Programa de Monitoramento a Técnicos Biomédicos do Mercy Ships completa um ano bem-sucedido.
Fila para o atendimento do Mercy Ships
Um dos maiores desafios para prover acesso à saúde para os cidadãos liberianos é a disponibilidade de equipamento médico funcional. Embora gratos pelo fluxo de equipamentos doados para alavancar a infra-estrutura do sistema de saúde após conflitos na Libéria, técnicos ainda precisam saber como consertar um equipamento quando ele se quebra. Soma-se à dificuldade de conseguir as peças a ausência de manuais de serviço próximos dos equipamentos, além de a instabilidade de fornecimento de energia, que causa muito mais falhas e interrompe o funcionamento dos equipamentos, o que pode ser o maior pesadelo de um hospital.
Para tornar o assunto público e a pedido do Ministério de Saúde da Libéria, seis técnicos de hospitais liberianos completaram o primeiro Programa de Monitoramento a Técnicos Biomédicos do Mercy Ships, Navios de Misericórdia (clique aqui para a ver matéria publicada no portal sobre o trabalho desses navios). O programa ensinou trabalhadores do país escolhidos por cinco dos hospitais nacionais a instalar, manter e consertar equipamentos médicos complexos.
Desenvolvido e dirigido por Carlos Amaral, do Brasil, o programa foi realizado de março a outubro e incluiu cursos de treinamento em computadores, eletricidade, eletrônica e equipamento médico. Os fundos foram garantidos pela fundação alemã PRANA-Stiftung.
“Tem sido possível oferecer mais serviços à comunidade graças ao programa de treinamento biomédico”, disse Denise Walsh, Diretora do Hospital Redemption em Monróvia. “Depois de ensinar os funcionários a gerenciar e consertar equipamentos de laboratórios, o hospital agora oferece mais exames aos seus pacientes. Os braços do Mercy Ship alcançaram muitos liberianos!”.
Etapas de treinamento - O programa foi dividido em quatro fases: avaliação, treinamento in loco, consertos e percepção.
Primeiro, os funcionários do Mercy Ship avaliaram os hospitais da área para determinar quais instituições seriam mais bem servidas pelo programa e garantir que seriam capazes de conservar os participantes após o programa. A segunda fase foi uma série de instruções de dois meses que aconteceu a bordo do navio Africa Mercy.
A terceira fase desenvolveu um treinamento in loco no Hospital Memorial John F. Kennedy, e o Hospital ELWA, em Monróvia, e no Hospital Phebe, localizado em Bong County, no interior da Libéria. Os Mercy Ships ofereceram kits básicos de ferramentas para consertos aos participantes. Durante essa fase, os participantes aprenderam como fazer pedidos de peças sobressalentes e consertar equipamentos em seus respectivos hospitais. Amaral deu-lhes instruções interativas e orientações para consertos de doze tipos diferentes de máquinas, incluindo aparelhos de anestesia, centrífugas e máquinas de raios X, e ensinou-lhes a instalar onze máquinas diferentes, incluindo analisadores químicos, contadores de células sanguíneas e monitor eletrocardiógrafo.
A quarta parte do programa foi desenvolvida para promover a engenharia biomédica como uma escolha profissional na Libéria. Amaral organizou uma série de palestras adicionais para estudantes da Universidade da Libéria e da Faculdade Politécnica Stella Maris, a fim de sensibilizar os alunos quanto à necessidade de engenheiros biomédicos treinados naquele país. As informações foram dadas mostrando quais universidades ofereciam os programas e como se candidatar a bolsas, sendo os participantes encorajados a permanecer na Libéria para trabalhar.
Um total de 99 liberianos participaram das palestras e visitaram o navio para ver o equipamento médico de ponta que havia a bordo.
Sake Golafale, que participou da palestra, disse que agora ele consegue ver a necessidade desse tipo de profissional. “Só conheço um engenheiro biomédico na Libéria e ele já é de idade”, disse Golafale. “Essa vaga precisa ser preenchida”.
Além disso, Amaral compilou um relatório de infra-estrutura na Libéria para o Ministério da Saúde e Assistência Social, sugerindo maneiras de melhorar as condições de trabalho, manutenção, procedimentos e qualificações de pessoal nas principais instalações médicas da Libéria, depois que o Mercy Ships partir em dezembro.
