram
nomeadas pelo juiz para debater cada ponto. Foram feitos os debates; porém, o
acusador não conseguira provar um só erro, e foi, por isso, obrigado a assumir
todas as responsabilidades e a pagar todas as custas judiciais.
Blog
Páginas Ilustradas
Aconteceu
em 1991. O bate-papo entre os viajantes num trem que atravessava a Geórgia (uma
república da ex-União Soviética) parecia interessante. Mas, de repente, um
deles descobriu que seu interlocutor era cristão. O tom da conversa engrossou.
O fiel cristão tirou sua Bíblia da valise e leu alguns trechos. Foi inútil.
Cada um sustentou seu ponto de vista e um silêncio glacial tomou conta do
vagão.
Alguns
momentos depois, quando o cristão voltava do banho, surpreendeu o outro
viajante fechando a janela. A Bíblia havia desaparecido. Os dois homens se
entreolharam sem dizer nada.
Alguns
meses mais tarde, o cristão recebeu a visita de um desconhecido, o qual queria
lhe falar com respeito à salvação.
-
Como você conheceu o Senhor?
-
Li a Bíblia - foi a resposta; ela me mostrou que eu era pecador; aprendi a
conhecer ao Deus Salvador.
Surpreendido
e um tanto desconfiado, o dono da casa disse:
-
Como você conseguiu uma Bíblia neste país?
-
Eu tinha que inspecionar uma obra perto da linha férrea. Um trem passou e de repente
um objeto caiu a meus pés. Era uma Bíblia.
-
Você tem essa Bíblia contigo?
-
Certamente, aqui está.
E
o cristão reconheceu sua Bíblia!
Atualmente,
devido à liberdade de culto, uma congregação de cristãos se estabeleceu no
povoado do novo convertido.
Blog
Páginas Ilustradas
Certa
ocasião uma jovem viúva olhava pela janela de sua casa. Ela residia próxima a
uma importante praça da cidade de Dublin. A sala estava elegantemente
mobiliada, tudo respirava conforto e até opulência, porém aquela mulher parecia
ser infeliz.
A
senhora Blake era uma católica romana fervorosa, que praticava o seu credo
conscientemente, mas, nos últimos tempos sentia-se pesarosa de espírito por ter
praticado muitas coisas hediondas na vida. As práticas religiosas, penitências,
orações, nada lhe traziam qualquer satisfação. Não podia livrar-se do pesado
fardo.
Ela
havia contado sua mágoa ao seu confessor. Seguindo as suas ordens,
encarregara-se de praticar várias obras de caridade; porém, embora parecendo
ser interessante, a sensação pecaminosa pesava mais e mais em sua alma. O
confessor era um padre muito jovem, agradável e atraente. Ele deu-lhe plena
absolvição dos pecados, todavia não trouxe nenhuma consolação.
Um
dia, estando ela meditando, bateram à porta. Antes que tivesse tempo de
conciliar os pensamentos, o padre entrou na sala. “Que poderei fazer para
levantar o seu espírito e remover essa triste expressão do seu rosto?”. “O
senhor é tão amável e tem feito tudo o que está ao seu alcance, porém o peso de
que lhe falei continua oprimindo a minha alma”. “Escute”, disse ele, “já
resolvi o que deves fazer. Há um homem que vem a Rotunda amanhã e que é capaz
de lhe fazer sorrir e torná-la feliz. Vá ouvi-lo”. “Senhor padre!...” “Não!
Nenhuma palavra! Não admito desculpa. Ordeno-lhe que vá; tem mesmo que ir”.
O
padre explicou que um famoso ator cômico, bem conhecido naquela época, ia
apresentar-se a um público elegante e que, em sua opinião, isso seria a melhor
coisa para ela. Não valia a pena protestar. Ela não poderia desobedecer ao seu
conselheiro espiritual. Ele já estava lhe trazendo uma entrada gratuita para o
espetáculo. E assim, na tarde do outro dia, a senhora Blake dirigiu-se ao local
indicado, onde grandes cartazes anunciavam o espetáculo. Ela tinha que ir;
fora-lhe ordenado que fosse.
A
Rotunda, como todos os cidadãos de Dublin sabem, tem sob o seu telhado mais de
um salão público. Ali há um grande coliseu, o salão das colunas e mais uma ou
duas salas. Além disso, também há diferentes entradas. O que aconteceu foi que
a senhora Blake se enganou na entrada para o espetáculo. Em vez de seguir a
multidão que adentrava para um determinado recinto, ela notou uma pequena fila
de pessoas dirigindo para um outro lugar. Seguiu-a e encontrou-se num dos
salões menores, e ali esperou.
Estranhou
que ninguém lhe pedisse a entrada. Pensou que mais tarde poderia retificar esse
fato. Não teve muito tempo que pensar, pois logo levantou-se um cavalheiro que
apareceu anunciando um hino e de repente ela lembrou-se que havia cometido um
lamentável erro, entrando pela porta errada. Na verdade, o que se realizava ali
era um culto protestante. Por ser muito tímida e sensível, sair daquele lugar,
à vista de toda aquela gente, se tornou numa impossibilidade. Que fazer? Resolveu
retirar-se no fim do hino, sem que chamasse a atenção das pessoas.
Foi
o que ela tentou fazer. Em sua preocupação de sair o mais depressa possível,
seu guarda-chuva cai ruidosamente de tal forma que muitas pessoas se viraram
para trás para ver o que tinha acontecido. Aterrorizada com o incidente,
deixou-se cair numa cadeira e quase desejou sumir pelo chão adentro. Seguiu-se
um profundo silêncio e então uma voz, a do cavalheiro, elevou-se em oração. Ela
não pôde deixar de escutar, pois nunca até aquele dia ouvira coisa semelhante.
Era tão diferente das orações que havia em seus livros de devoção. Aquele
homem, tão reverente, parecia muito feliz enquanto orava. Tudo aquilo a
impressionou muito.
A
oração terminou e o orador anunciou a leitura de uma passagem da Escritura
sobre “o perdão dos pecados”. De todos os assuntos do mundo, era justamente
aquele que ela mais desejava ouvir. Viesse o que viesse agora, não se importou
no que o seu confessor iria dizer. Podia ele fazer o que quisesse, ela haveria
de ouvir aquilo. Dos primeiros dezoito versículos de Hebreus, dez foram lidos.
