1. Por que o diabético não pode doar sangue?
Diabético que não pode doar sangue é aquele que chamamos de insulino-dependente; ou seja, aquele que necessita de insulina para manter seu metabolismo de açúcar próximo da normalidade. Esses pacientes têm importantes alterações do sistema cardiovascular e, em conseqüência disto, durante ou logo após a doação de sangue, podem apresentar alguma reação que agrave seu estado de saúde.
2. Por que pessoas com peso inferior a 50kg não podem doar sangue?O volume de sangue total a ser coletado é diretamente relacionado ao peso do doador. Para os homens não pode exceder a 9ml / kg peso e, para as mulheres, a 8ml / kg peso. O anticoagulante presente na bolsa de coleta liga-se ao sangue impedindo que este coagule. O volume de anticoagulante da bolsa é padronizado para um mínimo de 400ml de sangue. Logo, uma pessoa com peso inferior a 50 kg não poderia doar o volume mínimo.
De acordo com a legislação brasileira que regulamenta as normas técnicas a serem aplicadas em todos os bancos de sangue do país, o menor só poderá doar sangue caso haja uma situação especial na qual seja imprescindível a sua doação. Nesse caso, deverá haver uma solicitação médica e autorização, por escrito, dos pais ou responsáveis.
Não. A mulher que está amamentando não pode doar sangue, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de um ano.
A reposição do plasma ocorre em 24 horas e a dos glóbulos vermelhos em 4 semanas. Entretanto, para o organismo atingir o mesmo nível de estoque de ferro que apresentava antes da doação, são necessários de 40 a 60 dias para os homens e de 50 a 90 dias para as mulheres. Esses são os intervalos mínimos entre as duas doações de sangue.
O intervalo mínimo entre uma doação de sangue e uma doação de plaquetas é de 8 semanas.
O intervalo mínimo entre 2 doações de plaquetas é de 48 horas.
Vacinas compostas de vírus ou bactérias vivos e atenuados (ex.: sarampo, poliomielite oral, febre amarela) necessitam de 3 a 4 semanas de intervalo para a doação. Já as vacinas compostas de vírus ou bactérias mortas, toxóides ou recombinantes (ex.: tétano, poliomielite salk etc) exigem um período mínimo de 48 horas para doação de sangue desde que o candidato não apresente qualquer reação decorrente da vacinação. Vacinação anti-rábica após exposição animal exige período mínimo de 01 ano para a doação de sangue.
O que é dito vacina antieritroblastose fetal (Rhogan) não se constitui propriamente em vacina mas, sim, em soro hiperimune. Vacinas possuem agentes vivos, atenuados ou mortos que, quando aplicados, levarão o organismo a produzir anticorpos contra aquele agente. Soros hiperimunes são anticorpos já prontos para a administração e que, por serem derivados de plasma humano, impedem a doação por 1 ano.
Na realidade, o termo mais correto seria "comportamento de risco"; ou seja, o comportamento do indivíduo que o deixaria mais exposto ao risco de adquirir uma determinada doença ou infecção.
Entre uma doação e outra, ou seja, entre duas punções venosas, sempre haverá troca de luvas. Quanto ao teste de anemia, o funcionário está orientado a trocar a luva quando houver alguma exposição da luva ao sangue do doador, quando houver ruptura da luva ou quando ele achar que está na hora de trocá-la. Entretanto, não há necessidade nem obrigatoriedade de troca de luva em cada teste de anemia.
É o que estabelecem a CLT e a CLF.
Sim, os testes sorológicos são realizados individualmente; ou seja, em cada amostra isoladamente.
Sim, todo o material usado para a coleta de sangue é individual, descartável, estéril e apirogênico (não causa febre). Não há nenhum risco de o doador adquirir uma doença infecciosa com a doação de sangue.
Existem três tipos principais de hepatite viral: Tipo A, Tipo B e Tipo C.
A do tipo A é de contaminação através de água e alimentos contaminados e por contato oral ou fecal. A do tipo B é de contaminação sexual ou parenteral; ou seja, agulhas e equipamentos contaminados ou transfusão sangue.
A do tipo C é de contaminação predominantemente parenteral; porém, outras formas pouco definidas podem ser envolvidas.
