Uma paráfrase de Natal
baseada em Coríntios 13.1-13.
Autor desconhecido
- Ainda que eu repetisse a
história do Natal e cantasse os seus hinos e não tivesse amor, seria como o
metal que soa ou o sino que tine.
- Ainda que eu recebesse
numerosos presentes de Natal e conhecesse o seu valor monetário; e ainda que
cresse na celebração da festividade do Natal em meio a dias incertos e
tenebrosos e não tivesse amor, de nada serviria.
- E ainda que eu
distribuísse presentes de Natal aos pobres e entregasse o meu corpo às
intempéries do tempo para ajudar aos necessitados e não tivesse amor, de nada me
aproveitaria.
Especialmente no Natal, o
Festival do Amor, o amor é paciente, é benigno; o amor não é invejoso, o amor
não trata com leviandade, o amor não se ensoberbece.
Embora o Natal traga
consigo as suas tentações, o amor não trata com indecência; não busca seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas
alegra-se com o amor de Deus manifesto em Cristo, o Senhor!
Este maravilhoso amor de
Deus, derramado sobre o mundo, através do Menino de Belém, faz com que possamos
tudo sofrer, tudo crer, tudo esperar, tudo suportar.
O amor jamais se acaba:
ainda que haja pinheirinhos de Natal, estes morrerão; ainda que haja enfeites
multicores, estes perecerão; ainda que haja gritos alegres de crianças, estes cessarão.
Porque estas coisas são
apenas a manifestação terrena da alegria do Natal, mas quando o Natal vier,
então o que é imperfeito será aniquilado.
Quando eu era criança,
compreendia o Natal como criança, pensava a respeito do Natal como criança, mas
quando me tornei homem, libertei-me das minhas ideias fantásticas sobre o
Natal.
Porque agora vemos apenas
de relance a beleza do Natal, mas então o veremos em toda a sua glória. Agora
eu conheço em parte o significado deste dia, mas, então, conhecerei o Natal,
assim como eu mesmo sou conhecido.
Por ora, ficam a fé, a
esperança e o amor, estas três; mas a maior é o amor.
In Perto Está o Senhor – Para
celebrar o Natal. Organização de Dorothea Wulfhorst (Ed. Sinodal).
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