O orador, de uma maneira simples, expôs o ensino, até que tudo ficou claro como
água cristalina. O único sacrifício, oferecido uma vez, o perdão livre e pleno
concedido àqueles que o pedirem em nome de Jesus – tudo ilustrado com várias
outras passagens do Novo Testamento formou o assunto daquela pregação. E tal
como o solo ressequido embebe as chuvas de verão, assim aquela pobre alma recebeu
a verdade maravilhosa! Nunca, até então, havia escutado semelhante mensagem! O
orador terminou e após outra oração a reunião foi concluída.
A
senhora Blake sentiu que essa era uma oportunidade única em sua vida.
Enchendo-se de coragem dirigiu-se à extremidade do púlpito e perguntou ao pregador
de quem eram as palavras lidas. Surpreendido com tal pergunta, ele desceu e foi
logo abordado com muitas inquirições que se ofereceu para escrever algumas
referências bíblicas, a fim de que ela pudesse estudá-las em casa. Quando soube
que aquela senhora não possuía Bíblia, interessou-se sobremaneira por aquele
caso. “Eu vou emprestar-lhe a minha Bíblia”, disse ele. “Queira ler as
passagens sublinhadas nas páginas que dobrei. Agradeceria muito se me
devolvesse o Livro daqui a alguns dias. Ele é a coisa mais preciosa que
possuo”.
A
senhora Blake agradeceu-lhe muito e foi depressa para casa, cheia de alegria em
seu coração, com uma nova luz em seus olhos. Como se sentia diferente! Não era
mais aquela criatura que há algumas horas antes dera na direção da Rotunda!
Nos
dias seguintes ela se esqueceu de tudo, suas tristezas, seu fardo. Menos do seu
tesouro. Leu e releu as passagens indicadas e também muitas outras. A luz
brilhou no seu entendimento. O peso de espírito rolou para um túmulo aberto. A
paz de Deus encheu seu coração. Afinal chegou o momento de devolver a Bíblia.
Mais uma vez estava ela entregue ao seu novo estudo e de tal maneira absorvida
nos pensamentos que não percebeu o toque da campainha. Alguém entrou na sala
subitamente! Era o confessor! Ele estava ali, diante dela, lhe observando! Ele
reparou logo em duas coisas: o seu gesto de embaraço e ao mesmo tempo uma
serena placidez no seu olhar, como ele nunca tinha visto. “O que aconteceu?”,
perguntou ele. “Eu nunca soube se aquele espetáculo lhe agradou ou não, e, como
não a vi no domingo passado, pensei que estava doente”.
Tomada
de surpresa pelo inesperado acontecimento, a senhora Blake perdeu o seu
autodomínio. Era sua intenção manter esse assunto em segredo, pelos menos
durante algum tempo. Mas agora não se conteve, e com a simplicidade de uma
criança contou a história toda: o engano do salão, a tentativa de evadir-se, as
palavras ouvidas, o Livro emprestado, e no fim de tudo a alegria e a paz que
enchia o seu coração.
Ela
falava com os olhos postos no chão; porém ao levantá-los, sentiu o espírito
gelar-lhe de terror ao ver o olhar do homem que estava à sua frente. Era cheio
de raiva. Nunca até então ela havia visto semelhante fúria expressa num
semblante. “Dê-me esse livro!”, disse ele rispidamente. “Ele não me pertence!”,
exclamou ela tentando em vão detê-lo. “Dê-me!”, foi a resposta; “senão perderá
eternamente a sua alma. Esse herege por pouco a lança no inferno. E nunca mais,
nem ele nem a senhora, hão de ler este livro”. Agarrando a Bíblia enquanto
falava, meteu-a violentamente no bolso, lançando um olhar terrível para a
mulher e saiu apressadamente da sala.
Ela
sentou-se paralisada. Ouviu a porta fechar-se e lhe pareceu que alguma coisa no
seu coração também se fechava, deixando-a aterrorizada. Aquele olhar terrível a
perseguia por onde andava. Somente os que nasceram e foram criados na igreja
romana conhecem o horror indescritível que a concepção do poder dos sacerdotes
pode inspirar. Mas, logo em seguida, ela pôs-se a pensar também no orador que
tinha lhe emprestado a Bíblia. O seu endereço estava lá escrito, mas era
impossível lembrar-se dele e não sabia para onde escrever. Isto era muito
triste! Os dias foram passando lentamente, e o seu visitante, outrora sempre
bem-vindo e atualmente tão temido, não voltara mais. Ia renascendo a coragem e
por fim passados uns quinze dias ou mais, ela resolveu aventurar-se para fazer
uma visita ao padre. Era necessário fazer um enorme esforço para reaver o Livro
e restituí-lo ao seu legítimo dono.
O
padre, por nome João, vivia a certa distância e a casa dele ficava junto a um
convento no qual ele era professor. A senhora Blake dirigiu-se para lá e bateu
à porta. Uma freira a atendeu. A freira ficou visivelmente sobressaltada ao ver
a senhora Blake. Ao ouvi-la perguntar pelo padre os seus olhos chamejaram por
um momento. Imediatamente seu rosto ficou rígido e o seu gesto frio. Disse:
“Sim, o senhor padre João está em casa. Ele está no quarto. Não quer entrar e
vê-lo?”.
A
freira a empurrou até o quarto e assim que a senhora Blake entrou, ela
sobressaltou-se! O corpo inerte do padre João estava num caixão! Morto!
Antes
que ela voltasse a si do choque, a freira sussurrou nos ouvidos estas palavras:
“Ele morreu amaldiçoando-a. A senhora deu-lhe uma Bíblia e ele encarregou-me de
lhe dizer que a amaldiçoava; sim, amaldiçoava-a no seu último alento. Agora vá
embora!” Antes que ela tivesse tempo de se aperceber do que tinha sucedido,
encontrou-se na rua, com a porta fechada atrás de si.
Várias
semanas transcorreram. O perfume da primavera passou sobre a terra, despertando
folhas e flores à vida e à beleza. Uma tarde estava a senhora Blake ponderando
nos acontecimentos dos últimos meses. Alegrou-se mais uma vez pela alegria de
estar perdoada. Ela havia comprado uma Bíblia para as suas leituras diárias. Os
velhos erros em que havia sido educada tinha-os renegado, um por um. Mas havia
em seu coração um certo desgosto que não podia apagar. Como era triste, muito
triste, a breve enfermidade do padre e a sua morte repentina! O seu último
olhar! As suas últimas palavras! Aquela terrível mensagem!