Os sinais mais freqüentes da hepatite são: icterícia (amarelamento dos olhos), urina escura e fezes claras. Esses sinais são mais comuns na hepatite A. Na hepatite B ocorrem em 10 a 25% dos casos e na hepatite C, em apenas cerca de 5% dos casos. Os demais sintomas da hepatite são poucos específicos e lembram um quadro de gripe forte.
A hepatite A. Em cerca de 85 % da população brasileira encontramos anticorpos contra o vírus da hepatite A, os quais são indicadores de contato prévio com esse agente.
Porque antes dos 10 anos de idade, a probabilidade de o candidato que tenha tido hepatite do tipo A é de quase 100%. Este fato já foi confirmado em vários estudos epidemiológicos. Como a hepatite A não deixa seqüelas nem partículas virais remanescentes após a cura, não há contra-indicação em doar sangue após esse tipo de hepatite.
Transfundimos uma média de 1000 unidades de hemocomponentes por dia em todos os hospitais atendidos pela Fundação Pró-Sangue. A maior parte desse consumo é realizada pelo Hospital das Clínicas.
Não. Esse tipo de medicamento não impede a doação de sangue. Os componentes em geral são à base de anfetaminas, ansiolíticos, laxantes e diuréticos.
Na Pró-Sangue, o sangue doado é processado em no máximo 6 horas após a doação.
Primeiramente, deverá haver uma solicitação do médico que está assistindo ao paciente, autorizando e solicitando a transfusão autóloga. Depois, o paciente deverá ser submetido aos mesmos procedimentos utilizados na doação regular. O médico da Fundação Pró-Sangue irá avaliar as condições clínicas do paciente, a real necessidade da autotransfusão e a freqüência das doações.
Hemofilia é definida como a ausência de uma determinada proteína plasmática essencial para a coagulação sanguínea. Há vários tipos de hemofilia. A mais comum decorre da ausência do fator VIII da coagulação e é denominada Hemofilia A.
Ainda não há um teste sensível para detecção de malária que possa ser aplicado rotineiramente em bancos de sangue. Por essa razão, excluímos temporariamente os indivíduos que estiveram em zona de malária com o objetivo de diminuir o risco de ocorrência de Malária transfusional.
Se residiu em área endêmica para malária, o candidato não poderá doar por 3 anos. Se apenas visitou, o período de recusa é de 6 meses.
Não. Não existe vacina para Malária. Pelo nome, a vacina antiamarílica é confundida com vacina para malária. Entretanto, esta garante imunidade contra a febre amarela.
Não há qualquer contra-indicação para realização de atividade sexual após a doação de sangue ou de plaquetas.
Os glóbulos vermelhos são armazenados em geladeira, à temperatura entre 2 e 6ºC.
As plaquetas são armazenadas em temperatura ambiente entre 20 e 24ºC.
O plasma é armazenado congelado à temperatura de 18ºC negativos.
Após 1 ano.
Por volta de 7% do sangue doado não poderá ser aproveitado para transfusão por apresentar um ou mais testes sorológicos reagentes. Essas bolsas são incineradas. A causa mais freqüente de descarte é devido à presença de anticorpos contra o vírus da Hepatite B.
Candidatos que tiveram convulsões após os 5 anos de idade, mesmo se curados, podem manter o foco convulsivo no cérebro para o resto de suas vidas. Em situações normais, não apresentam nenhum sintoma. Entretanto, a doação de sangue pode reativar o foco cerebral e o doador voltar a ter convulsão. O motivo da recusa é exclusivamente para preservar a saúde do doador.
Não, caso estejam controlados com a medicação.
Não, desde que o candidato esteja assintomático no dia da doação.
Devido ao volume de anticoagulante presente na bolsa, o que é padronizado para anticoagular no máximo esse volume de sangue.
Candidatos submetidos a cirurgia de grande porte devem ser recusados de 6 meses a 1 ano. Para cirurgias de pequeno e médio portes, a recusa é por 3 meses. Para extração dentária não complicada ou manipulação dentária, o prazo é de 72 horas.
Após 30 dias da cura.
Sim. Embora rara, a transmissão de sífilis por transfusão é possível.
Fonte: Fundação Pró-Sangue
Via http://belverede.blogspot.com
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