Os
meus pés brilhantes jamais correrão na grama de manhã, bem cedo;
os
meus pés foram esmagados antes de terem a chance de saudar o amanhecer.
Os
meus dedos agora jamais se esticarão para tocar a fita de vencedor;
A
minha corrida acabou antes de aprender a dar os menores passos.
O
meu crescimento jamais será registrado em uma parede;
O
meu crescimento foi interrompido quando eu ainda era muito pequeno, e não
podiam me ver.
Os
meus lábios e língua jamais provarão os bons frutos da terra;
pois
eu mesmo fui julgado como sendo um fruto de pequeno valor.
Os
meus olhos jamais examinarão o céu procurando a minha pipa que voa alto;
pois
quando ainda era cego, eles foram destruídos no escuro ventre da noite.
Jamais
ficarei sobre uma colina, com os ventos da primavera soprando meus cabelos;
os
ventos do outono do pensamento se fecharam no desespero da maternidade.
Jamais
caminharei nas praias da vida ou conhecerei as marés do tempo;
pois
estava chegando sem ser amado, e este foi o meu único crime.
Eu
não tenho nome, sou um grão de areia, um dos incontáveis mortos;
mas
a ação que me tornou um pequeno punhado de cor cinza, flutua no mar que está
tingido de vermelho.
Fay
Clayton
In Comentário Devocional da Bíblia, de Lawrence Richards (CPAD)
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