Por
que havia ela de ter sido tão abençoada, levada ao abrigo da paz, cheia de
alegria celestial, e ele, sim, porque não teria as mesmas palavras bíblicas
produzido igual mensagem a ele? Por que será, pensou ela, que um Deus tão bom,
cheio de amor, permitiu isto? Naquele momento a criada fez entrar na sala uma
senhora. Aquela senhora estava coberta com um véu espesso. Ela estava
irresoluta. Antes que a senhora Blake pudesse falar, a mulher disse: “A senhora
não me conhece com esta roupa, mas vai ver daqui a pouco quem sou eu”, disse
ela levantando o véu e mostrando o rosto da freira que lhe entregara a mensagem
de maldição. A senhora Blake recuou um passo, perguntando a si mesma o que viria
ainda a acontecer, mas a sua visitante acalmou os seus temores, e prosseguiu:
“Tenho duas coisas a dizer-lhe e vou ser muito breve, pois estou com pressa. Em
primeiro lugar peço-lhe que me perdoe a horrível mentira que lhe disse naquele
dia. Eu já pedi perdão a Deus. O padre João morreu abençoando-a de todo o seu
coração.
No
dia anterior ao da sua morte, ele encarregou-me de lhe dizer que ele mesmo
também tinha encontrado o perdão por meio daquele Livro e que, através da
Eternidade, ele a abençoaria por ter a senhora levado a ele o conhecimento do
Salvador. E agora a senhora perdoa-me, sim?” “Pois não! E do fundo do meu
coração”, retorquiu a senhora Blake espantada. “Mas porque a senhora disse
aquilo?”. “Porque eu a odiava. Eu amava o meu confessor e odiei a senhora por
ter-lhe mandado para o inferno, segundo eu cria. Agora ouça: eu senti enorme
desejo de ler aquilo que o padre João tinha lido. Depois do funeral não pude
resistir a curiosidade de examinar o Livro. Fiquei fascinada e li mais e mais,
até que eu também encontrei perdão e paz no meu Salvador. Há várias semanas
estudo a Bíblia e agora ela está aqui. Por tudo isto, esta tarde fugi do
convento e vou partir para a Inglaterra esta noite, mas senti que devia vir aqui
restituir a Bíblia e dizer-lhe que eu também durante toda a minha vida a
bendirei por me ter ensinado, através deste Livro, a maneira de encontrar o
perdão dos meus pecados. Adeus! Deus a abençoe! Vamos nos encontrar no Céu!”
Uma
breve despedida e a mulher saiu para fora da casa, desaparecendo. Afinal de
contas, seria tudo um sonho? Agora uma pequena Bíblia achava-se sobre a mesa,
diante da senhora Blake. Não, não era um sonho, mas sim, uma gloriosa
realidade. Aquele Livro pequeno, sem ter uma voz viva para expor os seus
ensinos, naqueles dois casos tirou três almas preciosas das trevas e
transportou-as para a Luz.
Há
de se imaginar como ficou o dono da Bíblia ao ser-lhe restituída, com esta
maravilhosa história! Contudo, o que disse Aquele que enviou a Palavra a
desempenhar a sua missão?: “Assim será a minha palavra que sair da minha boca;
ela não tornará para mim vazia, antes fará o que me apraz e prosperará naquilo
para que a enviei”, Is 55.11.
J.
H. Townsend - A Seara (CPAD)
Uma
certa princesa, no dia do seu aniversário, ganhou de seu noivo um pacote em
forma de uma bola. Ela abriu-o e assustou-se. Era um enorme projétil de canhão!
Desapontada e zangada atirou a bala preta num canto do quarto. Nessa altura,
mediante o impacto, rompe-se a camada externa e aparece um volume arredondado
todo de prata. Sem hesitar ela o ajunta e nisto o envoltório rompe-se e se
desprende. Surpreendida, depara-se com um envelope de ouro. Sem demorar-se ela
o abre e eis uma outra surpresa: sobre um veludo preto, um anel reluzente
cravejado de diamantes, de grande valor. Em anexo seguia uma breve dedicatória:
Por amor a você!
Muitos
pensam assim: a Bíblia não lhes agrada. Um livro de capa preta, com letras
miúdas e dizeres incompreensíveis. Todavia, quem nele penetrar, descobrirá
belezas de eterno valor e achará, por fim, a maior mensagem da graça divina:
que Deus o ama.
Blog
Páginas Ilustradas
Um
dos aspectos mais gratificantes em liderar um centro de treinamento no sertão é
a beleza da obra da cruz externada em vidas que conhecemos na caminhada. Um
destes personagens verídicos é o irmão Luiz. Ele era violento. Um violento “calmo”,
de fala mansa, homem de palavra e que não levava desaforo para casa. Cismado,
não gostava de brincadeira. Para ele as coisas se resolviam logo na bala.
Este
estilo de ser não é incomum no sertão nordestino. Homens que valorizam a honra,
e respeitam mais o revólver que a Bíblia. Era assim que pensava e agia o seu
Luiz, morador de Ibiara, na Paraíba. Não era difícil ameaçar alguém de morte e
ser ameaçado, principalmente em sua mocidade. Com este estilo de vida, ele adquiriu
muitos inimigos e, alguns, de morte.
Em
determinado dia foi pego numa emboscada, levou muitos tiros. Não morreu.
Segundo ele, porque era escolhido de Jesus. Depois que seu Luiz se recuperou
dos ferimentos, passou a refletir mais sobre a vida, e se valia à pena viver.
Foi quando, num belo dia, um crente se aproximou dele e dos demais cabras
valentes que estavam reunidos embaixo de um juazeiro e informou acerca de uma
reunião na casa de seu Zé Nicolau, no sítio Olho d’Água. Seu Luiz ficou
intrigado com a ousadia e segurança daquele crente. Afinal de contas ele e seus
companheiros eram famosos pela ignorância e violência. Sem saber exatamente por
que, ele disse que ia. E foi. E gostou do que ouviu, passando a frequentar a
igreja dos crentes; contudo, só ia armado. Ele não confiava em ninguém, só em
seu revólver.
Um
dia, na igreja dos crentes, ele se sentiu mal por estar de revólver na cintura.
Meditou dentro de si e chegou à conclusão que não era certo estar armado dentro
da casa de Deus. Foi para casa, chamou um compadre dele e propôs a venda da
arma. O amigo sugeriu uma troca por um terreno, um lote de casa. Seu Luiz
concordou e fechou negócio. Pouco tempo depois ele se converteu de verdade,
aceitando a Jesus como Salvador e Senhor. O irmão Luiz hoje é um homem manso,
ainda corajoso, mas, só para pregar o Evangelho. Um evangelista de mão cheia
por sinal. É aluno do Seminário Sertanejo da Missão Juvep em Itaporanga e
termina neste ano o básico em teologia.