Baseado no sucesso do programa inicial de Monitoramento a Técnicos Biomédicos, Amaral espera aumentar o número de participantes de um para dois por hospital nas próximas visitas portuárias.
Enquanto isso, esse programa deixa para trás um legado de esperança e cuidado contínuo na Libéria quando o navio se deslocar para Cotonou, Benin, em 2009.
Para tornar o assunto público e a pedido do Ministério de Saúde da Libéria, seis técnicos de hospitais liberianos completaram o primeiro Programa de Monitoramento a Técnicos Biomédicos do Mercy Ships, Navios de Misericórdia (clique aqui para a ver matéria publicada no portal sobre o trabalho desses navios). O programa ensinou trabalhadores do país escolhidos por cinco dos hospitais nacionais a instalar, manter e consertar equipamentos médicos complexos.
Desenvolvido e dirigido por Carlos Amaral, do Brasil, o programa foi realizado de março a outubro e incluiu cursos de treinamento em computadores, eletricidade, eletrônica e equipamento médico. Os fundos foram garantidos pela fundação alemã PRANA-Stiftung.
“Tem sido possível oferecer mais serviços à comunidade graças ao programa de treinamento biomédico”, disse Denise Walsh, Diretora do Hospital Redemption em Monróvia. “Depois de ensinar os funcionários a gerenciar e consertar equipamentos de laboratórios, o hospital agora oferece mais exames aos seus pacientes. Os braços do Mercy Ship alcançaram muitos liberianos!”.
Etapas de treinamento - O programa foi dividido em quatro fases: avaliação, treinamento in loco, consertos e percepção.
Primeiro, os funcionários do Mercy Ship avaliaram os hospitais da área para determinar quais instituições seriam mais bem servidas pelo programa e garantir que seriam capazes de conservar os participantes após o programa. A segunda fase foi uma série de instruções de dois meses que aconteceu a bordo do navio Africa Mercy.
A terceira fase desenvolveu um treinamento in loco no Hospital Memorial John F. Kennedy, e o Hospital ELWA, em Monróvia, e no Hospital Phebe, localizado em Bong County, no interior da Libéria. Os Mercy Ships ofereceram kits básicos de ferramentas para consertos aos participantes. Durante essa fase, os participantes aprenderam como fazer pedidos de peças sobressalentes e consertar equipamentos em seus respectivos hospitais. Amaral deu-lhes instruções interativas e orientações para consertos de doze tipos diferentes de máquinas, incluindo aparelhos de anestesia, centrífugas e máquinas de raios X, e ensinou-lhes a instalar onze máquinas diferentes, incluindo analisadores químicos, contadores de células sanguíneas e monitor eletrocardiógrafo.
A quarta parte do programa foi desenvolvida para promover a engenharia biomédica como uma escolha profissional na Libéria. Amaral organizou uma série de palestras adicionais para estudantes da Universidade da Libéria e da Faculdade Politécnica Stella Maris, a fim de sensibilizar os alunos quanto à necessidade de engenheiros biomédicos treinados naquele país. As informações foram dadas mostrando quais universidades ofereciam os programas e como se candidatar a bolsas, sendo os participantes encorajados a permanecer na Libéria para trabalhar.
Um total de 99 liberianos participaram das palestras e visitaram o navio para ver o equipamento médico de ponta que havia a bordo.
Sake Golafale, que participou da palestra, disse que agora ele consegue ver a necessidade desse tipo de profissional. “Só conheço um engenheiro biomédico na Libéria e ele já é de idade”, disse Golafale. “Essa vaga precisa ser preenchida”.
Além disso, Amaral compilou um relatório de infra-estrutura na Libéria para o Ministério da Saúde e Assistência Social, sugerindo maneiras de melhorar as condições de trabalho, manutenção, procedimentos e qualificações de pessoal nas principais instalações médicas da Libéria, depois que o Mercy Ships partir em dezembro.
Baseado no sucesso do programa inicial de Monitoramento a Técnicos Biomédicos, Amaral espera aumentar o número de participantes de um para dois por hospital nas próximas visitas portuárias.
Enquanto isso, esse programa deixa para trás um legado de esperança e cuidado contínuo na Libéria quando o navio se deslocar para Cotonou, Benin, em 2009.
FONTE: Portal CRISTIANISMO HOJE - http://www.cristianismohoje.com.br/
Copyright © 2008 por Christianity Today International
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