A
filha do irmão Luiz se casou há algum tempo e ela disse uma frase que ele não
esquece: “Pai, que bom que o Senhor trocou o revólver pelo terreno, eu e meu
marido temos um lugar para construir a nossa casa. Muito obrigado, meu pai”. O
Evangelho quando chega de verdade transforma vidas.
Pedro
Luis da Silva / Blog Páginas Ilustradas
Quem
sobe o grande Rio Amazonas, a última cidade que encontra no Pará chama-se
Juruti. É povoado modesto, que vai florescendo heroicamente, no meio das
adversidades próprias da região.
O "Luz
na Amazônia", barco que a Sociedade Bíblica do Brasil mantém com invulgar
altruísmo, já alcançou, algumas vezes, em esforços de colportagem, a cidade de
Juruti. Ali a preciosa semeadura foi realizada, para a glória de Deus.
Certa
vez o barco estava atracado perto daquela cidade, quando uma adolescente
desconhecida procurou os obreiros que ali atuavam. Aquela jovem não era crente,
mas desejava, ansiosamente, possuir uma Bíblia. Ela era muito pobre. Órfã,
vivia com parentes, que a abrigavam. E sua grande satisfação era ouvir, às
escondidas, os hinos que os crentes cantavam, e os quais não podia esquecer.
Sabedora, agora, de que o barco bíblico estava na cidade ribeirinha, a jovem
resolveu tornar real seu grande e antigo sonho. Lembra-se de um anel de ouro, joia
que lhe era preciosíssima, pois era a única lembrança deixada por seus pais. E
arquitetou um plano: venderia seu único tesouro, e compraria uma Bíblia.
E,
sem perder tempo, a adolescente percorre a vizinhança oferecendo o anel de
ouro, sua herança, sua fortuna. Consegue quem lhe dê Cr$ 2,00 pela joia, que
valeria tanto, tanto mais... Mas não havia tempo a perder... O barco ia zarpar
no dia seguinte...
Agora,
de posse dos Cr$ 2,00, ela bate às portas do "Luz na Amazônia".
Consegue a Bíblia sonhada. Recebe o livro com olhos cheios de emoção, com a
alma em incontida alegria. Aperta a Palavra de Deus de encontro ao coração.
Depois beija o volume. E volta para sua casa. Não era mais dona do anel de
ouro, única herança que seus pais lhe legaram, mas agora, ó alegria!, a Bíblia
era sua! Uma era riqueza da terra: passaria. A outra era riqueza divina:
permaneceria para sempre. Jamais lhe seria arrebatada...
Evocando
a figura humilde e frágil da pequenina de Juruti, ressaltamos seu grande amor
pela Palavra de Deus. Seu testemunho é lição que precisa ser divulgada e
encarecida, com seriedade e homenagem, hoje.
Porque
muitos esqueceram o verdadeiro sentido das Escrituras, e permanecem em trevas.
Porque muitos perderam o amor pela Palavra de Deus, e não a buscam. Porque
muitos não estão considerando, como deveriam, a revelação divina, e não seguem
seus ensinos, e não ouvem a voz de Deus.
Para
a jovem pobrezinha de Juruti, para milhares e milhões, hoje, no Brasil e no
mundo, tempos novos, de valores novos, são chegados. Sim. E o tempo referido
pelo profeta, de fome e de sede. Mas não fome de pão, nem sede de água
materialmente concebidos. Mas fome e sede de ouvir a Palavra de Deus!
Ivan
Espíndola de Ávila - Revista A Seara, Nº 102 – Setembro de 1972
"Porque
o Senhor dá a sabedoria; da sua boca vem a inteligência e o entendimento"
(Pv 2.6).
É
um milagre! A Bíblia tem sido, no decorrer dos anos, o livro mais vendido do
mundo. Nenhum outro livro alcança a profundidade de sua sabedoria, nem a beleza
de sua poesia, nem a veracidade de sua história e de sua profecia. Os críticos
que viram nela fraudes, ficção e promessas não cumpridas acabaram descobrindo
que os equívocos estavam neles, e não na Bíblia. Eruditos notáveis e respeitáveis
têm demonstrado que as aparentes contradições foram causadas por traduções
incorretas e não por erros divinos. É o homem, e não a Bíblia, que precisa ser
corrigido.
Um
de nossos colportores-evangelistas na Índia bateu à porta da casa de um médico.
"Como posso encontrar paz?", perguntou-lhe o médico. O colportor
falou-lhe sobre a esperança do cristão, e deixou-lhe uma Bíblia. Ao voltar,
alguns meses mais tarde, recebeu cordial acolhida. A Bíblia estava sobre a
mesa, aberta. Apontando para ela, disse o médico: "No ano passado, quando
o senhor bateu à minha porta, eu não era cristão. Agora sou seguidor de Jesus.
Esse livro maravilhoso operou a mudança em minha vida. Estudo-o todos os dias e
procuro levar à minha família a alegria e felicidade que encontrei em suas
páginas".
Sim,
meu amigo, a divina Bíblia, lida atenta e devotadamente, levará gozo e alegria
ao seu coração.
Billy
Graham
Você
deve ter cuidado ao citar a Bíblia indiscriminadamente. Lembro-me da
história de dois advogados durante um julgamento. Um deles pensou que
causaria uma ótima impressão no júri citando a Bíblia. Então ele disse
sobre o cliente de seu oponente: "Temos, naquela que é a mais alta
autoridade, o que já foi dito: ‘Pele por pele, e tudo quanto o homem tem dará pela
sua vida’." Mas o outro advogado conhecia melhor a Bíblia. Ele disse:
"Estou muito impressionado com o fato de que meu ilustre colega aqui
considere como a autoridade máxima quem disse: 'Tudo quanto o homem tem, ele
dará pela sua vida.' Você descobrirá que esse ditado vem do Livro de Jó, e
quem o pronuncia é o diabo. E é a quem ele considera a mais alta autoridade,
senhores jurados!"
Ray
Stedman / Sermon Ilustrations
O
famoso professor de Bíblia E. Schuyler English contou certa vez sobre Michael
Billester, um distribuidor da Bíblias que visitou um pequeno povoado na Polônia
pouco antes da Segunda Guerra Mundial. Billester deu uma Bíblia a um
morador, que foi convertido pela leitura. O novo crente então passou o
Livro para outras pessoas. O ciclo de conversões e compartilhamento
continuou até que 200 pessoas se tornaram crentes através daquela
Bíblia. Quando Billester retornou em 1940, esse grupo de cristãos se
reuniu para um culto no qual ele deveria pregar a Palavra. Ele normalmente
pedia testemunhos, mas desta vez sugeriu que vários na plateia recitassem
versículos das Escrituras. Um homem se levantou e disse: "Talvez
tenhamos entendido mal. Você quis dizer versículos ou
capítulos?" Esses aldeões não memorizaram apenas alguns versículos
selecionados da Bíblia, mas capítulos e livros inteiros. Treze pessoas
conheciam Mateus, Lucas e metade do Gênesis. Outra pessoa se
comprometera a memorizar os Salmos. Aquela cópia única da Bíblia dada por
Billester havia feito seu trabalho. Vidas transformadas testemunharam o
poder da Palavra.
E.
Schuyler English / Sermon Ilustration
A BÍBLIA EM
JULGAMENTO
Ocorreu
nos Estados Unidos, em 1940, um caso que talvez seja único na história. A
Bíblia Sagrada foi levada a um julgamento legal, submetida a um processo, e,
como não podia ser de outra maneira, venceu em toda a linha. O caso foi assim:
Existe
nos Estados Unidos uma secretaria de Pesquisas Científicas, constituída de
evangélicos. O presidente, naquele tempo, era o reverendo Harry Rimmer,
bacharel em ciências, doutor em teologia e pastor em exercício. Essa associação
anunciou, durante quinze anos, que daria um prêmio de cem dólares a quem
provasse haver ao menos um erro, cientificamente comprovado, na Bíblia Sagrada.
Depois a entidade resolveu aumentar o prémio para mil dólares e continuou o
desafio.
Em
outubro de 1939, um velho inimigo da Bíblia, aproveitou-se do anúncio feito
pela sociedade num grande jornal e exigiu legalmente o prêmio. Era o senhor
William Floyd, editor de um jornal que, apoiado por muitos incrédulos, acionou
a Sociedade na pessoa de seu presidente, reverendo Rimmer. A princípio
apresentou ele "51 erros científicos" na Bíblia. As coisas correram os
trâmites legais e o acusador resolveu reduzir o caso para cinco pontos que ele
considerava erros no texto bíblico.
Estes
cinco pontos entraram em juízo. O advogado do opositor chamava-se Wheles e o da
defesa, era o causídico evangélico doutor James Bennet. Foram admitidos, para
ambas as partes, testemunhas constituídas de eruditos e sábios que foram
ouvidos nas ocasiões oportunas. O juiz nomeou, de acordo com as partes, uma
comissão competente para decidir cada ponto, após discussões, réplicas e
tréplicas. Ele, o juiz, depois de tudo, decidiria se ficaria provado ou não um
erro ao menos na Bíblia. Em caso afirmativo o reverendo Rimmer seria obrigado a
pagar o prêmio de mil dólares; no caso negativo, o acusador seria sentenciado a
pagar as custas do processo.
O
julgamento revolucionou toda a América do Norte. Os jornais, revistas e rádios
se movimentaram comentando o assunto. Entre outubro de 1939 e fevereiro de
1940, nunca houve tão grande propaganda da Bíblia e de forma gratuita!
Formou-se um grande volume de documentos com provas, pareceres, gráficos e
textos em hebraico e grego, como nunca houve naquela Corte de Nova Iorque.
As
discussões foram acaloradas, com auditórios enormes e uma curiosidade imensa.
Cada acusação era examinada a fundo. Cada detalhe dos pretensos erros
apresentados pelo senhor Floyd foi pesado, medido e contado. Ocasiões houve em
que os acusadores e suas testemunhas caíam em contradições ou revelavam
ignorância da Bíblia e produziam situações ridículas que despertavam gostosas
gargalhadas dos assistentes e do juiz.
Finalmente,
depois de tudo bem examinado, foi dada a sentença legal, a 16 de fevereiro de
1940. Declarava a sentença que o acusador, senhor William Floyd, não conseguira
provar um só erro, cientificamente evidenciado, nas páginas do livro intitulado
"Bíblia Sagrada", e, assim, ficava condenado a pagar as custas do
processo.
A
notícia do acontecimento foi publicada na revista" "Sunday School
Times", de Filadelfia, EUA, de junho e julho de 1940. Também foi contado
num livro de 88 páginas, sob o título "That Lawsuit against the
Bible" (Aquele processo legal contra a Bíblia), de autoria de Harry Rimmer.
OBS.:
Em 1861, a Academia Francesa de Ciências publicou uma lista de cinquenta e um
fatos científicos contradizendo alguma declaração da Bíblia. Setenta anos
depois, nenhum cientista defendia mais um só daqueles supostos fatos, enquanto
que a Bíblia continua a mesma. As opiniões dos cientistas vão mudando, mas
quando um fato é demonstrado pela ciência, está de acordo com as Escrituras.
Harry
Rimmer - A Ciência Moderna e as Escrituras Sagradas
Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa
Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou
na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em
casa, no escritório…?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos
amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem
ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal.
Ela "pega" em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito, porque
Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da
bateria é para toda a vida.
"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar,
invocai-o enquanto está perto"! (Is 55:6)
Programa de Incentivo à Leitura da Bíblia
Eu,
a Bíblia, estou em suas mãos. Quero ser uma bênção para você. Então atente para
as verdades que lhe digo e para os conselhos que lhe dou ao pórtico de qualquer
leitura de minhas páginas:
1.
Sou o Livro dos Livros. Nenhuma criação ou obra humana se sobrepõe a mim,
porque sou a Palavra Inspirada do Senhor (II Tm 3:16);
2.
Não sou livro de ciências, embora a elas faça algumas referências: sou o Livro
do Coração de Deus para o seu coração carente de alimento espiritual. (Sl
42:1-2);
3.
Apresento cenas, painéis, histórias, provérbios, poesias, lutas de reis, fatos
sociais vulgares, intrigas palacianas, atitudes nobres, procedimentos vis,
fracassos e vitórias de grandes personalidades, santos e ímpios, e faço-o com
inteira imparcialidade. Sou a Verdade (Jo 17:17);
4.
Entro em aposentos de reis e príncipes, em casebres paupérrimos, em escritórios
de sábios e de inteligências menos aquinhoadas, para lhes anunciar o maior
amor, o amor de Deus em Cristo Jesus. Sou o Livro mais popular do mundo (Is
11:9);
5.
Vivo na mente e no coração de milhões de criaturas. Se eu desaparecesse da face
da Terra agora, grande parte do que tenho e sou seria reconstituída por
leitores meus e cristãos piedosos que não se envergonham de mim (Rm 1:16);
6.
Desejo ser pão para a sua fome da verdade (Jo 6), água para a sua sede de vera
Justiça (At 17:3), bálsamo para as suas angústias e sofrimentos morais (Mt
11:28), bússola para todas as suas peregrinações neste mundo (Sl 119:19);
7.
Por mim aprenderá que há um Deus só, um Mediador entre o Pai e você (I Tm 2:5),
um Mestre e Senhor (João 13:13) - JESUS. Esperança nossa (I Pe 1:3), Amigo sem
par (Jo 13:1);
8.
Moisés teve de tirar as sandálias dos pés para pisar a terra santa (Ex 3:5).
Descalce as sandálias da vaidade humana, porque vai meditar na Catedral do
Espírito. Em mim Fala o Senhor (1:2);
9.
Não me manuseie com altivez acadêmica, mas com humildade, com o santo propósito
de ouvir a mensagem de Cristo, a luz do Mundo (Jo 8:12). Diga como o jovem
Samuel: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve". (I Sm 3:5,10);
10.
Com oração e sossego, com amor e fé, com singeleza de coração, aproxime-se de
mim e o Deus da verdadeira Paz será com você eternamente (Fp 4:9).
Autor
desconhecido / Programa de Incentivo à Leitura da Bíblia
Eu
sou a Bíblia.
Eu
sou a Biblioteca maravilhosa de Deus.
Eu
torno conhecido de todos Aquele que é a Verdade.
Para
o cansado peregrino, Eu sou um forte cajado.
Para
aquele que está em trevas, Eu sou uma gloriosa luz.
Para
aquele que está abatido pelo peso dos fardos, Eu sou o descanso.
Para
o extraviado, Eu sou um Guia seguro.
Para
os que se acham feridos pelo pecado, Eu sou um bálsamo.
Para
os desanimados, Eu transmito uma alegre mensagem de esperança.
Para
os náufragos das tempestades da vida, Eu sou âncora firme e segura.
Para
os que sofrem na solidão, Eu sou a mão fresca e macia que repousa sobre a
fronte febril.
Ó
FILHO DO HOMEM, PARA MELHOR DEFENDER-ME, APENAS USE-ME.
D. P. Silva: Mil Ilustrações
A BÍBLIA
ESTÁ CHEIA DE ERROS...
A
Bíblia está CHEIA de erros:
-
O primeiro erro foi quando Eva duvidou da Palavra de Deus;
-
O segundo erro aconteceu quando seu esposo fez o mesmo;
-
E assim erros e mais erros ainda estão sendo cometidos... porque as pessoas insistem
em duvidar da Palavra de Deus.
A
Bíblia está CHEIA de contradições:
-
Ela contradiz o orgulho e o preconceito;
-
Ela contradiz a lascívia e a desobediência;
-
Ela contradiz o seu pecado e o meu.
A
Bíblia está CHEIA de falhas:
-
Porque Ela é o relato de pessoas que falharam muitas vezes;
-
Assim foi com a falha de Adão; com a falha de Caim; e a de Moisés; bem como a
falha de Davi e a de muitos outros que também falharam.
-
Mas Ela é também o relato do amor infalível de Deus.
Autor
desconhecido
A
Bíblia é:
A –
Âncora da alma
B
– Bússola do navegante
C
– Capacete da Salvação
D
– Diretriz para o viver cristão
E
– Espada do Espírito
F
– Flecha do Valente
G
– Guardiã do viajor
H
– Horizonte sem par
I
– Invencível Palavra de Deus
J
– Joia dada por Deus
L
– Lenitivo para o coração aflito
M
– Manancial de riquezas
N
– Nutrição do salvo
O
– Oásis de amor
P
– Provisão para a alma sedenta
Q
– Quinhão de delícias
R
– Rio de águas vivas
S
– Saúde para o espírito abatido
T
– Tesouro incomparável
U
– Unção para o pregador
V
– Vereda certa para o justo
X
– Xilógrafo que imprime nosso caráter
Z
– Zelo de cada cristão
Pr. Natanael Santos
A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, aos que creem no seu nome... João 1:12
Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto do céu
nos abençoou com toda a bênção espiritual em Cristo, e nos escolheu nele
antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus
olhos. Efésios 1:3,4
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores... 1 Timóteo 1:15
...Deus amou o mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna. João 3:16
E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um
segundo a sua obra. Apocalipse 22:12
Fala, Senhor, porque o teu servo ouve. Então Samuel foi e se deitou no
seu lugar. 1 Samuel 3:9
Gloriai-vos no seu santo nome; alegre-se o coração daqueles que buscam
ao Senhor. Salmo 105:3
...Hoje veio a salvação a esta casa... Lucas
19:9
...indo nós à oração... Atos 16:16
...Jesus, respondendo, disse-lhes:
Acautelai-vos, que ninguém vos engane...
Mateus
24:4
Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo
Israel. Lucas 2:32
Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de
todas. Salmo 34:19
Não deis lugar ao diabo. Efésios 4:27
Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único
Senhor. Deuteronômio 6:4
...Pai nosso, que estás nos céus,
santificado seja o teu nome... Mateus 6:9
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e faça resplandecer o
seu rosto sobre nós... Salmo 67:1
...Reconheço por verdade que Deus não
trata as pessoas com parcialidade... Atos 10:34
Salva-me, ó Deus, pelo teu nome, e faze-me justiça pelo teu poder. Salmo
54:1
...Todas as coisas contribuem
juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados
segundo o seu propósito. Romanos 8:28
Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do
Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e
inquirir no seu templo. Salmo 27:4
...vivo, não mais eu, mas Cristo vive
em mim... Gálatas 2:20
Blog
Fé Missionária
A FÉ SUSTENTA A VERDADEIRA PROSPERIDADE
Zig
Ziglar conta que, de acordo com o número de 28 de abril de 1986 da revista
Fortune, 91% dos executivos-chefes das "500 Maiores" empresas dos EUA
aprenderam aparentemente seus valores, ética e moral nas mesmas fontes - na
Bíblia e na Igreja.
Edino
Melo
A PALAVRA DE DEUS MANTÉM O HOMEM VIVO
Anatoly
Scharansky, um dissidente soviético judeu, partiu rumo a Israel. Suas palavras
de despedida à esposa foram: "Vou te ver em breve, em Jerusalém". Mas
Anatoly foi preso. Durante longos anos nas prisões russas e campos de trabalho,
sua única posse foi uma cópia em miniatura dos Salmos. Certa vez, sua recusa em
entregar o livro custou-lhe 130 dias de confinamento solitário. Finalmente,
após 12 anos, em fevereiro de 1986, o mundo viu Scharansky receber permissão
para sair da Rússia. Mas os guardas ainda tentaram confiscar o livro de Salmos.
Anatoly recusou-se a ir embora sem as palavras que o mantiveram vivo durante a
prisão.
Edino
Melo
JOHN WESLEY E A BÍBLIA
John
Wesley dizia que a Bíblia fora concebida por uma das seguintes entidades:
homens bons ou anjos; homens maus ou demônios; ou então, por Deus. Ela não pode
ter sido concebida por homens bons nem anjos, porque não poderiam escrever um
Livro em que estivessem mentindo em cada página, ao escrever: "Assim diz o
Senhor"; sabendo que tudo fora inventado por eles. Também não pode ter
sido concebida por homens ou anjos maus, porque seriam incapazes de escrever um
Livro que ordena a prática de deveres, proíbe os pecados e condena ao castigo
eterno. "Portanto", conclui, "a Bíblia foi concebida por Deus e
inspirada aos homens".
Edino
Melo
A LIÇÃO DE DOSTOIÉVSKI
Dostoiévski
foi preso por pertencer a um grupo considerado traidor pelo czar Nicolau I e
condenado a realizar trabalhos forçados. Quando tomou o trem para a Sibéria, um
devoto entregou-lhe um Novo Testamento. o único livro permitido na prisão.
Crendo que Deus havia concedido a ele uma segunda oportunidade para atender ao
seu chamado, Dostoiévski meditou durante o seu confinamento e saiu do exílio
com inabaláveis convicções cristãs, conforme expresso em uma famosa passagem:
"Se alguém me provasse que Cristo não estava na verdade (...) então eu
preferiria permanecer com Cristo a permanecer com a verdade".
Edino
Melo
A DIFERENÇA QUE UMA PESSOA PODE FAZER
John
Wycliffe nasceu na Inglaterra, no século XIV, como filho de camponeses, mas tornou-se
um mestre famoso na Universidade de Oxford. Tornou-se conhecido como a estrela
da alva da Reforma. Identificava-se com os pobres, ensinando-lhes as Escrituras
de modo simples, além de ter iniciado a tradução da Bíblia para o inglês, para
que todos tivessem acesso à Palavra de Deus. Por pregar que a Bíblia era a
única autoridade de fé e prática, foi duramente perseguido. Em 1381, retirou-se
para escrever e traduzir a Bíblia até sua morte, em 1384. Após sua morte,
muitos saíram pela Inglaterra divulgando sua pregação entre o povo e
finalizando a tradução da Bíblia para o inglês.
Edino
Melo
O LIVRO QUE LEMOS TODOS OS DIAS
O
pastor foi jantar com uma das famílias de sua congregação. A dona da casa
estava muito alegre por ter o ministro em seu lar, e quis impressioná-lo. Ela
queria que o pregador lesse algo para a família após o jantar. Ela pediu a uma
de suas filhas: "Querida, por favor, vá e pegue o bom livro. Vá e pegue o
livro que amamos. Vá pegar o livro que lemos todos os dias". A garota
voltou com o catálogo da loja Sears.
Edino
Melo
CULTIVE UMA VIDA DE PROFUNDA MEDITAÇÃO NA
BÍBLIA
"Se
você ler depressa, vai se beneficiar um pouco. Será como a abelha que se limita
a passar sobre a superfície da flor", escreveu Madame Guyon.
"Contudo, nesse novo modo de leitura com oração, você deve se tornar como
a abelha que penetra nas profundezas da flor. Mergulhar bem fundo para
remover-lhe o néctar mais escondido".
Edino
Melo
A MOÇA E O HOMEM DE NEGÓCIOS
Uma
moça sempre tinha consigo a Bíblia em suas viagens; a leitura a ajudava a
relaxar nos voos. Certa vez, sentou-se ao lado de um homem de negócios que,
quando a viu puxar a Bíblia, deu uma risadinha maldosa, e perguntou: "Você
acredita mesmo nisso?". "É claro. É a Bíblia". "E quanto ao
homem que foi engolido pela baleia?", perguntou o homem. "Sim,
acredito". "E como você acha que ele sobreviveu todo aquele tem-po
dentro da baleia?". "Vou perguntar a ele quando chegar ao céu",
disse a moça. "E se ele não estiver no céu?", perguntou com sarcasmo.
"Neste caso, pergunte você mesmo!", disse ela.
Edino
Melo
A DINAMITE DE DEUS
Billy
Graham diz que um homem levou o seu Novo Testamento, gasto pelo uso, para que
fosse novamente encadernado com fino couro de Marrocos, onde deveria ser escrito, em letras douradas, no canto
inferior esquerdo: The New Testament (O Novo Testamento). Voltando no
dia marcado, ele recebeu o seu Novo Testamento com uma linda roupagem nova. Mas
tinha um senão: o encadernador não tivera letras minúsculas suficientes para
imprimir todas as palavras no canto do livro, e as tinha abreviado: T.N.T.
"Não
tem problema?", perguntou. "Não, está ótimo assim! Isto aqui é mesmo o
TNT, a dinamite de Deus!".
Edino
Melo
OS GRANDES TEMAS DE CADA LIVRO DA BÍBLIA
Em
Gênesis lê-se sobre o ser humano arruinado e a pré-história de Israel. É um
livro antropológico.
Êxodo
trata do livramento de Deus, redimindo – soteriologia – para preservar a nação
do Messias.
Levítico
e Números apresenta homens e mulheres louvando e servindo, é um livro de
liturgia.
Deuteronômio
– Homens e mulheres preparando-se para entrar numa terra melhor, é um livro de
escatologia.
Josué
– Temos Deus guerreando pelos seus; uma resposta à imanência da metafísica.
Juízes
– Temos a constatação que precisamos de leis para não entrarmos em anarquia –
Nele evidenciam-se os processos políticos, sociais e religiosos do caos, é um
livro de ciência política.
Rute
– Deus cuidando daqueles a quem a vida foi dura e injusta. – Resposta aos
processos aleatórios da vida.
I
e II Samuel vemos o estado teocrático ruindo pela maldade dos homens. Nele
sabe-se que a teocracia, uma vez adoecida, torna-se mais vil que todos os
outros regimes.
Reis
e Crônicas – As consequências de um sistema político corrupto. – As
consequências da ruptura política são desastrosas.
Esdras
e Neemias – Deus misericordiosamente reconstruindo das cinzas o seu povo. –
Sobre as reconstruções nacionais.
Ester
– Deus levantando pessoas-chave para cumprir propósitos históricos.
Jó
– Resposta à indagação que mais incomoda a teodiceia: Porque coisas ruins
acontecem a pessoas boas?
Salmos
– É um livro de cânticos cujo objeto de inspiração é Deus. O poema é uma das
mais vigorosas formas de exaltação de Deus.
Provérbios
– Exaltação da Sabedoria popular. – O folclore pode ser também muito
proveitoso.
Eclesiastes
– A vida só faz sentido se houver Deus. Se não houver, tudo se resume a correr
atrás do vento.
Cantares
– O amor erótico não é sujo, mas divino.
Isaías
– Mesmo em meio ao pecado, Deus se fará carne e visitará o seu povo.
Jeremias
– A indignação contra a injustiça é explicitada pelo choro do profeta.
Lamentações
– A maldade se tornou maior que a tenacidade do profeta e ele chora.
Ezequiel
– O Messias virá nascido da mulher.
Daniel
– Deus reinará e será como uma rocha a despedaçar os reinos deste mundo.
Oséias
– O pecado da humanidade é como uma mulher que se torna prostituta e vende a
honra do seu marido.
Joel
– Ainda há tempo para se arrepender, pois breve Deus derramará do seu Espírito
sobre toda a carne.
Amós
– Conclama a todos com uma frase: Prepara-te para te encontrares com o teu
Deus.
Obadias
– Uma mensagem para duas nações que nasceram de dois irmãos, Edom e Israel:
Voltem para Deus.
Jonas
– Deus é mais perdoador que juiz severo. Ele volta atrás, muda os planos e “se
arrepende” do que falou desde que seja para salvar.
Miquéias
– O Redentor nascerá, sua cidade será Belém.
Naum
– O homem maligno precisa se conscientizar que Deus vingará a maldade; mas há
um refúgio para os que se arrependem.
Habacuque
– Deus é longânimo. O profeta não entende como ele pode aturar o pecado.
Sofonias
– Deus não faz acepção de pessoas. Se Judá pecar, será julgada como todas as
nações.
Ageu
– Trabalhemos para implantar o reino de Deus mesmo em circunstâncias adversas.
Zacarias
– A homens e mulheres não há outro caminho senão voltar-se para Deus.
Malaquias
– Deus é como sol da justiça. Ele voltará a visitar seu povo trazendo salvação
sob suas asas.
Mateus
– O Messias veio como herdeiro do trono de Davi.
Marcos
– O Messias veio como servo dos excluídos, marginais e pobres.
Lucas
– O Messias é o protótipo do homem que vive sua humanidade com toda
integridade.
João
– O Messias é Deus que se fez carne e tabernaculou entre nós.
Atos
– A missão do Messias continua pelos seus discípulos que se organizam em
igreja.
Romanos
– A fé é uma aposta do justo que o leva a confiar sua justiça nos méritos de
Jesus.
I
e II Coríntios – Qualquer igreja que não fizer de Jesus sua cabeça – se
corrompe.
Gálatas
– O relacionamento do cristão com Deus não depende mais de seus pecados, mas
dele aceitar seu gesto na cruz.
Efésios
– A igreja só é verdadeiramente de Cristo, quando Ele for tudo em todos.
Filipenses
– A igreja é um espaço de solidariedade, ternura e alegria.
Colossenses
– Cristianismo não é um credo vazio, mas o lugar onde ele reina soberana e
divinamente.
I
e II Tessalonissenses – Assim como nos visitou um vez, em qualquer um desses
dias Ele voltará novamente.
I
e II Timóteo – O cristianismo se perpetuará quando reproduzirmos a vida de Deus
em outros para que eles passem a outros.
Tito
– O cristianismo depende da capacidade de seus líderes de serem exemplos.
Filemom
– Amor e perdão marcam o verdadeiro cristianismo.
Hebreus
– Todo ritualismo perdeu o sentido em Cristo. Adora-se a Deus em espírito e em
verdade.
Tiago
– A fé sem obras é morta.
I
Pedro – A Pedra de esquina rejeitada tornou-se a pedra principal da vida.
II
Pedro – Perseguição, percalços e mentiras rondam os cristãos que vencem pela
fé.
I
João – Deus é mais bem conhecido quando é percebido na frase: Deus é amor.
II
João – O amor deve vir acompanhado de verdade.
III
João – O amor é sinônimo de hospitalidade.
Judas
– O joio cresce como o trigo, mas ele será queimado no fogo.
Apocalipse
– A História tem sentido e o mal não triunfará.
Ricardo
Gondim
A BÍBLIA NOS APONTA PARA O FIM
Cada
vez que um menino ia à casa de um amiguinho, ele encontrava a avó do amigo
envolvida na leitura de sua Bíblia. Finalmente, sua curiosidade levou a melhor
sobre ele. "Por que você acha que sua avó lê tanto a Bíblia?", ele
perguntou. "Eu não tenho certeza", disse seu amigo, "mas eu acho
que é porque ela está estudando para o seu exame final".
Edino
Melo
O MILAGRE DA COMPOSIÇÃO
Vamos
supor que um homem de cada nação da terra recebesse a missão de esculpir, ao
longo de sua vida, um pequenino pedaço de mármore. Um dia, todos esses homens,
do quais nenhum sabia que os demais estavam também esculpindo um pedaço de mármore,
iriam se reunir numa pequena vila nas colinas ao sul de Jerusalém — cada qual com
seu pequeno pedaço de mármore. O homem que esculpira o que parecia ter o dedão
do pé esquerdo colocaria então seu pequeno pedaço de mármore no chão. Em seguida,
o que esculpira um pé esquerdo sem dedos ou calcanhar, viria e ajuntaria ao dedão
o seu pedaço de mármore — e os dois pedaços se ajustariam perfeitamente. Os
demais dedos seriam adicionados, cada um do tamanho a do formato certo. Então viria
o escultor do calcanhar e assim por diante, tornozelos, canelas, joelhos, coxas
— cada pedaço se ajustando tão perfeitamente ao anterior que nem as emendas
aparecessem — até que toda a estátua estivesse montada, perfeita nos mínimos
detalhes.
Como
se poderia explicar tal estátua a não ser que houvesse alguém com um projeto,
que antecipadamente tivesse dado a cada homem instruções exatas sobre o pedaço de
mármore que iria esculpir?
Assim
Deus fez com a Bíblia, cujos 66 livros, escritos em épocas e por escritores os
mais diversos, quando unida forma um todo coeso que aponta para o centro de
todas as coisas – Jesus Cristo.
Buckingham
– Força Para viver (adaptado)
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